A CPI não é o Brasil
Políticos não são todos iguais, e passou da hora de separarmos quem está a serviço próprio e quem está servindo o Brasil
institutomillenium
Publicado em 23 de junho de 2021 às 14h12.
Não é de hoje que a política brasileira, ou melhor, os políticos, caíram em descrédito com a população. Motivos, infelizmente, não faltam. É “ Mensalão ”, “ Sanguessuga ”, “ Lava-Jato ” e tantos outros escândalos que não vale a pena contar.
Até porque o Estado brasileiro, por si só, sem levar em conta a corrupção, já é um escândalo, custando para a sociedade aproximadamente 49% do PIB. Ou seja, quase metade de toda produção anual do país é gasta para sustentar a máquina pública. Mas ainda assim, os serviços essenciais não são de qualidade, porque 93% dos recursos federais são carimbados.
Não é à toa que, segundo a análise do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), feito com dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil está em último lugar no retorno de impostos em serviços públicos de qualidade, num ranking que analisou os 30 países com a maior carga tributária do mundo.
Leia também Gigante ao tributar, Estado brasileiro consegue ser nanico ao entregar serviços de qualidade Sem reformas, confusão entre direito e privilégio aumentará a distância entre ricos e pobres
É o seu dinheiro sendo utilizado para garantir privilégios em vez de direitos. Você acha que isso deve mudar? Então precisa parar agora mesmo de repetir duas crenças limitantes: a primeira delas é que política não se discute, a segunda é que político é tudo igual.
Política se discute (e quanto mais, melhor)!
Nos últimos anos, vivemos uma polarização intensa, e ter um debate saudável pode parecer impossível, mas não é. Não temos apenas duas opções, ou dois caminhos. Inclusive, a disputa entre esquerda e direita está ultrapassada, são duas ideologias do século passado, que não dão conta de todos os avanços e necessidades da sociedade moderna.
O debate e a discussão de ideias são fundamentais para a democracia plena, inclusive este é o melhor recurso que dispomos para encontrar soluções para os problemas sociais. É preciso ouvir e racionalizar diferentes pontos de vista.
Provavelmente, quem fica repetindo que “política não se discute”, quer que você continue com o pensamento engessado, porque quando não nos abrimos para novas ideias e possibilidades, não há alternância de poder e, portanto, as coisas nunca mudam. Resumindo, você vai continuar pagando muito, recebendo pouco e acreditando que isso nunca vai mudar.
+Millenium Explica: Qual a diferença de ideias e ideologia?
Esteja disposto a ouvir quem pensa diferente de você, mas lembre-se, a discussão deve ser de ideias. Essas disputas cegas sobre qual ídolo ou ideologia política é a melhor não vão colaborar com a construção da visão crítica de ninguém.
Políticos são diferentes
A política brasileira não se resume à corrupção e os políticos não são todos iguais, porque se fossem, a nossa situação seria muito pior. O problema dessa imagem distorcida, é que temos o hábito de só noticiar o que é ruim, então ficamos com a sensação de que está tudo perdido, mas não está.
A CPI da Covid-19 é um bom exemplo, enquanto ela e os absurdos da investigação são protagonistas do noticiário, existem muitos parlamentares que não estão envolvidos nisso, e ao contrário, estão trabalhando pelo Brasil.
Por isso, não acredite no discurso de que “não temos opção de voto em 2022”, afinal nós não precisamos esperar alguém nos oferecer opções, podemos e devemos buscar as nossas possibilidades de voto!
Para exemplificar, separamos 10 nomes de parlamentares que, independentemente de partido, estão fazendo um bom trabalho em prol do fim de privilégios, aumento da liberdade econômica e desenvolvimento do país.
São eles os senadores: Oriovisto Guimarães (Podemos - PR), Eduardo Girão (Podemos - CE), Senador Carlos Portinho (PL -RJ), e os deputados federais: Diego Garcia (Podemos - PR), Adriana Ventura (Novo - SP), Daniel Trzeciak (PSDB-RS), Vinicus Poit (Novo - SP), Margarete Coelho (PP - PI), Paula Belmonte (Cidadania - DF) e Paulo Ganime (Novo - RJ).
+Millenium Fiscaliza: O voto impresso traria maior proteção à democracia brasileira?
Esses são alguns nomes, mas se você é leitor do Instituto Millenium, já sabe que a nossa recomendação é sempre a de fiscalizar os nossos representantes, e cobrar ações e posicionamentos sobre os temas que de fato farão a diferença em nossas vidas. Faça a sua própria lista de favoritos!
Escolha quem melhor te representa, incentive candidaturas que você achar relevantes. Vote em quem você contrataria para ser o diretor do seu negócio, e, principalmente, em quem está disposto a trabalhar para fazer o seu dinheiro ser convertido em qualidade de vida para todos, e não em privilégios de poucos.
Não é de hoje que a política brasileira, ou melhor, os políticos, caíram em descrédito com a população. Motivos, infelizmente, não faltam. É “ Mensalão ”, “ Sanguessuga ”, “ Lava-Jato ” e tantos outros escândalos que não vale a pena contar.
Até porque o Estado brasileiro, por si só, sem levar em conta a corrupção, já é um escândalo, custando para a sociedade aproximadamente 49% do PIB. Ou seja, quase metade de toda produção anual do país é gasta para sustentar a máquina pública. Mas ainda assim, os serviços essenciais não são de qualidade, porque 93% dos recursos federais são carimbados.
Não é à toa que, segundo a análise do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), feito com dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil está em último lugar no retorno de impostos em serviços públicos de qualidade, num ranking que analisou os 30 países com a maior carga tributária do mundo.
Leia também Gigante ao tributar, Estado brasileiro consegue ser nanico ao entregar serviços de qualidade Sem reformas, confusão entre direito e privilégio aumentará a distância entre ricos e pobres
É o seu dinheiro sendo utilizado para garantir privilégios em vez de direitos. Você acha que isso deve mudar? Então precisa parar agora mesmo de repetir duas crenças limitantes: a primeira delas é que política não se discute, a segunda é que político é tudo igual.
Política se discute (e quanto mais, melhor)!
Nos últimos anos, vivemos uma polarização intensa, e ter um debate saudável pode parecer impossível, mas não é. Não temos apenas duas opções, ou dois caminhos. Inclusive, a disputa entre esquerda e direita está ultrapassada, são duas ideologias do século passado, que não dão conta de todos os avanços e necessidades da sociedade moderna.
O debate e a discussão de ideias são fundamentais para a democracia plena, inclusive este é o melhor recurso que dispomos para encontrar soluções para os problemas sociais. É preciso ouvir e racionalizar diferentes pontos de vista.
Provavelmente, quem fica repetindo que “política não se discute”, quer que você continue com o pensamento engessado, porque quando não nos abrimos para novas ideias e possibilidades, não há alternância de poder e, portanto, as coisas nunca mudam. Resumindo, você vai continuar pagando muito, recebendo pouco e acreditando que isso nunca vai mudar.
+Millenium Explica: Qual a diferença de ideias e ideologia?
Esteja disposto a ouvir quem pensa diferente de você, mas lembre-se, a discussão deve ser de ideias. Essas disputas cegas sobre qual ídolo ou ideologia política é a melhor não vão colaborar com a construção da visão crítica de ninguém.
Políticos são diferentes
A política brasileira não se resume à corrupção e os políticos não são todos iguais, porque se fossem, a nossa situação seria muito pior. O problema dessa imagem distorcida, é que temos o hábito de só noticiar o que é ruim, então ficamos com a sensação de que está tudo perdido, mas não está.
A CPI da Covid-19 é um bom exemplo, enquanto ela e os absurdos da investigação são protagonistas do noticiário, existem muitos parlamentares que não estão envolvidos nisso, e ao contrário, estão trabalhando pelo Brasil.
Por isso, não acredite no discurso de que “não temos opção de voto em 2022”, afinal nós não precisamos esperar alguém nos oferecer opções, podemos e devemos buscar as nossas possibilidades de voto!
Para exemplificar, separamos 10 nomes de parlamentares que, independentemente de partido, estão fazendo um bom trabalho em prol do fim de privilégios, aumento da liberdade econômica e desenvolvimento do país.
São eles os senadores: Oriovisto Guimarães (Podemos - PR), Eduardo Girão (Podemos - CE), Senador Carlos Portinho (PL -RJ), e os deputados federais: Diego Garcia (Podemos - PR), Adriana Ventura (Novo - SP), Daniel Trzeciak (PSDB-RS), Vinicus Poit (Novo - SP), Margarete Coelho (PP - PI), Paula Belmonte (Cidadania - DF) e Paulo Ganime (Novo - RJ).
+Millenium Fiscaliza: O voto impresso traria maior proteção à democracia brasileira?
Esses são alguns nomes, mas se você é leitor do Instituto Millenium, já sabe que a nossa recomendação é sempre a de fiscalizar os nossos representantes, e cobrar ações e posicionamentos sobre os temas que de fato farão a diferença em nossas vidas. Faça a sua própria lista de favoritos!
Escolha quem melhor te representa, incentive candidaturas que você achar relevantes. Vote em quem você contrataria para ser o diretor do seu negócio, e, principalmente, em quem está disposto a trabalhar para fazer o seu dinheiro ser convertido em qualidade de vida para todos, e não em privilégios de poucos.