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Como as PMEs devem se preparar para a transformação digital

Um levantamento feito pelo Sebrae revelou que 43% das Pequenas e Médias Empresas ainda fazem a gestão financeira em um caderno e apenas 27% usam uma planilha do Excel

O expediente longo é produtivo? (Getty Images/Getty Images)
MD

Matheus Doliveira

Publicado em 21 de janeiro de 2021 às 06h00.

Com achegada da pandemia causada pelo novo coronavíruseacriseeconômica queseinstaurou no país, muitase mpresasfecharam suas portas por falta de recursos financeiroseadaptabilidade dos negócios. Por outro lado observamos muitos negóciossereinventandoparacontinuar com suas operações. Uma dasestratégiasadotadas foiautilização da tecnologiaea digitalização de processos queanteseram feitos de forma tradicional, offlineelenta. Porém, nem todos conseguiramseadaptar facilmenteaessas transformaçõesenecessidades impostas pelo contextoatual.

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As pequenasem é dias e mpresas, porexemplo,sentiram mais dificuldadeem mergulhar nessatransformaçãojáqueesse universoera totalmente novoeo desafioera dar o primeiro passo na direção dodigital. O modelo tradicional de venda, operaçãoerelacionamento com o cliente funcionavaatéentãoeera confortável continuar realizando osserviços da formacomosempre foi feito. Só queadura realidade é que foi preciso uma pandemia paranos lembrar que o que nos trouxeatéaqui não é garantia que vai nos levaratémuito mais longe.

Paraseter uma ideia, um levantamento feito peloSebrae revelou que 43% das PME´sainda fazemagestão financeiraem um cadernoeapenas 27% usam uma planilha doExcel.Esses dados mostram que o uso de inovações que realmenteagreguem valoraindaestádistante dessas companhiasequeatransformaçãodigitalainda nãoera prioridade.

Mas esse cenário mudou radicalmente diante dos últimosacontecimentos globaiseas PMEs  também foram forçadasamudar, mesmo porqueesse movimento nãosetornou opcional, mas uma questão de sobrevivência.Paraisso, é muito importante que os gestores das micro,pequenasem é diascompanhiasentendam que inovação nãosetrata de criar metodologias do zero, mas sim reverantigos processosepensarem novas formas de resolver os mesmos problemas de forma mais ágileeficiente. Nesse contexto, odigitalpodeser o caminho mais fácil de combinaraoferta com as demandas do mercado.

Anecessidade de uma realtransformaçãodigitalparaas PMEssedáprincipalmente pelo fato de os consumidoresestarem cada vez maisempoderadoseexigentes.Eaconsequência é um mercado mais competitivo, ondeaagilidadee as sertividade são palavras de ordem. Por isso, é preciso que as PequenaseM é dias E mpresasentendam, de uma vez por todas,aimportância queelas têm naeconomia brasileiraeolhemaoseu redorparaque nãosejamengolidas pelo status quoepelo medo do novo.

Podemos perceber que uma transformaçãoestruturaleculturalseráindispensávelparaas marcas que pretendemescalarseus negócios.E,apesar dos desafios, hoje as plataformas tecnológicasestão muito maisacessíveisedemocráticas. Háalgum tempoera comum os pequenosacabaremesbarrando nos limites deserem detentores de plataformas, comprar tecnologiasparapodersediferenciar. Porém,essa desculpa não cabe maisparaquem deseja, nãoapenassemanter, mas tambémsedestacaremseu respectivo mercado, jáque hoje é possívelalugar tais plataformas, teracessoaaplicativos por valoresacessíveis, customizar as tecnologias oferecidasecriar soluções simplesede fato inovadorasparaproblemasespecíficos.

O que deixo aqui de lição (seé que posso dizeras sim), é que os gestores de PMEsdevemfocaresforçosem gerar valorparao consumidorereduziratrito.Seforadotar sistemas, tecnologias, o caminho éencontrar ferramentaseficientesenão, necessariamente, criações mirabolantes.Secada um deles conseguir resolver pequenos problemas operacionais, o ganhoem otimização játeráum impacto significativo no resultado.

Por fim, faç adiagnósticos periódicosparaidentificar pontos da jornada do cliente que precisamseraprimorados, prepareseus colaboradoresparaessa nova realidade no trabalhoe,sepossível, invistaemequipes multidisciplinares. Por meio dessa tríadeserápossível criar não só um núcleo, mas uma verdadeiraatmosfera colaborativaeque vai darespaçoparao surgimento da inovação. Nos dias de hoje, ter ummindsetdigitalnão é mais uma opção,esim uma obrigação.Aconversaagora não é sobre implementar ou não, mas sim quandoseráfeito. Por isso, revisiteseus processoseadote novas maneiraspararealizaras mesmasatividades de forma maiseficaz. Oano jácomeçouecomele uma nova oportunidade de fazer diferente, fazeradiferença.

*Gustavo Caetano é CEO da SambatecheSambaDigital

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Paraseter uma ideia, um levantamento feito peloSebrae revelou que 43% das PME´sainda fazemagestão financeiraem um cadernoeapenas 27% usam uma planilha doExcel.Esses dados mostram que o uso de inovações que realmenteagreguem valoraindaestádistante dessas companhiasequeatransformaçãodigitalainda nãoera prioridade.

Mas esse cenário mudou radicalmente diante dos últimosacontecimentos globaiseas PMEs  também foram forçadasamudar, mesmo porqueesse movimento nãosetornou opcional, mas uma questão de sobrevivência.Paraisso, é muito importante que os gestores das micro,pequenasem é diascompanhiasentendam que inovação nãosetrata de criar metodologias do zero, mas sim reverantigos processosepensarem novas formas de resolver os mesmos problemas de forma mais ágileeficiente. Nesse contexto, odigitalpodeser o caminho mais fácil de combinaraoferta com as demandas do mercado.

Anecessidade de uma realtransformaçãodigitalparaas PMEssedáprincipalmente pelo fato de os consumidoresestarem cada vez maisempoderadoseexigentes.Eaconsequência é um mercado mais competitivo, ondeaagilidadee as sertividade são palavras de ordem. Por isso, é preciso que as PequenaseM é dias E mpresasentendam, de uma vez por todas,aimportância queelas têm naeconomia brasileiraeolhemaoseu redorparaque nãosejamengolidas pelo status quoepelo medo do novo.

Podemos perceber que uma transformaçãoestruturaleculturalseráindispensávelparaas marcas que pretendemescalarseus negócios.E,apesar dos desafios, hoje as plataformas tecnológicasestão muito maisacessíveisedemocráticas. Háalgum tempoera comum os pequenosacabaremesbarrando nos limites deserem detentores de plataformas, comprar tecnologiasparapodersediferenciar. Porém,essa desculpa não cabe maisparaquem deseja, nãoapenassemanter, mas tambémsedestacaremseu respectivo mercado, jáque hoje é possívelalugar tais plataformas, teracessoaaplicativos por valoresacessíveis, customizar as tecnologias oferecidasecriar soluções simplesede fato inovadorasparaproblemasespecíficos.

O que deixo aqui de lição (seé que posso dizeras sim), é que os gestores de PMEsdevemfocaresforçosem gerar valorparao consumidorereduziratrito.Seforadotar sistemas, tecnologias, o caminho éencontrar ferramentaseficientesenão, necessariamente, criações mirabolantes.Secada um deles conseguir resolver pequenos problemas operacionais, o ganhoem otimização játeráum impacto significativo no resultado.

Por fim, faç adiagnósticos periódicosparaidentificar pontos da jornada do cliente que precisamseraprimorados, prepareseus colaboradoresparaessa nova realidade no trabalhoe,sepossível, invistaemequipes multidisciplinares. Por meio dessa tríadeserápossível criar não só um núcleo, mas uma verdadeiraatmosfera colaborativaeque vai darespaçoparao surgimento da inovação. Nos dias de hoje, ter ummindsetdigitalnão é mais uma opção,esim uma obrigação.Aconversaagora não é sobre implementar ou não, mas sim quandoseráfeito. Por isso, revisiteseus processoseadote novas maneiraspararealizaras mesmasatividades de forma maiseficaz. Oano jácomeçouecomele uma nova oportunidade de fazer diferente, fazeradiferença.

*Gustavo Caetano é CEO da SambatecheSambaDigital

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