Temer deve ceder à pressão do PSDB e tirar Imbassahy da geladeira
O PSDB não gostou nada da reação do Centrão a possível indicação de Antonio Imbassahy (PSDB-BA) para a Secretaria do Governo, posto deixado por Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) na semana retrasada. O bloco de legendas conservadoras pressionou o presidente Michel Temer (PMDB), que recuou sobre a decisão de indicar o tucano ao cargo e disse que nada estava definido. Segundo fontes da cúpula do PSDB, um ultimato foi dado ao presidente […] Leia mais
Publicado em 10 de dezembro de 2016 às, 17h09.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 07h22.
O PSDB não gostou nada da reação do Centrão a possível indicação de Antonio Imbassahy (PSDB-BA) para a Secretaria do Governo, posto deixado por Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) na semana retrasada. O bloco de legendas conservadoras pressionou o presidente Michel Temer (PMDB), que recuou sobre a decisão de indicar o tucano ao cargo e disse que nada estava definido.
Segundo fontes da cúpula do PSDB, um ultimato foi dado ao presidente para que ele se posicionasse e confirmasse Imbassahy à frente da pasta na próxima semana. A legenda recusou a alternativa de propor outros nomes para a função. Os nomes dos senadores José Aníbal (PSDB-SP) e Antonio Anastasia (PSDB-MG) foram ventilados. O tucanato, porém, bateu o pé e resolveu medir forças com o Centrão, reforçando que Imbassahy era a única opção.
Auxiliares do Palácio do Planalto sinalizaram que Temer deve ceder à pressão do PSDB e confirmar Imbassahy na função. Um dos nomes mais importantes do Centrão, o deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF) afirmou ao Brasília em Pauta que “se a indicação de Imbassahy não for um esboço de interferência do governo na eleição para o comando da Câmara dos Deputados, ele não oferecerá resistência”.