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Smartphones fazem 40% das transações bancárias

Dinheiro virtual cada vez mais no blockchain

(TimeStopper/Getty Images)
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profmaurocalil

Publicado em 15 de maio de 2019 às 15h16.

Última atualização em 15 de maio de 2019 às 15h23.

Está cada vez mais comum o uso de expressões em inglês no mercado financeiro. Uma delas é o fintechs, que vem dajunção das palavras financial (financeiro) e technology (tecnologia).

Em uma era em que o dinheiro de papel e até mesmo os cheques começam a ser cada vez menos utilizados, devido às opções tecnológicas,as fintechs vem se destacando. É um segmento de startups que cria inovações que não se restringem aos bancos digitais.Esta ferramenta revolucionária está presente em praticamente tudo: fintechs de pagamentos de crédito e empréstimo, de crowdfunding (financiamentocoletivo), decriptomoedas como o bitcoin e outras(dinheiro eletrônico), de controle financeiro, enfim, possui uma variedade de aplicações.

Diante dessa revolução, onde os clientes precisam ir cada vez menos aos bancos físicos, já é possível observar que muitas agências bancárias estão se adequando aos novos tempos. As estruturas estão se tornando menores. Nos grandes centros, as agências estão deixando de ter um perfil transacional para um consultivo, com atendimentos mais individualizados, tendo como público, principalmente, as pessoas de idade mais avançadas e que têm dificuldades de lidar com as facilidades do mundo digital e até mesmo com as expressões estrangeiras que surgema todo momento.

Há que se considerar dois fatos irrefutáveis, o primeiro é que a tecnologia sempre avança e, em seguida,  que o consumidor jovem de hoje super conectado será o consumidor idoso de amanhã, com as dificuldades naturais em acompanhar as tecnologias daquele futuro que chegará.

Este tema ganha importância econômica e prática, a ponto da multinacional SAP já considerar os idosos como um importante consumidor de tecnologia e destinar recursos para desenvolvimento de sistemas amigáveis. Isso dentro de um programa de diversidade e inclusão e o "Cross Generations", que conta com cinco gerações distintas.

Mesmo assim, o futuro já está presente em boa parte dos lares brasileiros. Pesquisa da Federação Brasileira de Banco (Febraban) mostra  a evolução do uso das novas tecnologias. Em 2018, passaram pelos smartphones, 40% do total  das operações como pagamento de contas e transferências. Em 2014, apenas 4 anos atrás, o percentual havia sido de apenas 10%.

A realidade é essa. Não tem como voltar no tempo, ou será que você gostaria de tirar fotos e esperar alguns dias para revelar e ver o resultado?

Mauro Calil é Fundador da Academia do Dinheiro

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Está cada vez mais comum o uso de expressões em inglês no mercado financeiro. Uma delas é o fintechs, que vem dajunção das palavras financial (financeiro) e technology (tecnologia).

Em uma era em que o dinheiro de papel e até mesmo os cheques começam a ser cada vez menos utilizados, devido às opções tecnológicas,as fintechs vem se destacando. É um segmento de startups que cria inovações que não se restringem aos bancos digitais.Esta ferramenta revolucionária está presente em praticamente tudo: fintechs de pagamentos de crédito e empréstimo, de crowdfunding (financiamentocoletivo), decriptomoedas como o bitcoin e outras(dinheiro eletrônico), de controle financeiro, enfim, possui uma variedade de aplicações.

Diante dessa revolução, onde os clientes precisam ir cada vez menos aos bancos físicos, já é possível observar que muitas agências bancárias estão se adequando aos novos tempos. As estruturas estão se tornando menores. Nos grandes centros, as agências estão deixando de ter um perfil transacional para um consultivo, com atendimentos mais individualizados, tendo como público, principalmente, as pessoas de idade mais avançadas e que têm dificuldades de lidar com as facilidades do mundo digital e até mesmo com as expressões estrangeiras que surgema todo momento.

Há que se considerar dois fatos irrefutáveis, o primeiro é que a tecnologia sempre avança e, em seguida,  que o consumidor jovem de hoje super conectado será o consumidor idoso de amanhã, com as dificuldades naturais em acompanhar as tecnologias daquele futuro que chegará.

Este tema ganha importância econômica e prática, a ponto da multinacional SAP já considerar os idosos como um importante consumidor de tecnologia e destinar recursos para desenvolvimento de sistemas amigáveis. Isso dentro de um programa de diversidade e inclusão e o "Cross Generations", que conta com cinco gerações distintas.

Mesmo assim, o futuro já está presente em boa parte dos lares brasileiros. Pesquisa da Federação Brasileira de Banco (Febraban) mostra  a evolução do uso das novas tecnologias. Em 2018, passaram pelos smartphones, 40% do total  das operações como pagamento de contas e transferências. Em 2014, apenas 4 anos atrás, o percentual havia sido de apenas 10%.

A realidade é essa. Não tem como voltar no tempo, ou será que você gostaria de tirar fotos e esperar alguns dias para revelar e ver o resultado?

Mauro Calil é Fundador da Academia do Dinheiro

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