Exame.com
Continua após a publicidade

& repercute notícia sobre documentos da ditadura brasileira

Neste domingo, 17 de abril, o jornal espanhol “El País” deu destaque à notícia publicada no “O Estado de S. Paulo” sobre os documentos militares divulgados no Brasil após 30 anos. Segundo o veículo, os arquivos registram que o grupo guerrilheiro ao qual pertencia a presidente Dilma Rousseff pretendia “assassinar oficiais militares”. Porém, antes de serem entregues ao Arquivo Nacional, os documentos passaram por um filtro. De acordo com o […] Leia mais

I
Instituto Millenium

Publicado em 18 de abril de 2011 às, 18h09.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h16.

Neste domingo, 17 de abril, o jornal espanhol “El País” deu destaque à notícia publicada no “O Estado de S. Paulo” sobre os documentos militares divulgados no Brasil após 30 anos. Segundo o veículo, os arquivos registram que o grupo guerrilheiro ao qual pertencia a presidente Dilma Rousseff pretendia “assassinar oficiais militares”. Porém, antes de serem entregues ao Arquivo Nacional, os documentos passaram por um filtro. De acordo com o jornal, páginas que continham detalhes que pudessem comprometer os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula, e o ex-governador de São Paulo, José Serra, foram “deliberadamente arrancadas”.

A matéria também lembra que, durante oito anos do governo, Lula nunca teve um único atrito com os militares, ao contrário da atual presidente Dilma, cujas relações com o mundo militar são “bem menos idílicas”. O “El País” acredita que isso se dê pelo fato de Dilma ser “uma das figuras políticas atuais que talvez mais tenha sofrido as consequências de lutar contra os militares, algo que não é facilmente esquecido por ambas as partes”.

Leia a repercussão na íntegra, em espanhol, aqui.

No site do Instituto Millenium, leia mais sobre os documentos da ditadura.