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As previsões acertadas pelos Jetsons sobre a tecnologia do século 21

Desenho, criado em 1962, mais parecia um delírio futurista. Hoje, toda aquela tecnologia está entre nós

Jetsons
Jetsons

Neste texto, vou voltar no tempo e relembrar um desenho que, na época de seu lançamento, em 1962, entrou no imaginário popular e tornou-se o arquétipo do futuro. Falo de “Os Jetsons”. 

A sua estreia mais parecia um delírio, pois o desenho animado propunha vislumbrar a futurística vida dos seres humanos dali a 100 anos. Não precisou de todo esse tempo, em 2024 - e até antes -, a tecnologia mostrada na animação está entre nós. 

Tudo graças ao empreendedorismo, aos investimentos em pesquisa, à tecnologia e ao acesso à Inteligência Artificial que desenvolvemos ao longo dessas 6 décadas. Exemplos? Celular, videochamada, viagem para a lua, TV de tela plana, Robôs Aspiradores, Robô Guia - para auxiliar pessoas com deficiência visual (você conhece a Lysa? Conto o que é neste no texto), smartwatch e muito mais! 

Vamos ao início: Com o sucesso dos Flintstones, família animada que vivia na idade da pedra, os criadores William Hanna e Joseph Barbera arriscaram imaginar como seria a vida humana no futuro. Os Jetsons chegaram ao canal americano ABC, em 1962. À época, o projeto durou apenas uma temporada, mas foi o suficiente para entrar no imaginário coletivo. 

O sucesso fez com que o desenho voltasse a ser produzido nos anos 1980 e ganhasse um filme, em 1990. No Brasil, a obra foi exibida no canal aberto e reprisada de forma que várias gerações de crianças pudessem imaginar a vida com carros voadores, tecnologias incríveis e robôs. 

Chamadas em vídeo 

As videochamadas foram fundamentais para a sociedade durante a pandemia. Empresas usaram o recurso, escolas passaram a dar aula remota, e as pessoas puderam matar a saudade de quem estava longe. A tecnologia, incorporada à nossa realidade social em 2022, era futurista o bastante para ser usada no desenho. Hoje, isso soa tão natural com as chamadas de vídeos de nossos celulares e computadores. Do Skype ao WhatsApp, vários programas têm essa funcionalidade. 

Robôs 

Robôs já fazem parte da nossa geração. Por exemplo, você conhece a Lysa? É um robô guia idealizado para proporcionar autonomia e qualidade de vida - especialmente - para pessoas com deficiência visual, mas está pronta para ajudar em qualquer necessidade. Lysa é única no mundo, ajuda pessoas e empresas a ter mais inclusão em seus espaços. Bárbaro, né? 

Carros Voadores 

Um dos maiores clichês quando se trata de retratar o futuro em produções audiovisuais, os carros voadores são o veículo padrão no mundo dos Jetsons. Em 2024, ainda não há veículos como aqueles em circulação no céu, mas a promessa já existe. A Eve, empresa de mobilidade aérea urbana da Embraer, anunciou que lançará os primeiros carros voadores brasileiros em 2026. Em 2035, a empresa prevê que mais de 200 carros voadores estejam disponíveis para transportar 4,5 milhões de passageiros em mais de 100 rotas anualmente. Será? Vamos aguardar! 

TV de Tela Plana 

Eletrodoméstico comum em várias casas mundo afora, a televisão de espessura finíssima que conhecemos não era uma realidade em 1962. O desenho criado por Hanna e Barbera era transmitido em aparelhos robustos de tubo, que tiveram vida longa no Brasil e começaram a sumir no início do século 21. Faria sentido imaginar que, um século depois, o aparelho ficaria mais leve e com menos espessura. 

Smartwatches 

Relógios de pulso eram um artigo de moda em alta nos anos 1960. Era preciso ter acesso às horas para viver em um mundo sincronizado e acelerado. Os Jetsons se perguntam, então, se aquele objeto poderia fazer muito mais do que indicar horas e minutos. A resposta veio nos anos 2010, com os smartwatches, ou relógios inteligentes, que se assemelham a um celular de pulso. 

Tablet  

Em vez de abrir um jornal para saber as novidades, George Jetson se sentava diante de uma tela e lia as notícias. E vez ou outra essa tela trazia imagens em movimento. Um jeito bastante interativo de ler, como em um tablet!  

Viagens para a Lua  

Segundo os Jetsons, ir para a Lua era como ir para a casa na praia. O menino Elroy, filho do protagonista, ia quase sempre com seus colegas escoteiros. É curioso pensar que quando o desenho foi lançado, a humanidade ainda não havia pisado na lua, mas hoje em dia começa até mesmo a estudar a oferecer voos de turismo para o satélite. 

Incrível, não é? Fica o desafio para os empreendedores investirem em pesquisa e tecnologia. Vamos usar a imaginação, pois tudo é possível!