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Mensagem para 2022

Em um ano de decisões, é tempo de refletir sobre o futuro que queremos construir

Hello 2022 alphabet letter with cotton ball LED decoration on wooden background. (Getty Images/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2021 às 12h53.

Última atualização em 20 de dezembro de 2021 às 12h58.

Por Francine Lemos e Grupo de Trabalho Político do Sistema B Brasil

Se você pudesse escrever uma carta para 2022, como ela seria? Após dois anos de pandemia, nos preparamos para viver mais um ano difícil. Afinal, no Brasil, ano de eleição é sempre conturbado e movimentado e o que está por vir certamente nos trará grandes desafios.Em momentos como esse, nosso propósito ganha ainda mais relevância. É tempo de fortalecer nosso papel como movimento e como brasileiros.

Em vez de preconceitos e fake news, gostaríamos muito que os candidatos a ocuparem o mais alto cargo político brasileiro trouxessem para a mesa de debate temas como redução de desigualdade, políticas ambientais ambiciosas e uma reformulação da economia para a criação de um ecossistema consistente e fértil para o nascimento de novas oportunidades de Empresas B e o campo de impacto como um todo.

Mais do que na campanha presidencial, olhando para um país como o nosso, de proporção continental, com 26 estados e o Distrito Federal, também é preciso estar atento ao papel dos governos estaduais nesse debate. Candidatos a governadores também devem olhar para a agenda do impacto positivo e trazer esse tema para o centro dos debates. Eles têm enorme influência em economias e movimentos locais.

O movimento B chegou ao país há oito anos e terminamos esse 2021 com mais de 220 Empresas B Certificadas e outros 10 mil negócios em processo de medição. A economia em que acreditamos é possível, real e o caminho para um futuro melhor. O Brasil tem um enorme potencial para se tornar uma referência global no mercado do impacto. A Amazônia e as Empresas B lá atuantes são só um dos exemplos de como podemos gerar desenvolvimento social e manter a floresta em pé, gerando lucro.

Há mais de 15 anos, o movimento B vem batendo na tecla de que um novo modelo econômico inclusivo, equitativo e regenerativo é necessário e urgente. Vemos uma mobilização mundial para que as regras do jogo sejam alteradas. A COP26, que ocorreu em Glasgow nesse último mês de novembro, deu um claro parâmetro sobre o assunto. E também mostrou que esse tema só irá para frente se houver uma articulação envolvendo sociedade civil, empresas e poder público. É preciso um compromisso de todos e união em torno dessa pauta.

Se faz urgente debater temas como a emergência climática, pautas antirracistas, maior acesso de gênero e raças a oportunidades de trabalho, medidas compensatórias para impacto causado por empresas no meio ambiente e comunidade, bem como incentivo a negócios que trazem impacto positivo com suas operações e a adoção da governança de stakeholders por grandes corporações. Por mais que a sociedade, investidores e algumas empresas estejam de olho nesses temas, somente com a mobilização de autoridades capazes de alterarem regras do jogo para a construção e fortalecimento de um ecossistema de impacto é que teremos realmente uma mudança significativa.

Por isso, como já dissemos, como movimento, desejamos que os todos os candidatos tragam uma agenda propositiva em torno de um modelo econômico que possa trazer desenvolvimento sem deixar ninguém para trás. Então, com a implementação dessas propostas e comprometimento de todos, poderemos sonhar com um país com mais oportunidades para todos acessarem uma vida digna. O mundo vai precisar de lideranças na transição para uma economia mais inclusiva e com menor impacto ambiental. O Brasil tem mais esta chance de ser referência em um novo modelo de desenvolvimento e assim atrair investimentos e criar oportunidades. O eterno país do futuro precisa assumir a responsabilidade de ser o país do presente.

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Por Francine Lemos e Grupo de Trabalho Político do Sistema B Brasil

Se você pudesse escrever uma carta para 2022, como ela seria? Após dois anos de pandemia, nos preparamos para viver mais um ano difícil. Afinal, no Brasil, ano de eleição é sempre conturbado e movimentado e o que está por vir certamente nos trará grandes desafios.Em momentos como esse, nosso propósito ganha ainda mais relevância. É tempo de fortalecer nosso papel como movimento e como brasileiros.

Em vez de preconceitos e fake news, gostaríamos muito que os candidatos a ocuparem o mais alto cargo político brasileiro trouxessem para a mesa de debate temas como redução de desigualdade, políticas ambientais ambiciosas e uma reformulação da economia para a criação de um ecossistema consistente e fértil para o nascimento de novas oportunidades de Empresas B e o campo de impacto como um todo.

Mais do que na campanha presidencial, olhando para um país como o nosso, de proporção continental, com 26 estados e o Distrito Federal, também é preciso estar atento ao papel dos governos estaduais nesse debate. Candidatos a governadores também devem olhar para a agenda do impacto positivo e trazer esse tema para o centro dos debates. Eles têm enorme influência em economias e movimentos locais.

O movimento B chegou ao país há oito anos e terminamos esse 2021 com mais de 220 Empresas B Certificadas e outros 10 mil negócios em processo de medição. A economia em que acreditamos é possível, real e o caminho para um futuro melhor. O Brasil tem um enorme potencial para se tornar uma referência global no mercado do impacto. A Amazônia e as Empresas B lá atuantes são só um dos exemplos de como podemos gerar desenvolvimento social e manter a floresta em pé, gerando lucro.

Há mais de 15 anos, o movimento B vem batendo na tecla de que um novo modelo econômico inclusivo, equitativo e regenerativo é necessário e urgente. Vemos uma mobilização mundial para que as regras do jogo sejam alteradas. A COP26, que ocorreu em Glasgow nesse último mês de novembro, deu um claro parâmetro sobre o assunto. E também mostrou que esse tema só irá para frente se houver uma articulação envolvendo sociedade civil, empresas e poder público. É preciso um compromisso de todos e união em torno dessa pauta.

Se faz urgente debater temas como a emergência climática, pautas antirracistas, maior acesso de gênero e raças a oportunidades de trabalho, medidas compensatórias para impacto causado por empresas no meio ambiente e comunidade, bem como incentivo a negócios que trazem impacto positivo com suas operações e a adoção da governança de stakeholders por grandes corporações. Por mais que a sociedade, investidores e algumas empresas estejam de olho nesses temas, somente com a mobilização de autoridades capazes de alterarem regras do jogo para a construção e fortalecimento de um ecossistema de impacto é que teremos realmente uma mudança significativa.

Por isso, como já dissemos, como movimento, desejamos que os todos os candidatos tragam uma agenda propositiva em torno de um modelo econômico que possa trazer desenvolvimento sem deixar ninguém para trás. Então, com a implementação dessas propostas e comprometimento de todos, poderemos sonhar com um país com mais oportunidades para todos acessarem uma vida digna. O mundo vai precisar de lideranças na transição para uma economia mais inclusiva e com menor impacto ambiental. O Brasil tem mais esta chance de ser referência em um novo modelo de desenvolvimento e assim atrair investimentos e criar oportunidades. O eterno país do futuro precisa assumir a responsabilidade de ser o país do presente.

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