David Feffer: Empresas são organismos vivos. É preciso se transformar quando os consumidores mudam
No Papo de Tubarões desta semana, o Presidente do Conselho da Suzano dá dicas valiosas para empreendedores e gestores. Vem saber mais!
Publicado em 6 de junho de 2024 às, 09h00.
Otimista determinado, David Feffer enxerga toda crise como uma oportunidade de rever rotas. "Desafios são sempre oportunidades. Se as preferências dos consumidores mudam para produtos mais sustentáveis, por exemplo, o varejo precisa enxergar este fato e se reinventar", observa.
Mais velho de quatro irmãos, David representa a terceira geração de uma família que construiu a Suzano S/A. Desde muito jovem, esteve envolvido com os negócios da família ao lado do avô e do pai. Com 18 anos, passou a trabalhar efetivamente na companhia, começando pela área de transporte.
Em 2001, assumiu a presidência da Suzano, dando um novo ritmo aos negócios e incentivando o crescimento sustentado e sustentável da companhia. Começa aí um novo modelo de gestão, com a profissionalização das empresas e a adoção de critérios rígidos de governança corporativa. Dois anos depois, abdicou da posição de CEO, tornando-se Presidente do Conselho da Suzano e Presidente da recém-criada Suzano Holding, que além da participação na indústria de papel e celulose, atua nos setores de tecnologia e desenvolvimento imobiliário.
"Não foi fácil abdicar de ser o CEO, pois eu me preparei muito para o cargo, mas precisávamos profissionalizar a empresa e eu quis ser o primeiro a dar o exemplo", disse David, que estudou Administração de Empresas no Brasil e possui cursos de especialização na Universidade de Harvard, na Universidade de Columbia, no IMD, no The Aspen Institute, no Singularity University e na Universidade de Stanford.
Inquieto e buscando as melhores oportunidades, em 2019, uniu os ativos da Suzano Papel e Celulose e da Fibria, dando origem à Suzano S/A, a maior produtora de celulose do mundo e referência global no uso sustentável de recursos naturais.
Para Feffer é preciso observar as oportunidades e agir. “A vida que a gente quer, depende do que a gente faz, já dizia meu pai. O mundo hoje não é mais do “ou” é do “e”. Exemplo: as pessoas não são mais ou especialista ou generalista. Precisamos das duas características. Cabem todas as coisas ao mesmo tempo”, observa.
E completa: “Empreender traz dignidade.”
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