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“A independência da CGU depende de diversos aspectos”

A fusão da Controladoria Geral da União (CGU) com o novo ministério da Fiscalização, Transparência e Controle e sua dissociação do poder Executivo, anunciada pelo presidente interino Michel Temer, gerou preocupação quanto a capacidade de investigação da controladoria. O economista Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas, concorda que a rigor o órgão que audita deveria estar em uma instância superior aqueles que serão auditados. “Acho extremamente importante que se […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2016 às 18h34.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h39.

A fusão da Controladoria Geral da União (CGU) com o novo ministério da Fiscalização, Transparência e Controle e sua dissociação do poder Executivo, anunciada pelo presidente interino Michel Temer, gerou preocupação quanto a capacidade de investigação da controladoria. O economista Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas, concorda que a rigor o órgão que audita deveria estar em uma instância superior aqueles que serão auditados. “Acho extremamente importante que se busque o ideal, que é ter a CGU como uma espécie de agência independente”.

Por outro lado, ele lembra que o fato de estar ligada a presidência da república não impediu que nos últimos anos a CGU viesse sofrendo graves restrições no que diz respeito ao orçamento. Gil Castello Branco também destaca outros aspectos que contribuiriam para transformar a controladoria em um órgão de estado e não de governo como: a blindagem contra influências políticas, ter um bom plano de cargos, bons salários e treinamentos constantes.

Ouça!


http://www.institutomillenium.org.br/podpress_trac/web/121466/0/Entrevista-Gil-Castelo-Branco_primeirocorte.mp3

A fusão da Controladoria Geral da União (CGU) com o novo ministério da Fiscalização, Transparência e Controle e sua dissociação do poder Executivo, anunciada pelo presidente interino Michel Temer, gerou preocupação quanto a capacidade de investigação da controladoria. O economista Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas, concorda que a rigor o órgão que audita deveria estar em uma instância superior aqueles que serão auditados. “Acho extremamente importante que se busque o ideal, que é ter a CGU como uma espécie de agência independente”.

Por outro lado, ele lembra que o fato de estar ligada a presidência da república não impediu que nos últimos anos a CGU viesse sofrendo graves restrições no que diz respeito ao orçamento. Gil Castello Branco também destaca outros aspectos que contribuiriam para transformar a controladoria em um órgão de estado e não de governo como: a blindagem contra influências políticas, ter um bom plano de cargos, bons salários e treinamentos constantes.

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