Biometria em estádios de futebol avança
Clubes e autoridades têm, cada vez mais, preocupação com a violência dentro dos estádios
Publicado em 20 de fevereiro de 2018 às, 09h28.
A biometria em estádios de futebol já dá os primeiros sinais de avanço. Recentemente, uma comitiva formada pelo presidente da FERJ, Rubens Lopes, membros do Ministério Público, Tribunal de Justiça, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, STJD e Secretaria de Segurança do estado do RJ, passou um dia inteiro na Arena da Baixada conhecendo o funcionamento do sistema, e o próximo passo é estudar alternativas de levar essa estrutura para os estádios cariocas, algo que vem sendo debatido semanalmente entre as partes.
Isso porque o Atlético-PR foi o primeiro clube do país a adotar o sistema em 100% da arena. Desde setembro de 2017, o clube paranaense virou referência para outras agremiações e entidades esportivas.
A empresa responsável por intermediar os contatos entre autoridades cariocas e Atlético-PR foi a Imply, originária da pequena Santa Cruz do Sul, interior do Rio Grande do Sul, mas com atividades em mais de 50 países em cinco continentes. No Brasil, é ela quem dá as cartas no estádio do CAP, assim como também é a responsável por toda a tecnologia de biometria nas torcidas organizadas de Internacional e Grêmio.
"Faz parte do contexto do cenário nacional buscar ações que combatam e minimizem a violência nos estádios do futebol. Já temos cases de sucesso no país que comprovam que a nossa tecnologia é de última geração, e o mais importante é que autoridades de diferentes estados tem se empenhado em encontrar alternativas viáveis que encontrem essa solução", afirma Tironi Paz Ortiz, presidente da Imply.