Que tal bater uma bola com seus ídolos?
O esporte brasileiro ainda tem muita dificuldade em valorizar seus ídolos que não estão mais em atividade. Se apenas no universo de homenagens já é difícil ver inciativas, conhecer ações com ex-atletas não é das tarefas mais simples. Mesmo no futebol, esporte preferido da maioria dos brasileiros, há essa dificuldade. Mas se não vem dos clubes, vem da iniciativa privada. Idealizado pelo jornalista Felipe Abreu e o empresário Eduardo Rosemberg, o programa […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2014 às 10h57.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h19.
O esporte brasileiro ainda tem muita dificuldade em valorizar seus ídolos que não estão mais em atividade. Se apenas no universo de homenagens já é difícil ver inciativas, conhecer ações com ex-atletas não é das tarefas mais simples. Mesmo no futebol, esporte preferido da maioria dos brasileiros, há essa dificuldade. Mas se não vem dos clubes, vem da iniciativa privada.
Idealizado pelo jornalista Felipe Abreu e o empresário Eduardo Rosemberg, o programa “Jogue com seu ídolo” dá ao torcedor e amante do futebol não apenas a chance de conhecer seus ídolos, mas também de jogar futebol com eles. “São jogadores que construíram com garra e talento sua própria história dentro do esporte e colocaram seu nome para sempre ao lado dos grandes craques que fizeram a história do nosso futebol”, explica Felipe. “A gente nasceu e cresceu ouvindo essa historinha de que ‘o brasileiro tem memória curta’. Criamos o ‘Ídolos Eternos’ para resgatar a história de grandes atletas de futebol do passado e proporcionar a eles e seus torcedores uma quase utópica socialização”, completa Rosemberg.
As partidas são de futebol 7 society, realizadas na zona Oeste de São Paulo, sempre com a participação de dois ex-atletas. Em dois tempos de 25 minutos, em cada um deles o torcedor joga com um dos craques. “Em outras palavras, estamos proporcionando ao fã a experiência única de ficar cara a cara com o seu ídolo futebolístico e, ainda, jogar com ele”, continua Felipe.
“O foco principal do Programa é sempre o de proporcionar ao fã um momento inesquecível junto ao seu ídolo, coisa que, certamente, ele jamais pensou ser possível um dia”, explica Rosemberg. Além disso, os novos ídolos a integrar o programa podem ser sugeridos pelos participantes. Pela iniciativa, já passaram ex-jogadores como Vampeta (ex-volante do Corinthians), Jamelli (ex-atacante do São Paulo e Santos), Nenê (ex-zagueiro do Corinthians), Amoroso (ex-atacante que teve passagens pelo Guarani e São Paulo) e Amaral (ex-volante que jogou por Palmeiras e Corinthians). O último jogo foi pensado para os corintianos, e teve os emblemáticos Biro-Biro e Neto. O próximo terá Wladimir, jogador que mais atuou pelo Corinthians em toda a história do clube, e seu filho Gabriel, com passagens por São Paulo, Fluminense, Cruzeiro e Seleção Brasileira (os interessados podem se inscrever neste link ).
“Ainda não temos grandes patrocinadores, mas a ideia é continuar com o Projeto, divulgar e ir crescendo para, assim, pagar bons cachês aos jogadores que participarão dos eventos”, aponta Abreu. Em conversa exclusiva com o Esporte Executivo, o idealizador aponta o que o motivou a lançar o projeto: “Trabalho no meio esportivo e percebi que muitos ex-atletas acabam esquecidos até pelos clubes pelo qual mais fizeram sucesso. Vida de atleta é curta. Com este projeto, eles podem reviver o passado, aparecem novamente na imprensa, revivem a emoção de dar autógrafos e ainda ganham um cachê”.
As vagas são limitadas a 15 jogadores por partida. O valor da inscrição inclui camiseta, água de coco, isotônico, água mineral e o melhor jogador de cada time vai ganhar uma bola assinada pelos ídolos. A arbitragem é oficial também. Além da infraestrutura oferecida pelos promotores do evento – como todo o material necessário à disputa da partida – parte da renda é revertida para o GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Câncer).
Evidente que boa parte dos clubes Brasil afora poderiam fazer algo semelhante. Como isso, aumentariam o vínculo entre torcedor e time, elevariam suas receitas e haveria, para o torcedor, um registro emotivo ainda maior com seu clube de coração. Sim, evidente. E igualmente evidente que isso não é feito…
O esporte brasileiro ainda tem muita dificuldade em valorizar seus ídolos que não estão mais em atividade. Se apenas no universo de homenagens já é difícil ver inciativas, conhecer ações com ex-atletas não é das tarefas mais simples. Mesmo no futebol, esporte preferido da maioria dos brasileiros, há essa dificuldade. Mas se não vem dos clubes, vem da iniciativa privada.
Idealizado pelo jornalista Felipe Abreu e o empresário Eduardo Rosemberg, o programa “Jogue com seu ídolo” dá ao torcedor e amante do futebol não apenas a chance de conhecer seus ídolos, mas também de jogar futebol com eles. “São jogadores que construíram com garra e talento sua própria história dentro do esporte e colocaram seu nome para sempre ao lado dos grandes craques que fizeram a história do nosso futebol”, explica Felipe. “A gente nasceu e cresceu ouvindo essa historinha de que ‘o brasileiro tem memória curta’. Criamos o ‘Ídolos Eternos’ para resgatar a história de grandes atletas de futebol do passado e proporcionar a eles e seus torcedores uma quase utópica socialização”, completa Rosemberg.
As partidas são de futebol 7 society, realizadas na zona Oeste de São Paulo, sempre com a participação de dois ex-atletas. Em dois tempos de 25 minutos, em cada um deles o torcedor joga com um dos craques. “Em outras palavras, estamos proporcionando ao fã a experiência única de ficar cara a cara com o seu ídolo futebolístico e, ainda, jogar com ele”, continua Felipe.
“O foco principal do Programa é sempre o de proporcionar ao fã um momento inesquecível junto ao seu ídolo, coisa que, certamente, ele jamais pensou ser possível um dia”, explica Rosemberg. Além disso, os novos ídolos a integrar o programa podem ser sugeridos pelos participantes. Pela iniciativa, já passaram ex-jogadores como Vampeta (ex-volante do Corinthians), Jamelli (ex-atacante do São Paulo e Santos), Nenê (ex-zagueiro do Corinthians), Amoroso (ex-atacante que teve passagens pelo Guarani e São Paulo) e Amaral (ex-volante que jogou por Palmeiras e Corinthians). O último jogo foi pensado para os corintianos, e teve os emblemáticos Biro-Biro e Neto. O próximo terá Wladimir, jogador que mais atuou pelo Corinthians em toda a história do clube, e seu filho Gabriel, com passagens por São Paulo, Fluminense, Cruzeiro e Seleção Brasileira (os interessados podem se inscrever neste link ).
“Ainda não temos grandes patrocinadores, mas a ideia é continuar com o Projeto, divulgar e ir crescendo para, assim, pagar bons cachês aos jogadores que participarão dos eventos”, aponta Abreu. Em conversa exclusiva com o Esporte Executivo, o idealizador aponta o que o motivou a lançar o projeto: “Trabalho no meio esportivo e percebi que muitos ex-atletas acabam esquecidos até pelos clubes pelo qual mais fizeram sucesso. Vida de atleta é curta. Com este projeto, eles podem reviver o passado, aparecem novamente na imprensa, revivem a emoção de dar autógrafos e ainda ganham um cachê”.
As vagas são limitadas a 15 jogadores por partida. O valor da inscrição inclui camiseta, água de coco, isotônico, água mineral e o melhor jogador de cada time vai ganhar uma bola assinada pelos ídolos. A arbitragem é oficial também. Além da infraestrutura oferecida pelos promotores do evento – como todo o material necessário à disputa da partida – parte da renda é revertida para o GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Câncer).
Evidente que boa parte dos clubes Brasil afora poderiam fazer algo semelhante. Como isso, aumentariam o vínculo entre torcedor e time, elevariam suas receitas e haveria, para o torcedor, um registro emotivo ainda maior com seu clube de coração. Sim, evidente. E igualmente evidente que isso não é feito…