Atlético-PR no rumo da verdadeira internacionalização
Atlético se mostra na vanguarda brasileira de ações consistentes para a internacionalização da marca.
Vinicius Lordello
Publicado em 3 de abril de 2017 às 09h05.
Última atualização em 6 de abril de 2017 às 19h21.
O Atlético-PR não está no eixo Rio-SP no futebol, tampouco entre os clubes que mais ganham verba de direitos televisivos no Brasil. Mas, até por isso, tem se orgulhado por alcançar um padrão de governança e conquistas semelhantes àquelas que encontramos na Europa. E os esforços para isso são visíveis.
A mentalidade de boa parte de seus dirigentes (não todos), dispostos a romper barreiras como, por exemplo, o status quo do sistema de transmissão do maior clássico do Estadual com seu rival (mas não inimigo) Coritiba, o exibindo via redes sociais. Conseguiram, também, carimbar a Arena da Baixada - localizado em um dos bairros mais nobres de Curitiba e com amplo acesso – a como uma autêntica arena esportiva, com variedade de opções para que o torcedor se sinta verdadeiramente em casa, a começar pela modernização de todo o complexo. Além dos eventos não futebolísticos, cada vez mais presentes no local. Passa também pelo centro de treinamento do Caju, um dos maiores e melhores estruturados entre os clubes da Série A do Brasileiro, com vários campos e equipamentos de última geração.
Mas o movimento buscou ser ainda mais ousado desde 2016, quando o clube passou conquistar a internacionalização de sua marca de forma menos marketeira e mais natural. Firmou parcerias com clubes que agregam e realmente podem contribuir à marca, não apenas pensando no aspecto técnico, mas fundamentalmente na perenidade do clube. Na última semana, por exemplo, a FUNCAP, fundação social do Clube Atlético Paranaense, fechou um acordo absolutamente relevante de compartilhamento de conhecimento com o Everton, da Inglaterra, válido por dois anos.
A parceria visa criar plataformas de conectividade, diálogo e interação significativas entre as duas instituições, possibilitando o apoio no desenvolvimento de projetos e o fornecimento de orientações, assim como o compartilhamento de recursos. A parceria foi firmada após uma visita de Roberto Bonnet, 2º secretário do Conselho Deliberativo, e Claudia Sovierzoski, conselheira do Clube, a Liverpool, no início deste ano. Na oportunidade, eles foram recebidos na Inglaterra pelo diretor executivo do Everton, Phil Duffy, e Johnnie Garside, gerente de Saúde e Bem-Estar da entidade (cargo inimaginável em nossos clubes). "Esta parceria mostra que o caminho que temos trilhado é correto. Conseguimos o respeito de um clube protagonista em ações educacionais e sociais. Temos muito o que aprender, compartilhar e construir", afirmou Roberto Bonnet.
Desde o ano passado, dezenas de profissionais da comissão técnica do Atlético-PR tem viajado o mundo para participar de congressos e intercâmbios com clubes de toda a América, Itália, Espanha e Inglaterra. Foi desta maneira que o clube acabou fechando um acordo, em novembro de 2016, com o Orlando City, para intercâmbios de atletas e apoio na formação de jogadores das categorias de base. Neste mês, o atleta Léo Pereira foi emprestado para o time norte-americano. E o técnico do Orlando, Jason Kreis, veio para Curitiba conhecer as instalações do CAP.
O Atlético-PR dá claros sinais de que quer crescer e se internacionalizar e de que fará isso com as ferramentas certas. Há erros que permanecem no Atlético e é preciso se desvincular de componentes que mais parecem política teimosa que de gestão profissional. Mas o clube se mostra aberto e apto a aprender com os erros alheios e com os seus próprios. E, ainda bem, não só com seus acertos, mas também com os de exemplos mundiais. Isso é ser, no melhor sentido da expressão, um verdadeiro furacão na gestão.
O Atlético-PR não está no eixo Rio-SP no futebol, tampouco entre os clubes que mais ganham verba de direitos televisivos no Brasil. Mas, até por isso, tem se orgulhado por alcançar um padrão de governança e conquistas semelhantes àquelas que encontramos na Europa. E os esforços para isso são visíveis.
A mentalidade de boa parte de seus dirigentes (não todos), dispostos a romper barreiras como, por exemplo, o status quo do sistema de transmissão do maior clássico do Estadual com seu rival (mas não inimigo) Coritiba, o exibindo via redes sociais. Conseguiram, também, carimbar a Arena da Baixada - localizado em um dos bairros mais nobres de Curitiba e com amplo acesso – a como uma autêntica arena esportiva, com variedade de opções para que o torcedor se sinta verdadeiramente em casa, a começar pela modernização de todo o complexo. Além dos eventos não futebolísticos, cada vez mais presentes no local. Passa também pelo centro de treinamento do Caju, um dos maiores e melhores estruturados entre os clubes da Série A do Brasileiro, com vários campos e equipamentos de última geração.
Mas o movimento buscou ser ainda mais ousado desde 2016, quando o clube passou conquistar a internacionalização de sua marca de forma menos marketeira e mais natural. Firmou parcerias com clubes que agregam e realmente podem contribuir à marca, não apenas pensando no aspecto técnico, mas fundamentalmente na perenidade do clube. Na última semana, por exemplo, a FUNCAP, fundação social do Clube Atlético Paranaense, fechou um acordo absolutamente relevante de compartilhamento de conhecimento com o Everton, da Inglaterra, válido por dois anos.
A parceria visa criar plataformas de conectividade, diálogo e interação significativas entre as duas instituições, possibilitando o apoio no desenvolvimento de projetos e o fornecimento de orientações, assim como o compartilhamento de recursos. A parceria foi firmada após uma visita de Roberto Bonnet, 2º secretário do Conselho Deliberativo, e Claudia Sovierzoski, conselheira do Clube, a Liverpool, no início deste ano. Na oportunidade, eles foram recebidos na Inglaterra pelo diretor executivo do Everton, Phil Duffy, e Johnnie Garside, gerente de Saúde e Bem-Estar da entidade (cargo inimaginável em nossos clubes). "Esta parceria mostra que o caminho que temos trilhado é correto. Conseguimos o respeito de um clube protagonista em ações educacionais e sociais. Temos muito o que aprender, compartilhar e construir", afirmou Roberto Bonnet.
Desde o ano passado, dezenas de profissionais da comissão técnica do Atlético-PR tem viajado o mundo para participar de congressos e intercâmbios com clubes de toda a América, Itália, Espanha e Inglaterra. Foi desta maneira que o clube acabou fechando um acordo, em novembro de 2016, com o Orlando City, para intercâmbios de atletas e apoio na formação de jogadores das categorias de base. Neste mês, o atleta Léo Pereira foi emprestado para o time norte-americano. E o técnico do Orlando, Jason Kreis, veio para Curitiba conhecer as instalações do CAP.
O Atlético-PR dá claros sinais de que quer crescer e se internacionalizar e de que fará isso com as ferramentas certas. Há erros que permanecem no Atlético e é preciso se desvincular de componentes que mais parecem política teimosa que de gestão profissional. Mas o clube se mostra aberto e apto a aprender com os erros alheios e com os seus próprios. E, ainda bem, não só com seus acertos, mas também com os de exemplos mundiais. Isso é ser, no melhor sentido da expressão, um verdadeiro furacão na gestão.