ESPN Brasil acelera e amplia atuação multiplataforma
Ao final da parceria com o Grupo Estado ainda em 2012, a ESPN do Brasil já dava sinais de que apostaria, como forma de ampliar sua audiência, na mídia digital. A Rádio ESPN, disponível via internet e hospedada no site da própria da rede esportiva, confirmou esses indícios. Vieram os aplicativos do canal para celulares e tablets, que também colaboraram para nos planos de expansão além do eixo Rio-São Paulo, […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 11h52.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h37.
Ao final da parceria com o Grupo Estado ainda em 2012, a ESPN do Brasil já dava sinais de que apostaria, como forma de ampliar sua audiência, na mídia digital. A Rádio ESPN, disponível via internet e hospedada no site da própria da rede esportiva, confirmou esses indícios.
Vieram os aplicativos do canal para celulares e tablets, que também colaboraram para nos planos de expansão além do eixo Rio-São Paulo, onde sempre registrou força maior. Além disso, trouxe o Watch ESPN, que permite acesso online, de qualquer lugar, ao conteúdo dos canais para seus “fãs do esporte”.
Olhando os passos da emissora, era nítida a percepção do caminho para o ambiente digital, com a expectativa de abocanhar a audiência que não chegava à emissora originalmente (e prioritariamente) pela TV. Mas com essa estratégia, fazia sentido afirmar em seu site, como passou a fazer, ser “a principal provedora de conteúdo esportivo multiplataforma na mídia brasileira”? Estava longe de ser um desafio pequeno.
Para alcançar o objetivo, a ESPN acaba de dar um passo importante: firmou um acordo com o UOL que coloca o site da emissora dentro de uma das maiores empresas de conteúdo e serviços da internet da América do Sul. A transição aconteceu no último domingo, sem alarde, durante o Super Bowl, transmitido no Brasil pela emissora.
“A ESPN tem um engajamento ímpar no Brasil. Isso demonstra a qualidade do nosso jornalismo, que alimentada pela variedade de nossos direitos esportivos, é reconhecida pelo fã do esporte” afirma Luis Olivalves, diretor de mídia digitais e novos negócios da ESPN do Brasil. “Teremos esse conteúdo amplificado e acessado por muito mais pessoas”, completa o executivo.
O cálculo é razoável: a web da emissora tem atualmente o maior tempo médio de visitação dos sites esportivos do Brasil, com média de 14 minutos. Aos 26 mil vídeos em acervo, somam-se outros 1200 produzidos a cada mês.
É natural o pensamento sobre como será a convergência dos direitos de exibição dos principais campeonatos, e como funcionará essa parceria na prática, além do conteúdo jornalístico. É público que os tais direitos são vendidos, na imensa maioria das vezes, de forma apartada para transmissões na TV e na internet. Mas também é público que essa dobradinha forte de TV e internet é sedutora demais pra quem vende os tais direitos.
O fato é que talvez a ESPN ainda não seja a “principal provedora de conteúdo esportivo multiplataforma na mídia brasileira”, mas tem trabalhado muito e bem para alcançar o posto. Afinal, driblar os inúmeros obstáculos existentes em cada uma das plataformas de comunicação é difícil, mas fica mais fácil podendo jogar em todas elas.
Siga-nos no Twitter: @viniciuslord
Ao final da parceria com o Grupo Estado ainda em 2012, a ESPN do Brasil já dava sinais de que apostaria, como forma de ampliar sua audiência, na mídia digital. A Rádio ESPN, disponível via internet e hospedada no site da própria da rede esportiva, confirmou esses indícios.
Vieram os aplicativos do canal para celulares e tablets, que também colaboraram para nos planos de expansão além do eixo Rio-São Paulo, onde sempre registrou força maior. Além disso, trouxe o Watch ESPN, que permite acesso online, de qualquer lugar, ao conteúdo dos canais para seus “fãs do esporte”.
Olhando os passos da emissora, era nítida a percepção do caminho para o ambiente digital, com a expectativa de abocanhar a audiência que não chegava à emissora originalmente (e prioritariamente) pela TV. Mas com essa estratégia, fazia sentido afirmar em seu site, como passou a fazer, ser “a principal provedora de conteúdo esportivo multiplataforma na mídia brasileira”? Estava longe de ser um desafio pequeno.
Para alcançar o objetivo, a ESPN acaba de dar um passo importante: firmou um acordo com o UOL que coloca o site da emissora dentro de uma das maiores empresas de conteúdo e serviços da internet da América do Sul. A transição aconteceu no último domingo, sem alarde, durante o Super Bowl, transmitido no Brasil pela emissora.
“A ESPN tem um engajamento ímpar no Brasil. Isso demonstra a qualidade do nosso jornalismo, que alimentada pela variedade de nossos direitos esportivos, é reconhecida pelo fã do esporte” afirma Luis Olivalves, diretor de mídia digitais e novos negócios da ESPN do Brasil. “Teremos esse conteúdo amplificado e acessado por muito mais pessoas”, completa o executivo.
O cálculo é razoável: a web da emissora tem atualmente o maior tempo médio de visitação dos sites esportivos do Brasil, com média de 14 minutos. Aos 26 mil vídeos em acervo, somam-se outros 1200 produzidos a cada mês.
É natural o pensamento sobre como será a convergência dos direitos de exibição dos principais campeonatos, e como funcionará essa parceria na prática, além do conteúdo jornalístico. É público que os tais direitos são vendidos, na imensa maioria das vezes, de forma apartada para transmissões na TV e na internet. Mas também é público que essa dobradinha forte de TV e internet é sedutora demais pra quem vende os tais direitos.
O fato é que talvez a ESPN ainda não seja a “principal provedora de conteúdo esportivo multiplataforma na mídia brasileira”, mas tem trabalhado muito e bem para alcançar o posto. Afinal, driblar os inúmeros obstáculos existentes em cada uma das plataformas de comunicação é difícil, mas fica mais fácil podendo jogar em todas elas.
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