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“A liberdade envolve mais do que votar”

Neste vídeo, o cientista político José Álvaro Moisés apresenta um panorama sobre as noções de liberdade ao longo do tempo. Segundo ele, a noção contemporânea de liberdade em sistemas democráticos confere à participação um lugar central. “A liberdade envolve mais do que votar, tem uma infinidade de possibilidades. A liberdade não é apenas votar e escolher governos, mas envolve a capacidade que os indivíduos têm de reunir elementos para avaliar o que […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 27 de julho de 2015 às, 15h03.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 07h59.

Neste vídeo, o cientista político José Álvaro Moisés apresenta um panorama sobre as noções de liberdade ao longo do tempo. Segundo ele, a noção contemporânea de liberdade em sistemas democráticos confere à participação um lugar central. “A liberdade envolve mais do que votar, tem uma infinidade de possibilidades. A liberdade não é apenas votar e escolher governos, mas envolve a capacidade que os indivíduos têm de reunir elementos para avaliar o que fazem os governos e decidir se eles continuam ou voltam para casa”, diz ele, acrescentando que o conceito gera vários desdobramentos, como a importância do direito à vida, à segurança e à educação para que a participação seja, de fato, efetiva. “A participação supõe conhecimento, informação, qualificação. Não dá para pensar a educação apenas como um processo de transmissão da cultura estabelecida e de conhecimentos fundamentais para dominar a vida prática, que não envolve mecanismos de inserção em um mundo extremamente complexo como as democracias contemporâneas”, explica ele, na palestra “A liberdade dos contemporâneos e seus impedimentos no Brasil de hoje”, apresentada na Casa da Liberdade, que reuniu especialistas brasileiros na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). O cientista político, também especialista do Instituto Millenium, ainda ressalta os aspectos que subvertem a liberdade, como assassinatos, homicídios, torturas e a corrupção. “A corrupção é um mecanismo que frauda possibilidades de competição igualitária de projetos para desenvolver políticas públicas”, disse. Assista ao vídeo.

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