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Pressionado por PSDB, Temer fará faxina na Secretaria do Governo

Após nova denúncia envolvendo Geddel Vieira Lima, tucanos querem eliminar auxiliares do peemedebista que continuam na pasta

Presidente Michel Temer (Ueslei Marcelino/Reuters)
Presidente Michel Temer (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Brasília em Pauta

Publicado em 14 de janeiro de 2017 às, 11h18.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 07h19.

A nova denúncia envolvendo o ex-secretário do Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), fez com que o presidente Michel Temer (PMDB) ordenasse mudanças urgentes dentro da pasta. Por que? Mesmo com a saída de Geddel, em meados de dezembro, assessores de confiança dele permaneceram na Secretaria do Governo. Com isso, o baiano continuou exercendo forte influência dentro do governo.

Para evitar que escândalos envolvendo seu antecessor atinjam sua gestão, o deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB-BA) - que assumirá a Secretaria do Governo em fevereiro - solicitou que Temer dispensasse os assessores de Geddel continuam na pasta. O PMDB, por sua vez, pediu que o presidente mantivesse a estrutura. Pressionado pelos tucanos, o presidente disse a interlocutores que pretende fazer uma “faxina” dentro da secretaria ainda em janeiro.

Auxiliares do peemedebista afirmaram que Ivany dos Santos, que comanda a pasta, e o chefe de gabinete Carlos Henrique Sobral já estão cientes das mudanças.

Ao Brasília em Pauta, interlocutores de Imbassahy disseram que, se Temer não promover a prometida “faxina”, o tucano demitirá os aliados de Geddel assim que assumir o comando da pasta.