Dicas para a jornada de evolução
“Old habits die Hard”: velhos hábitos demoram para serem superados. Ou seja, se você realmente quer evoluir algo, é preciso se comprometer.
Publicado em 3 de abril de 2017 às, 14h25.
Muitas são as empresas que investem tempo e dinheiro na busca da sua evolução nos mais diversos temas, como por exemplo: aprimoramento da qualidade dos seus produtos e serviços, expansão geográfica, ou a criação de uma cultura inovadora. O que percebo de comum em boa parte destas iniciativas é que elas começam com muita força e aos poucos se dispersam. É como se o frisson gerado por um evento de mobilização da liderança, pudesse em um passe de mágica, transformar o chumbo em ouro, mas passado o efeito “empolgação”, não é raro que tudo volte a ser como era antes... Não quero dizer com isto, que os eventos de mobilização da liderança são desnecessários, muito pelo contrário, podem ser ótimos pontos de partida com um bom convite ao movimento de evolução, mas não podemos parar no convite não é mesmo?
Sustentar a evolução é fundamental! Usando uma metáfora é como dizer que após plantar uma semente - que seria um evento de mobilização, precisamos regar e adubar a planta para que ela possa crescer forte e de fato liberar todo o seu potencial.
Para sustentar a evolução, explorar o tema de forma integrada com uma visão sistêmica é fundamental. Esta exploração será mais rica na medida em que diferentes grupos forem convidados a contribuir com seus pontos de vista como: líderes, funcionários, parceiros, clientes, consultores parceiros, etc. Cada grupo poderá trazer uma perspectiva diferente ajudando assim a ampliar o entendimento do alcance do tema. Identificar questões relevantes e desenvolver uma escuta profunda para as diferentes perspectivas, sem julgamento, buscando incluir perspectivas ao invés de excluir é crucial.
Se analisarmos por exemplo, uma empresa que busca uma cultura de inovação, ela pode formular perguntas para ajudar nesta exploração, como por exemplo:
- Como a empresa lida com o erro? Lembrando que ele faz parte do processo de inovação.
- Os sistemas de recompensa são de curto e longo prazo? Lembrando que inovação não necessariamente ocorre dentro de um ano fiscal.
- É dado espaço para uma ineficiência durante o processo de inovação?
Com os we-sights obtidos com o pensamento sistêmico, o próximo passo é não deixar o assunto esfriar e partir para a ação! Como normalmente são várias as ações possíveis, pode-se começar por aquelas que já apresentam força e dependem apenas do time que irá tocar o projeto. Começando desta forma, em um curto espaço de tempo já será possível perceber a evolução e isto é muito importante para manter o time empolgado e comprometido.
Tem um ditado em inglês que acho bem legal para ilustrar a importância da sustentação: “ Old habits die Hard”, em tradução livre significa velhos hábitos demoram para serem superados. E acho que esta sabedoria popular se aplica tanto para nossa vida pessoal como para as empresas. Ou seja, se você realmente quer evoluir algo na sua empresa, é preciso se comprometer com uma jornada em um território que irá se desvelado ao longo do caminho com os aprendizados e experiências!
Este é um tema que pode gerar ótimas conversas, se quiser compartilhar suas experiências ou dúvidas comigo, será um prazer continuar conversando com você! alessandra@corall.net