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Esportes participativos ignoram a crise e mercado cresce

Na contramão da crise econômica, o mercado brasileiro de esportes participativos, fenômeno mundial relativamente recente, segue firme em sua expansão, atraindo adeptos de modalidades como caminhada, corrida de rua, corrida de montanha, corrida de obstáculos, triathlon, ciclismo, natação, futebol, vôlei de praia, tênis e skate, que pagam para participar de eventos e competições. O potencial da demanda é grande, liderado pelas corridas de rua, com as boas perspectivas baseadas no […] Leia mais

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Vinicius Lordello — Esporte Executivo

Publicado em 14 de janeiro de 2016 às, 07h37.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 07h47.

Na contramão da crise econômica, o mercado brasileiro de esportes participativos, fenômeno mundial relativamente recente, segue firme em sua expansão, atraindo adeptos de modalidades como caminhada, corrida de rua, corrida de montanha, corrida de obstáculos, triathlon, ciclismo, natação, futebol, vôlei de praia, tênis e skate, que pagam para participar de eventos e competições. O potencial da demanda é grande, liderado pelas corridas de rua, com as boas perspectivas baseadas no interesse do público e de grandes patrocinadores.

“Só no segmento de corridas, o Brasil cresceu 20% em 2015, com mais de um milhão de pessoas inscritas em 800 eventos, cada uma com gasto médio de R$ 80. Movimentou R$ 113,8 milhões, sendo R$ 81,3 milhões de inscrições e R$ 32,5 milhões de patrocínio”, avalia Felipe Telles, diretor operacional e um dos sete sócios da holding paulistana Norte Marketing Esportivo, uma das maiores do mercado de esportes participativos na América Latina. “No mercado brasileiro, esse segmento de corridas a pé deve chegar a 2020 com 1600 eventos e mais de três milhões de pessoas inscritas em provas e eventos, movimentando R$ 341,6 milhões”, ele prevê. A perspectiva da Norte é fechar 2015 com 35% de crescimento sobre 2014.”

Segundo o Ministério dos Esportes, 54% dos brasileiros fazem algum tipo de atividade física, e 5% dos maiores de 16 anos correm, segundo a consultoria espanhola Relevance. Nos Estados Unidos, líder mundial em esportes participativos, a previsão é fechar 2015 com 28 mil corridas de rua, envolvendo 20,5 milhões de participantes, ao custo médio de US$ 70. Do faturamento de US$ 2.014 bilhões, US$ 575,5 milhões são obtidos de patrocínios, conforme dados da Running USA, organização sem fins lucrativos do segmento de corridas a pé.

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