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Planejamento é vital para maximização do retorno de investimentos em tecnologia

Investir em tecnologia de forma eficaz é essencial para garantir um retorno claro no atual cenário econômico, diz o CTO da Falconi, Breno Barros

Investir em tecnologia de forma eficaz é essencial para garantir um retorno claro e evitar custos inesperados no atual cenário econômico, diz o CTO da Falconi, Breno Barros
Investir em tecnologia de forma eficaz é essencial para garantir um retorno claro e evitar custos inesperados no atual cenário econômico, diz o CTO da Falconi, Breno Barros

Como investir em tecnologia de maneira eficaz para garantir um retorno claro e efetivo? Essa é uma questão que surge constantemente na mente das lideranças empresariais, especialmente no contexto econômico “pós-juro zero” atual. Em um ano em que, segundo a empresa de pesquisas Gartner, o gasto mundial com tecnologia deve alcançar US$ 4,7 trilhões, um aumento de 6,2% em relação a 2023, mais que nunca deve-se estar atento aos desafios a suplantar para garantir um ROI (sigla para “retorno do investimento” em inglês) satisfatório.

O principal desafio para garantir um planejamento eficaz de investimento em tecnologia é avaliar se a ferramenta ou solução na qual se pretende investir é realmente necessária e se é capaz de “se pagar” no tempo previsto. Parece algo óbvio, mas a ansiedade por automatizar processos em busca de eficiência anda levando muitos a implementar soluções sem uma análise adequada sobre a necessidade real desses processos.  Uma pesquisa de outra empresa de comparação de dados, a International Data Corporation (IDC), aponta que até 30% dos softwares empresariais comprados em 2023 não foram utilizados de maneira eficiente, evidenciando a falta de planejamento adequado.

Outro problema crítico a se levar em conta é a velocidade da obsolescência tecnológica. Em tempos em que vemos chegar ao mercado a cada dia uma solução que poderá substituir uma outra lançada pouco antes, é preciso um claro entendimento das ofertas do mundo digital e sua adequação às necessidades atuais e futuras das empresas. E, nesse aspecto, é sempre bom lembrar de todo o buzz – e investimentos feitos – sobre o metaverso que, simplesmente, não aconteceu.

Não à toa, um estudo feito este ano pela TechRepublic revelou que 56% das empresas excederam seus orçamentos de TI devido a custos inesperados e mal planejados. Mas, o problema não diz respeito apenas a softwares. O problema também se estende ao hardware e à infraestrutura. Empresas frequentemente compram equipamentos de ponta sem uma estratégia clara de implementação, resultando em ativos caros que nunca são totalmente utilizados.

E aí vale trazer para mesa os dados de um último estudo global – desta vez, feito pela empresa Rimini Street. O estudo revelou que somente 20% dos CFOs estão satisfeitos com o impacto que a tecnologia vem trazendo para seus negócios. E olha que os líderes financeiros até estão dispostos a aumentar investimentos, mas precisam ter a certeza de que o ROI virá.

Portanto, antes de sair investimento na mais recente grande aposta do mercado, é fundamental realizar um diagnóstico tecnológico preciso. E ele passa necessariamente pela análise crítica dos processos em prática, para determinar se precisam ser automatizados – em parte ou na totalidade - ou somente ajustados. Sobretudo, é crucial ter um plano robusto de gestão de mudança e capacitação contínua para assegurar o pleno uso das novas tecnologias.

Em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo, a capacidade de gerir recursos tecnológicos de maneira eficiente e estratégica é, definitivamente, diferencial para o sucesso.