Líderes que dançam
Instável parece ser um adjetivo bem adequado para definir os tempos atuais, não acha? Difícil prever o que vem pela frente, principalmente no que tange ao contexto político e econômico do Brasil. Em alguns dias acordamos frente a um cenário e à noite temos outro completamente diferente. E os líderes das empresas, tão acostumados a agir baseados em planos de ação desenhados em cima de panoramas possíveis, estão ficando literalmente […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2016 às 15h16.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h42.
Instável parece ser um adjetivo bem adequado para definir os tempos atuais, não acha? Difícil prever o que vem pela frente, principalmente no que tange ao contexto político e econômico do Brasil. Em alguns dias acordamos frente a um cenário e à noite temos outro completamente diferente. E os líderes das empresas, tão acostumados a agir baseados em planos de ação desenhados em cima de panoramas possíveis, estão ficando literalmente tontos com todo este sobe e desce!
Percebo que boa parte dos executivos, sem saber o que fazer para reduzir risco de negócios durante esse período, resolveram diminuir o ritmo e esperar esta “fase turbulenta passar”. Mas sabe-se lá quanto tempo esta “fase” vai durar, não é mesmo? Ficou claro que, neste contexto, esta velha fórmula de planejamento estruturado não está mais funcionando. Mas, o que pode substituí-la?
Pensando nisso, me ocorreu uma metáfora de líderes que dançam. Me parece que para sobreviver ao momento atual é necessário possuir algumas qualidades que podem ser representadas pela dança! Dança é movimento, é fluxo, é atenção plena ao seu parceiro e ao seu redor e, além de tudo isso, é muito divertida. Todas estas características me parecem essenciais na vida, mas principalmente nesta fase.
Nesta dança não se escolhe a música, e sim é apresentada como sendo o seu contexto. É possível escolher com quem se quer dançar. A música começa e, às vezes, é um estilo que você nunca dançou. Aqui, se pode selecionar um par que saiba dançar tal estilo e aprender a cada passo como fluir de forma harmônica, reaprendendo a aprender e testando novas possibilidades. E, quem sabe, até mesmo criar um estilo completamente novo em conjunto! Esta é a grande oportunidade do momento: inovar, ousar e fazer diferente.
Outras qualidades também importantes são saber quando conduzir e quando se deixar conduzir, estar atento ao ritmo do outro, a tudo e todos que estão à sua volta, e, acima de tudo, se divertir enquanto faz tudo isto. Afinal de contas, os melhores dançarinos são aqueles que sentimos que se entregam de corpo e alma! E isto não é diferente nas empresas, não é mesmo? Os líderes estão sempre sob os holofotes nas companhias. Ou seja, as pessoas observam como eles reagem à crise e isto dá o tom do comportamento de todo o grupo.
Neste sentido, líderes que sabem se desviar dos obstáculos como em uma dança, mantendo a serenidade e a energia, fazem toda a diferença! Bem diferente de um líder que se mantém rígido em suas ideias e tenso o tempo todo, não é mesmo?
Nesta altura do texto já imagino que você esteja pensando, “Isto é muito bonito, mas fale isso para os meus acionistas. Quero ver se eles vão gostar desta ideia de dançar…” Bem, não sei se eles vão ter muita escolha. Para falar a verdade, acho que não. Aqui também tem mais um aprendizado da dança que pode acalentar este frio na barriga dos acionistas. A cada música se tem uma nova chance para adaptar a sua estratégia. Quem sabe mudar o parceiro ou mesmo experimentar como é se mover de forma diferente se sintonizando mais com o ritmo da música.
Em termos técnicos, estamos falando em usar uma abordagem de ações adaptativas com ciclos curtos de feedback, “prototipando” algo novo. Este tipo de abordagem tem se mostrado muito mais eficaz para sistemas complexos, do que o bom e velho PDCA (P- Planejar, D – “Do” executar, C – “Check” Verificar e A – Atuar) que tem seu valor, mas para situações mais simples e previsíveis.
Então, fica aqui um convite para dançar. Pode vir, não precisa ficar encabulado! Acho que na verdade estamos todos aprendendo e tenho certeza que no final desta dança vamos estar mais leves e cheios de novas ideias que vão marcar este momento da sua empresa como o momento da grande inovação! Espero encontrá-los no salão!
Instável parece ser um adjetivo bem adequado para definir os tempos atuais, não acha? Difícil prever o que vem pela frente, principalmente no que tange ao contexto político e econômico do Brasil. Em alguns dias acordamos frente a um cenário e à noite temos outro completamente diferente. E os líderes das empresas, tão acostumados a agir baseados em planos de ação desenhados em cima de panoramas possíveis, estão ficando literalmente tontos com todo este sobe e desce!
Percebo que boa parte dos executivos, sem saber o que fazer para reduzir risco de negócios durante esse período, resolveram diminuir o ritmo e esperar esta “fase turbulenta passar”. Mas sabe-se lá quanto tempo esta “fase” vai durar, não é mesmo? Ficou claro que, neste contexto, esta velha fórmula de planejamento estruturado não está mais funcionando. Mas, o que pode substituí-la?
Pensando nisso, me ocorreu uma metáfora de líderes que dançam. Me parece que para sobreviver ao momento atual é necessário possuir algumas qualidades que podem ser representadas pela dança! Dança é movimento, é fluxo, é atenção plena ao seu parceiro e ao seu redor e, além de tudo isso, é muito divertida. Todas estas características me parecem essenciais na vida, mas principalmente nesta fase.
Nesta dança não se escolhe a música, e sim é apresentada como sendo o seu contexto. É possível escolher com quem se quer dançar. A música começa e, às vezes, é um estilo que você nunca dançou. Aqui, se pode selecionar um par que saiba dançar tal estilo e aprender a cada passo como fluir de forma harmônica, reaprendendo a aprender e testando novas possibilidades. E, quem sabe, até mesmo criar um estilo completamente novo em conjunto! Esta é a grande oportunidade do momento: inovar, ousar e fazer diferente.
Outras qualidades também importantes são saber quando conduzir e quando se deixar conduzir, estar atento ao ritmo do outro, a tudo e todos que estão à sua volta, e, acima de tudo, se divertir enquanto faz tudo isto. Afinal de contas, os melhores dançarinos são aqueles que sentimos que se entregam de corpo e alma! E isto não é diferente nas empresas, não é mesmo? Os líderes estão sempre sob os holofotes nas companhias. Ou seja, as pessoas observam como eles reagem à crise e isto dá o tom do comportamento de todo o grupo.
Neste sentido, líderes que sabem se desviar dos obstáculos como em uma dança, mantendo a serenidade e a energia, fazem toda a diferença! Bem diferente de um líder que se mantém rígido em suas ideias e tenso o tempo todo, não é mesmo?
Nesta altura do texto já imagino que você esteja pensando, “Isto é muito bonito, mas fale isso para os meus acionistas. Quero ver se eles vão gostar desta ideia de dançar…” Bem, não sei se eles vão ter muita escolha. Para falar a verdade, acho que não. Aqui também tem mais um aprendizado da dança que pode acalentar este frio na barriga dos acionistas. A cada música se tem uma nova chance para adaptar a sua estratégia. Quem sabe mudar o parceiro ou mesmo experimentar como é se mover de forma diferente se sintonizando mais com o ritmo da música.
Em termos técnicos, estamos falando em usar uma abordagem de ações adaptativas com ciclos curtos de feedback, “prototipando” algo novo. Este tipo de abordagem tem se mostrado muito mais eficaz para sistemas complexos, do que o bom e velho PDCA (P- Planejar, D – “Do” executar, C – “Check” Verificar e A – Atuar) que tem seu valor, mas para situações mais simples e previsíveis.
Então, fica aqui um convite para dançar. Pode vir, não precisa ficar encabulado! Acho que na verdade estamos todos aprendendo e tenho certeza que no final desta dança vamos estar mais leves e cheios de novas ideias que vão marcar este momento da sua empresa como o momento da grande inovação! Espero encontrá-los no salão!