O poder de pensar simples
É um erro imaginar que grandes resultados vêm sempre de fórmulas sofisticadas. Um erro, aliás, muito custoso. Custoso porque muitas pessoas que seriam capazes de feitos incríveis não ousam sequer tentá-los por achar que não têm a capacidade de dominar o conhecimento necessário para conseguir. Sem saber que se se concentrassem no simples e dominassem-no […]
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2016 às 12h33.
Última atualização em 22 de junho de 2017 às 18h06.
É um erro imaginar que grandes resultados vêm sempre de fórmulas sofisticadas. Um erro, aliás, muito custoso. Custoso porque muitas pessoas que seriam capazes de feitos incríveis não ousam sequer tentá-los por achar que não têm a capacidade de dominar o conhecimento necessário para conseguir. Sem saber que se se concentrassem no simples e dominassem-no com maestria, teriam mais do que o suficiente para triunfar.
Gosto de usar os esportes como alegorias da vida. Um atleta enfrenta um caminho muito semelhante ao de um empresário para chegar até o sucesso. A insegurança dos primeiros passos, a necessidade de um tutor, os desafios da jornada, as quedas e frustrações, o ganho de experiência, e finalmente a vitória. Trilha, aliás, que é arquetípica e discutida exaustivamente no clássico (e excelente) “O Herói de Mil Faces”, de Joseph Campbell — livro no qual é narrada a jornada do herói.
No esporte, assim como na vida, dominar o simples faz toda a diferença. Vejamos o exemplo do judô. O primeiro golpe aprendido pelo iniciante faixa branca é o o sotogari — a famosa “rasteira”, ou “banda”. Não coincidentemente, quase 90% dos golpes que resultam no Ippon (o golpe perfeito) na categoria de pesos pesados profissionais são desferidos exatamente por técnica. Simples e poderosa.
No mundo das finanças acontece o mesmo. Enquanto as pessoas imaginam que os grandes investidores debruçam-se a maior parte do tempo em equações diferenciais e sistemas complexos para tomarem suas decisões, o que acontece numa sala de operações é exatamente o oposto. Discutem-se os conceitos básicos, os mais simples: o lucro líquido das empresas, a evolução das margens, as taxas de juros implícitas nos títulos de renda fixa comparadas às projeções da inflação. O que não quer dizer que estes assuntos não sejam discutidos exaustivamente e com todo o cuidado e atenção. Mas quase todas as questões são acessíveis também ao investidor amador.
Dominar o simples e compreender o seu poder é talvez um dos maiores segredos do sucesso. Almejar o sofisticado e imaginar que somente ao atingi-lo se terá as ferramentas necessárias é somente fonte de insegurança e perda de tempo. Se bem que, para os que insistem em buscá-lo, há a frase de Da Vinci segundo a qual “o simples é o auge da sofisticação”. Façam o simples, mas façam-no bem, com maestria. O sucesso estará alguns passos adiante.
É um erro imaginar que grandes resultados vêm sempre de fórmulas sofisticadas. Um erro, aliás, muito custoso. Custoso porque muitas pessoas que seriam capazes de feitos incríveis não ousam sequer tentá-los por achar que não têm a capacidade de dominar o conhecimento necessário para conseguir. Sem saber que se se concentrassem no simples e dominassem-no com maestria, teriam mais do que o suficiente para triunfar.
Gosto de usar os esportes como alegorias da vida. Um atleta enfrenta um caminho muito semelhante ao de um empresário para chegar até o sucesso. A insegurança dos primeiros passos, a necessidade de um tutor, os desafios da jornada, as quedas e frustrações, o ganho de experiência, e finalmente a vitória. Trilha, aliás, que é arquetípica e discutida exaustivamente no clássico (e excelente) “O Herói de Mil Faces”, de Joseph Campbell — livro no qual é narrada a jornada do herói.
No esporte, assim como na vida, dominar o simples faz toda a diferença. Vejamos o exemplo do judô. O primeiro golpe aprendido pelo iniciante faixa branca é o o sotogari — a famosa “rasteira”, ou “banda”. Não coincidentemente, quase 90% dos golpes que resultam no Ippon (o golpe perfeito) na categoria de pesos pesados profissionais são desferidos exatamente por técnica. Simples e poderosa.
No mundo das finanças acontece o mesmo. Enquanto as pessoas imaginam que os grandes investidores debruçam-se a maior parte do tempo em equações diferenciais e sistemas complexos para tomarem suas decisões, o que acontece numa sala de operações é exatamente o oposto. Discutem-se os conceitos básicos, os mais simples: o lucro líquido das empresas, a evolução das margens, as taxas de juros implícitas nos títulos de renda fixa comparadas às projeções da inflação. O que não quer dizer que estes assuntos não sejam discutidos exaustivamente e com todo o cuidado e atenção. Mas quase todas as questões são acessíveis também ao investidor amador.
Dominar o simples e compreender o seu poder é talvez um dos maiores segredos do sucesso. Almejar o sofisticado e imaginar que somente ao atingi-lo se terá as ferramentas necessárias é somente fonte de insegurança e perda de tempo. Se bem que, para os que insistem em buscá-lo, há a frase de Da Vinci segundo a qual “o simples é o auge da sofisticação”. Façam o simples, mas façam-no bem, com maestria. O sucesso estará alguns passos adiante.