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NBA Finals em SP expõe ascensão do basquete no Brasil

Loja NBA Store vendeu mais de 4 mil itens em oito dias de funcionamento do espaço na Avenida Paulista

((William Lucas / Inovafoto)/Divulgação)
VL

Vinicius Lordello

Publicado em 15 de junho de 2017 às 13h04.

Última atualização em 15 de junho de 2017 às 13h14.

Depois de longa hegemonia do vôlei como segundo esporte mais visto e praticado no Brasil, superando o próprio basquete no final do último século, eis que o esporte das bolas de três, bandejas e enterradas demonstra estar na retomada de seu posto, se já não o conseguiu. Para isso, a interferência da NBA foi e tem sido essencial. Ao longo das finais da NBA, vencida de forma épica pelo genial Golden State Warriors diante de um espetacular Cleveland Cavaliers (sim, este blogueiro ama o basquete e a NBA), um evento chamou a atenção dos amantes do esporte em São Paulo.

-((William Lucas / Inovafoto)/Divulgação)

A NBA promoveu um espaço temático em plena Avenida Paulista, ‘coração’ de São Paulo, em uma ação que superou todas as expectativas do escritório brasileiro da liga. Mais de 17 mil pessoas passaram pela casa, aberta do dia 1º de junho até o dia 12, data do último jogo do campeonato. Arnon de Mello Neto, Vice-Presidente da NBA para a América Latina, comemorou o sucesso da ação. "Todos estamos muito felizes com o sucesso da NBA Finals. Trouxemos o evento ao Brasil pela primeira vez e os fãs paulistas abraçaram a casa de maneira intensa, com lotação máxima todos os dias. Tivemos as finais, o momento mais nobre da temporada, e superamos todas as expectativas".

Na casa, uma exposição de memorabilia (itens raros e/ou históricos) pela primeira vez vista no Brasil, réplicas dos vestiários das franquias finalistas (GSW e Cleveland Cavaliers), totens em tamanho natural dos astros da NBA, estações de medidas onde o público podia comparar tamanhos de mãos e calçados com os dos grandes nomes da liga, Lounge Budweiser, espaço para customização de bonés e camisetas da New Era, além da NBA Store (loja oficial - mais informações sobre as vendas adiante). E, claro, as finais em um telão de 8m x 4m, com a transmissão ESPN nacional. A Octagon, agência responsável pela produção do evento e das ativações no espaço, tinha a responsabilidade da estreia da NBA Finals em São Paulo e não deixou nada a desejar. Nada. Este blogueiro foi conhecer o espaço de perto tanto durante os jogos como ao longo do dia e tudo parecia impecavelmente produzido.

-((William Lucas / Inovafoto)/Divulgação)

Não à toa os números pós evento são avassaladores: cerca de 3,5 milhões de pessoas foram impactadas pelas 230 postagens nas redes sociais da NBA Brasil (incluindo vivos no Instagram, Twitter e Facebook), tendo mais de 1,3 milhão de postagens utilizando a hashtag #NBAFINALSSP, com alcance de 3,3 milhões e 9,8 milhões de impressões (Twitter 'liberava' um emoji especial exclusivo para o evento).

Na NBA Store, foram mais de 4.000 itens vendidos, entre camisetas de times da NBA (LeBron James e Stephen Curry lideraram as vendas), linhas feminina e infantil, e a coleção ‘The Finals’, além de bonés do bicampeão Golden State Warriors que começaram a ser vendidos logo após o fim do jogo. Reaquecendo a eterna discussão sobre a venda de bebidas alcoólicas em eventos que envolvam o esporte, mais de 17 mil cervejas foram vendidas a dez reais cada. Além disso, pelo mesmo valor, 5.625 copos comemorativos da NBA Finals foram vendidos nos bares do evento.

Percebamos o quanto tudo isso movimentou em finanças, mas, fundamentalmente, em paixão. As ligas americanas, em especial a NBA, são excelentes em oferecer um esporte praticado tecnicamente perto da perfeição. Mas a grande iniciativa, que demonstrou ter dado igualmente muito certo no Brasil, está na fascinação. O basquete brasileiro ganha muito nessa investida da NBA por aqui. É a chance de termos, aqui dentro, um benchmark poderoso no aprendizado sobre como lidar com fãs já existentes e em potencial de algo que parece até ser esporte, mas já está além.

-((William Lucas / Inovafoto)/Divulgação)

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Depois de longa hegemonia do vôlei como segundo esporte mais visto e praticado no Brasil, superando o próprio basquete no final do último século, eis que o esporte das bolas de três, bandejas e enterradas demonstra estar na retomada de seu posto, se já não o conseguiu. Para isso, a interferência da NBA foi e tem sido essencial. Ao longo das finais da NBA, vencida de forma épica pelo genial Golden State Warriors diante de um espetacular Cleveland Cavaliers (sim, este blogueiro ama o basquete e a NBA), um evento chamou a atenção dos amantes do esporte em São Paulo.

-((William Lucas / Inovafoto)/Divulgação)

A NBA promoveu um espaço temático em plena Avenida Paulista, ‘coração’ de São Paulo, em uma ação que superou todas as expectativas do escritório brasileiro da liga. Mais de 17 mil pessoas passaram pela casa, aberta do dia 1º de junho até o dia 12, data do último jogo do campeonato. Arnon de Mello Neto, Vice-Presidente da NBA para a América Latina, comemorou o sucesso da ação. "Todos estamos muito felizes com o sucesso da NBA Finals. Trouxemos o evento ao Brasil pela primeira vez e os fãs paulistas abraçaram a casa de maneira intensa, com lotação máxima todos os dias. Tivemos as finais, o momento mais nobre da temporada, e superamos todas as expectativas".

Na casa, uma exposição de memorabilia (itens raros e/ou históricos) pela primeira vez vista no Brasil, réplicas dos vestiários das franquias finalistas (GSW e Cleveland Cavaliers), totens em tamanho natural dos astros da NBA, estações de medidas onde o público podia comparar tamanhos de mãos e calçados com os dos grandes nomes da liga, Lounge Budweiser, espaço para customização de bonés e camisetas da New Era, além da NBA Store (loja oficial - mais informações sobre as vendas adiante). E, claro, as finais em um telão de 8m x 4m, com a transmissão ESPN nacional. A Octagon, agência responsável pela produção do evento e das ativações no espaço, tinha a responsabilidade da estreia da NBA Finals em São Paulo e não deixou nada a desejar. Nada. Este blogueiro foi conhecer o espaço de perto tanto durante os jogos como ao longo do dia e tudo parecia impecavelmente produzido.

-((William Lucas / Inovafoto)/Divulgação)

Não à toa os números pós evento são avassaladores: cerca de 3,5 milhões de pessoas foram impactadas pelas 230 postagens nas redes sociais da NBA Brasil (incluindo vivos no Instagram, Twitter e Facebook), tendo mais de 1,3 milhão de postagens utilizando a hashtag #NBAFINALSSP, com alcance de 3,3 milhões e 9,8 milhões de impressões (Twitter 'liberava' um emoji especial exclusivo para o evento).

Na NBA Store, foram mais de 4.000 itens vendidos, entre camisetas de times da NBA (LeBron James e Stephen Curry lideraram as vendas), linhas feminina e infantil, e a coleção ‘The Finals’, além de bonés do bicampeão Golden State Warriors que começaram a ser vendidos logo após o fim do jogo. Reaquecendo a eterna discussão sobre a venda de bebidas alcoólicas em eventos que envolvam o esporte, mais de 17 mil cervejas foram vendidas a dez reais cada. Além disso, pelo mesmo valor, 5.625 copos comemorativos da NBA Finals foram vendidos nos bares do evento.

Percebamos o quanto tudo isso movimentou em finanças, mas, fundamentalmente, em paixão. As ligas americanas, em especial a NBA, são excelentes em oferecer um esporte praticado tecnicamente perto da perfeição. Mas a grande iniciativa, que demonstrou ter dado igualmente muito certo no Brasil, está na fascinação. O basquete brasileiro ganha muito nessa investida da NBA por aqui. É a chance de termos, aqui dentro, um benchmark poderoso no aprendizado sobre como lidar com fãs já existentes e em potencial de algo que parece até ser esporte, mas já está além.

-((William Lucas / Inovafoto)/Divulgação)

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