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Mais ideias ou melhores ideias?

Esse é um dilema que sempre vivenciamos quando trabalhamos com diferentes empresas em programas de gestão da inovação. Em um cenário ideal temos as duas coisas, muitas ideias de potencial que podem se transformar em excelentes produtos, serviços ou trazer mudanças importantes nos processos. A prática, entretanto, mostra que essa situação nem sempre é fácil de ser alcançada. Vejo que ter muitas boas ideias é resultado de uma abordagem bem […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 12h33.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h09.

Esse é um dilema que sempre vivenciamos quando trabalhamos com diferentes empresas em programas de gestão da inovação. Em um cenário ideal temos as duas coisas, muitas ideias de potencial que podem se transformar em excelentes produtos, serviços ou trazer mudanças importantes nos processos.
A prática, entretanto, mostra que essa situação nem sempre é fácil de ser alcançada. Vejo que ter muitas boas ideias é resultado de uma abordagem bem construída e estruturada pela empresa. Se tivesse que escolher, obviamente ficaria com a qualidade em prol da quantidade. Deixo algumas reflexões de como gerar melhores ideias:
1) Propor desafios bem direcionados: algumas pessoas defendem que a criatividade deve ser deixada livre e sem amarras. Também concordo e sempre recomendo que o esforço de criação seja pautado por um ou mais temas bem definidos. Isso significa focar a busca de boas ideias alinhadas com o negócio. Também orienta as pessoas na busca de novos conhecimentos e nas associações tão comuns nas boas ideias.
2) Inspirar e propor experiências – já vi muitas empresas que propõem momentos de geração de ideias no qual algumas pessoas sentam em volta de uma mesa e todos ficam se olhando. Nada de muito importante ou significativo sai desses encontros. Quando trabalhamos momentos de geração de ideias sempre buscamos trazer inspirações ou induções prévias com conteúdos alinhados com os temas que serão debatidos. Não trazemos sugestões de ideias ou dizemos o que deve ser criado mas sim estimulamos a criatividade com experiências e conteúdos relevantes.
3) Buscar as pessoas certas – temas específicos podem demandar pessoas com conhecimentos distintos. Muitas vezes é preciso realizar as sessões de geração e refinamento de ideias envolvendo clientes, fornecedores, parceiros, convidados. Temos feito dias de inovação com fornecedores por exemplo, com ótimos resultados. Gosto muito da iniciativa Tecnisa Fast Dating que abre o canal para fornecedores apresentarem inovações para a empresa.
Uma ideia só vira uma boa inovação se for executada. É preciso valorizar a execução pois os projetos de inovação demandam abordagem especifica. Essa abordagem vai desde critérios de priorização e seleção até uma política de alocação de recursos específica. Mas isso é tema para outro post.

Esse é um dilema que sempre vivenciamos quando trabalhamos com diferentes empresas em programas de gestão da inovação. Em um cenário ideal temos as duas coisas, muitas ideias de potencial que podem se transformar em excelentes produtos, serviços ou trazer mudanças importantes nos processos.
A prática, entretanto, mostra que essa situação nem sempre é fácil de ser alcançada. Vejo que ter muitas boas ideias é resultado de uma abordagem bem construída e estruturada pela empresa. Se tivesse que escolher, obviamente ficaria com a qualidade em prol da quantidade. Deixo algumas reflexões de como gerar melhores ideias:
1) Propor desafios bem direcionados: algumas pessoas defendem que a criatividade deve ser deixada livre e sem amarras. Também concordo e sempre recomendo que o esforço de criação seja pautado por um ou mais temas bem definidos. Isso significa focar a busca de boas ideias alinhadas com o negócio. Também orienta as pessoas na busca de novos conhecimentos e nas associações tão comuns nas boas ideias.
2) Inspirar e propor experiências – já vi muitas empresas que propõem momentos de geração de ideias no qual algumas pessoas sentam em volta de uma mesa e todos ficam se olhando. Nada de muito importante ou significativo sai desses encontros. Quando trabalhamos momentos de geração de ideias sempre buscamos trazer inspirações ou induções prévias com conteúdos alinhados com os temas que serão debatidos. Não trazemos sugestões de ideias ou dizemos o que deve ser criado mas sim estimulamos a criatividade com experiências e conteúdos relevantes.
3) Buscar as pessoas certas – temas específicos podem demandar pessoas com conhecimentos distintos. Muitas vezes é preciso realizar as sessões de geração e refinamento de ideias envolvendo clientes, fornecedores, parceiros, convidados. Temos feito dias de inovação com fornecedores por exemplo, com ótimos resultados. Gosto muito da iniciativa Tecnisa Fast Dating que abre o canal para fornecedores apresentarem inovações para a empresa.
Uma ideia só vira uma boa inovação se for executada. É preciso valorizar a execução pois os projetos de inovação demandam abordagem especifica. Essa abordagem vai desde critérios de priorização e seleção até uma política de alocação de recursos específica. Mas isso é tema para outro post.

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