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Redução da camada de gelo no Oceano Antártico bate recorde

Em 44 anos de observações por satélite da camada de gelo da Antártica, o recorde mínimo mensal foi medido em fevereiro de 2022, com menos de 2 milhões de km²

No continente austral, que experimentou temperaturas recordes em 2022, a extensão de gelo marinho era, em janeiro, 31% inferior à média (AFP/AFP Photo)
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AFP

Publicado em 8 de fevereiro de 2023 às 12h17.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2023 às 12h29.

A redução estival do manto de gelo no Oceano Antártico atingiu um recorde em janeiro, muito superior ao anterior, registrado em janeiro de 2017, anunciou o Observatório de Mudança Climática Copernicus (C3S), da União Europeia, nesta quarta-feira, 8.

No continente austral, que experimentou temperaturas recordes em 2022, a extensão de gelo marinho era, em janeiro, 31% inferior à média, o nível mais baixo já alcançado em um primeiro mês do ano, detalha o observatório.

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Em 44 anos de observações por satélite da camada de gelo da Antártica, o recorde mínimo mensal foi medido em fevereiro de 2022, com menos de 2 milhões de km², segundo o centro de pesquisa americano National Snow and Ice Data Center.

No outro lado do mundo, no Polo Norte, onde é inverno na mesma época, também se observou uma extensão de gelo abaixo da média no Ártico: 4% abaixo do normal. Segundo o Copernicus, é a terceira medição mais baixa para um mês de janeiro.

O derretimento das camadas de gelo dos oceanos acelera o aquecimento global. Ao funcionar como um espelho, o gelo marinho reflete a maior parte da energia do sol, mas, ao derreter, fica uma superfície escura que absorve a radiação solar e aquece a água

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