Atlético-PR expande projeto de escolas para a África
Além de 50 kits, com camisa, calção e meiões, o clube também busca arrecadar 50 pares de chuteiras através da campanha “Furacão Solidário
Publicado em 18 de julho de 2017 às, 20h40.
O projeto das escolas de futebol do Atlético Paranaense chegou à África. Através da FUNCAP, em uma parceria com a ONG Endeleza, o clube abrirá mais uma Escola Furacão, desta vez no Quênia, precisamente no vilarejo de Mugae, próximo à cidade de Meru. O projeto social fará do rubro-Negro o primeiro clube do Brasil com uma escola de futebol no continente africano.
Nesta terça-feira, dia 18, uma comitiva atleticana embarcou rumo a Meru, que fica na região central do Quênia, cerca de 200 quilômetros da capital Nairóbi. Na bagagem, estarão 50 kits de uniformes para os garotos quenianos que participarão do projeto. “Nós tomamos conhecimento do trabalho da Endeleza e propusemos esta parceria. Primeiro, enviamos dezenas de camisas oficiais do Atlético e agora vamos doar os kits. Eles estão construindo um campo de terra, que será ampliado com o tempo. Será uma campanha de longo prazo, para que esta escola se desenvolva e surjam outros polos no próprio Quênia, que é um país com muitas dificuldades, mas que é apaixonado por futebol”, destaca Roberto Bonnet.
O objetivo social, de proporcionar às crianças quenianas a prática esportiva com a metodologia desenvolvida pelo Atlético Paranaense, agrega-se à expectativa de revelar futuros atletas. “Muitos clubes europeus estão constantemente na África e captando muitos jogadores. Quem sabe através da nossa escola não possamos trazer um jogador do Quênia?”, pondera Bonnet. O presidente da Endeleza, José Lucas Seleme, conta que a expectativa é grande entre as crianças para o início dos trabalhos: “Estão todos muito animados, porque o futebol brasileiro é admirado no mundo inteiro. E quando se fala de um clube que joga a Série A do Brasileiro, todos ficam impressionados. Quando eu mostrei as fotos do estádio, eles ficaram com os olhos brilhando”, contou.
Além dos 50 kits, com camisa, calção e meiões, o clube também busca arrecadar 50 pares de chuteiras, através da campanha “Furacão Solidário: calçar pés para mudar vidas”, desenvolvida em parceria com a organização social Samaritan’s Feet Brasil.