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A democratização dos investimentos de impacto no Brasil

Os investimentos de impacto geram retornos positivos claros tanto no aspecto econômico e social, quanto ambiental, e têm se democratizado no Brasil

Nos últimos dois anos, a SITAWI já realizou sete rodadas de empréstimo coletivo, tendo mobilizado até então R$ 11 milhões. Foram feitas mais de 70 transações de investimento de impacto apoiando mais de 58 negócios (Roman Synkevych/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2021 às 11h58.

O investimento de impacto é uma tendência no Brasil e no mundo. É uma modalidade que permite que investidores coloquem dinheiro em fundos dedicados a investir em iniciativas, empresas e startups que devolvem não só lucro, mas também benefícios sociais e ambientais para a sociedade. Esses fundos deixam o investidor feliz porque ele tem retorno financeiro e sente que está fazendo bem para o planeta.

Esses fundos, no entanto, estavam restritos a grandes investidores, fundos institucionais, fundações dedicadas a ter impacto positivo no mundo ou filantropos muito ricos. O que limitava o alcance do investimento de impacto. Algumas iniciativas, porém, têm começado a mudar esse cenário. Uma delas foi lançada em novembro pela SITAWI Finanças do Bem, uma organização que desenvolve soluções financeiras para impacto social. Trata-se de uma rodada de empréstimo coletivo, lançada em parceria com o Instituto Sabin, com o objetivo de proporcionar que pessoas físicas de todo o país invistam diretamente em dois negócios de impacto positivo atrelados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS). A captação pretende mobilizar R$ 1,1 milhão para a Cooperativa de Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc) e para a Incentiv.me.

A Coopercuc tem como objetivo a implementação de projetos de agricultura sustentável e beneficiamento de frutas nativas da caatinga. Já a Incentiv.me, que está entre as 100 startups mais promissoras do país pelo Ranking 100 Open Startups e entre as TOP 10 FinTechs, tem a missão de transformar impostos em impacto, usando parte de recursos públicos para viabilizar projetos sociais, com mais transparência e eficiência.

-(Sitawi)

Com isso, a SITAWI populariza o investimento de impacto e dá a possibilidade para que pessoas físicas comuns, que não são bilionárias, consigam investir seu dinheiro e contribuir com boas causas, para um impacto positivo. Isso porque qualquer pessoa pode fazer seu cadastro na plataforma e aplicar nos negócios. São aceitos empréstimos a partir de R$ 10 com rentabilidade prevista entre 9% e 10% ao ano e o repagamento será em 36 meses e 3 meses de carência.

Para Leonardo Letelier, fundador e CEO da SITAWI, a transparência é uma dos fatores fundamentais para iniciativas como esta, que faz uma diligência de negócios que estão alinhados aos ODS da ONU. “Antes de colocar o dinheiro, o investidor fica sabendo exatamente para onde ele vai e como o projeto vai utilizar esse recurso. Nesta rodada, o recurso será usado para comprar matéria prima, como o umbu, no caso da Coopercuc, pagar salários, pagar embalagens e influência na ampliação da escala, pois, com mais insumos, produzem mais, vendem mais e asseguram a geração de renda na cadeia produtiva”, explica.

Nos últimos dois anos, a SITAWI já realizou sete rodadas de empréstimo coletivo, tendo mobilizado até então R$ 11 milhões. Foram feitas mais de 70 transações de investimento de impacto apoiando mais de 58 negócios.

Abrir caminhos para os investimentos em negócios de impacto é muito vantajoso porque, primeiro, aumenta a base de pessoas que podem investir nesses negócios e, assim, estes passam a ter acesso a mais recursos; segundo, porque potencializa a possibilidade desses negócios gerarem impactos para seus investidores. Assim, mais pessoas passam a entender como o dinheiro pode ser usado para melhorar a sociedade de forma geral e não só quem é o dono dele. Com diversas pessoas investindo em negócios de impacto, ao invés de poucos milionários ou grandes fundos, há maior representatividade, já que a maior parte da sociedade tem atendida sua vontade em estimular determinada iniciativa, que vai gerar benefícios sociais. Desse modo, temos mais legitimidade e segurança institucional.

COM LARISSA MAGALHÃES

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Esses fundos, no entanto, estavam restritos a grandes investidores, fundos institucionais, fundações dedicadas a ter impacto positivo no mundo ou filantropos muito ricos. O que limitava o alcance do investimento de impacto. Algumas iniciativas, porém, têm começado a mudar esse cenário. Uma delas foi lançada em novembro pela SITAWI Finanças do Bem, uma organização que desenvolve soluções financeiras para impacto social. Trata-se de uma rodada de empréstimo coletivo, lançada em parceria com o Instituto Sabin, com o objetivo de proporcionar que pessoas físicas de todo o país invistam diretamente em dois negócios de impacto positivo atrelados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS). A captação pretende mobilizar R$ 1,1 milhão para a Cooperativa de Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc) e para a Incentiv.me.

A Coopercuc tem como objetivo a implementação de projetos de agricultura sustentável e beneficiamento de frutas nativas da caatinga. Já a Incentiv.me, que está entre as 100 startups mais promissoras do país pelo Ranking 100 Open Startups e entre as TOP 10 FinTechs, tem a missão de transformar impostos em impacto, usando parte de recursos públicos para viabilizar projetos sociais, com mais transparência e eficiência.

-(Sitawi)

Com isso, a SITAWI populariza o investimento de impacto e dá a possibilidade para que pessoas físicas comuns, que não são bilionárias, consigam investir seu dinheiro e contribuir com boas causas, para um impacto positivo. Isso porque qualquer pessoa pode fazer seu cadastro na plataforma e aplicar nos negócios. São aceitos empréstimos a partir de R$ 10 com rentabilidade prevista entre 9% e 10% ao ano e o repagamento será em 36 meses e 3 meses de carência.

Para Leonardo Letelier, fundador e CEO da SITAWI, a transparência é uma dos fatores fundamentais para iniciativas como esta, que faz uma diligência de negócios que estão alinhados aos ODS da ONU. “Antes de colocar o dinheiro, o investidor fica sabendo exatamente para onde ele vai e como o projeto vai utilizar esse recurso. Nesta rodada, o recurso será usado para comprar matéria prima, como o umbu, no caso da Coopercuc, pagar salários, pagar embalagens e influência na ampliação da escala, pois, com mais insumos, produzem mais, vendem mais e asseguram a geração de renda na cadeia produtiva”, explica.

Nos últimos dois anos, a SITAWI já realizou sete rodadas de empréstimo coletivo, tendo mobilizado até então R$ 11 milhões. Foram feitas mais de 70 transações de investimento de impacto apoiando mais de 58 negócios.

Abrir caminhos para os investimentos em negócios de impacto é muito vantajoso porque, primeiro, aumenta a base de pessoas que podem investir nesses negócios e, assim, estes passam a ter acesso a mais recursos; segundo, porque potencializa a possibilidade desses negócios gerarem impactos para seus investidores. Assim, mais pessoas passam a entender como o dinheiro pode ser usado para melhorar a sociedade de forma geral e não só quem é o dono dele. Com diversas pessoas investindo em negócios de impacto, ao invés de poucos milionários ou grandes fundos, há maior representatividade, já que a maior parte da sociedade tem atendida sua vontade em estimular determinada iniciativa, que vai gerar benefícios sociais. Desse modo, temos mais legitimidade e segurança institucional.

COM LARISSA MAGALHÃES

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