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Relacionamento inflacionário

Todos sabem que inflação é a degeneração do poder de compra da moeda causada pelo aumento generalizado e persistente dos preços. Você se lembra da época da inflação alta? Lembra como era ruim e angustiante não saber se ia sobrar ou se ia faltar dinheiro no mês seguinte ou mesmo no dia seguinte? Você acha realmente que esta angústia acabou ou está sob controle? Pode ser que sim pode ser […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 19h33.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h39.

Todos sabem que inflação é a degeneração do poder de compra da moeda causada pelo aumento generalizado e persistente dos preços.

Você se lembra da época da inflação alta? Lembra como era ruim e angustiante não saber se ia sobrar ou se ia faltar dinheiro no mês seguinte ou mesmo no dia seguinte? Você acha realmente que esta angústia acabou ou está sob controle? Pode ser que sim pode ser que não. Hoje em dia isso depende mais dê como você se relaciona com o dinheiro que dos índices oficiais de inflação.

Digamos que um individuo pode comprar 10Kg de carne bovina a R$100,00. Passados 12 meses, com a inflação oficial a 4,5% ao ano, os mesmos 10kg custariam R$104,50 e agora o mesmo poder aquisitivo de R$100,00 pode comprar somente 9,569 kg da mesma carne. Isso é inflação.

O conceito econômico da demanda, quando aplicados à educação financeira pode mostrar que se a família não tiver cuidado terá inflação doméstica.

A demanda é INELÁSTICA quando o consumo de determinado bem permanece inalterado não importando seu preço. O caso clássico é o sal. Ou seja, se o sal estiver muito barato, coisa de R$0,01/kg ninguém aumentará a quantidade de sal na comida por conta disso.

Quando a demanda é ELÁSTICA ocorre o contrário, ou seja, baixa o preço, as pessoas consomem mais, aumenta o preço, compram menos.

Basta ver que em promoções de lojas de roupas as pessoas compram até mais do que aquilo que normalmente usariam e justificam tal consumo com uma frase que está na moda: Estava barato prá caramba. O mesmo ocorre com pacotes de viagem, etc. E a forma moderna de forjar a elasticidade do consumo é o crediário, resumindo em outra frase da moda: A parcela cabe no bolso.

Quando os preços sobem pode aparecer a demanda por bens substitutos, ou seja, de repente o arroz e feijão ficaram muito caros e não posso comprar arroz e feijão, portanto, compro o macarrão que ainda cabe no bolso.

No entanto as pessoas querem progredir, mudam de emprego para receber uma salário maior, passam a ter mais clientes resultando em mais renda, seus investimentos vão muito bem e todos não só podem manter o padrão de consumo como ainda podem aumentá-lo. PARABÉNS.

Da melhoria na renda vem o que chamo auto-inflação causada pela mesma demanda por bens substitutos.

Veja o exemplo de uma família que ganhava R$3.000,00/mês. Moravam em casa simples, tinha somente um carro popular, churrasco era de costela na casa do cunhado, etc. Enfim o padrão de R$3.000,00/mês sem sobras, uma tristeza.

Em 2 anos a renda aumentou para R$6.000,00/mês e agora moram em um apartamento maior que a antiga casa, tem dois carros e o churrasco é de picanha, na churrasqueira do prédio onde o cunhado passou a ser convidado e, para não fazer feio na frente dele, a cerveja é de uma marca bem cara. Enfim continua-se gastando tudo sem sobras.

Veja que a renda aumentou em 100% mas o gasto também. Ou seja, mesmo sem inflação oficial, a família inflou seus gastos e produziu inflação para si, mantendo as incertezas da vida presentes no dia a dia.

Não conclua que você deve sacrificar conforto para aumentar as certezas sobre o futuro. Não é isso. Mas sim você deve priorizar o que é bom para você e sua família sem se importar com a opinião alheia.

Nesse sentido, há algum tempo aconselhei uma futura mãe (de altíssima renda) que queria gastar R$3500,00 com um enfeite de porta de maternidade com argumentos simples. Perguntei a ela quais seriam seus desejos de mãe para toda a vida de seu filho. Rapidamente ela respondeu: Saúde, ótima educação, sucesso financeiro e pessoal e que lhe desse ao menos um neto com uma nora linda.

A segunda pergunta foi: Em que o enfeite da porta da maternidade (não importa qual seu preço pois ela pode pagar) vai contribuir para a realização de destes desejos na vida de seu filho? Sabendo a resposta, ela decidiu diminuir o orçamento do enfeite da maternidade, do quarto e de todo enxoval e poupar para a educação da criança. Ela desinflacionou sua vida e de seu filho. E se alguém não gostar do enfeite na porta do quarto, não merece sua amizade.

Todos sabem que inflação é a degeneração do poder de compra da moeda causada pelo aumento generalizado e persistente dos preços.

Você se lembra da época da inflação alta? Lembra como era ruim e angustiante não saber se ia sobrar ou se ia faltar dinheiro no mês seguinte ou mesmo no dia seguinte? Você acha realmente que esta angústia acabou ou está sob controle? Pode ser que sim pode ser que não. Hoje em dia isso depende mais dê como você se relaciona com o dinheiro que dos índices oficiais de inflação.

Digamos que um individuo pode comprar 10Kg de carne bovina a R$100,00. Passados 12 meses, com a inflação oficial a 4,5% ao ano, os mesmos 10kg custariam R$104,50 e agora o mesmo poder aquisitivo de R$100,00 pode comprar somente 9,569 kg da mesma carne. Isso é inflação.

O conceito econômico da demanda, quando aplicados à educação financeira pode mostrar que se a família não tiver cuidado terá inflação doméstica.

A demanda é INELÁSTICA quando o consumo de determinado bem permanece inalterado não importando seu preço. O caso clássico é o sal. Ou seja, se o sal estiver muito barato, coisa de R$0,01/kg ninguém aumentará a quantidade de sal na comida por conta disso.

Quando a demanda é ELÁSTICA ocorre o contrário, ou seja, baixa o preço, as pessoas consomem mais, aumenta o preço, compram menos.

Basta ver que em promoções de lojas de roupas as pessoas compram até mais do que aquilo que normalmente usariam e justificam tal consumo com uma frase que está na moda: Estava barato prá caramba. O mesmo ocorre com pacotes de viagem, etc. E a forma moderna de forjar a elasticidade do consumo é o crediário, resumindo em outra frase da moda: A parcela cabe no bolso.

Quando os preços sobem pode aparecer a demanda por bens substitutos, ou seja, de repente o arroz e feijão ficaram muito caros e não posso comprar arroz e feijão, portanto, compro o macarrão que ainda cabe no bolso.

No entanto as pessoas querem progredir, mudam de emprego para receber uma salário maior, passam a ter mais clientes resultando em mais renda, seus investimentos vão muito bem e todos não só podem manter o padrão de consumo como ainda podem aumentá-lo. PARABÉNS.

Da melhoria na renda vem o que chamo auto-inflação causada pela mesma demanda por bens substitutos.

Veja o exemplo de uma família que ganhava R$3.000,00/mês. Moravam em casa simples, tinha somente um carro popular, churrasco era de costela na casa do cunhado, etc. Enfim o padrão de R$3.000,00/mês sem sobras, uma tristeza.

Em 2 anos a renda aumentou para R$6.000,00/mês e agora moram em um apartamento maior que a antiga casa, tem dois carros e o churrasco é de picanha, na churrasqueira do prédio onde o cunhado passou a ser convidado e, para não fazer feio na frente dele, a cerveja é de uma marca bem cara. Enfim continua-se gastando tudo sem sobras.

Veja que a renda aumentou em 100% mas o gasto também. Ou seja, mesmo sem inflação oficial, a família inflou seus gastos e produziu inflação para si, mantendo as incertezas da vida presentes no dia a dia.

Não conclua que você deve sacrificar conforto para aumentar as certezas sobre o futuro. Não é isso. Mas sim você deve priorizar o que é bom para você e sua família sem se importar com a opinião alheia.

Nesse sentido, há algum tempo aconselhei uma futura mãe (de altíssima renda) que queria gastar R$3500,00 com um enfeite de porta de maternidade com argumentos simples. Perguntei a ela quais seriam seus desejos de mãe para toda a vida de seu filho. Rapidamente ela respondeu: Saúde, ótima educação, sucesso financeiro e pessoal e que lhe desse ao menos um neto com uma nora linda.

A segunda pergunta foi: Em que o enfeite da porta da maternidade (não importa qual seu preço pois ela pode pagar) vai contribuir para a realização de destes desejos na vida de seu filho? Sabendo a resposta, ela decidiu diminuir o orçamento do enfeite da maternidade, do quarto e de todo enxoval e poupar para a educação da criança. Ela desinflacionou sua vida e de seu filho. E se alguém não gostar do enfeite na porta do quarto, não merece sua amizade.

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