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'A próxima pandemia vai ser mais mortal do que covid', diz Bill Gates

Gates pediu aos principais países que contribuam com bilhões de dólares para se preparar para a próxima epidemia global

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Gates teria declarado que as prioridades do mundo são "estranhas" e que cabe a filantropos e governos ricos combater a desigualdade de vacinas (NICHOLAS KAMM/AFP/Getty Images)

Gates teria declarado que as prioridades do mundo são "estranhas" e que cabe a filantropos e governos ricos combater a desigualdade de vacinas (NICHOLAS KAMM/AFP/Getty Images)

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Carlo Cauti

Publicado em 20 de janeiro de 2022 às, 10h39.

Última atualização em 26 de janeiro de 2022 às, 16h48.

Para Bill Gates a próxima pandemia poderá ser muito pior que a do coronavírus (covid-19).

Gates não é estranho a esses alertas. Já no passado ele havia falado sobre riscos de pandemia, e muitos consideram uma previsão do que ocorreu com a covid-19.

O fundador da Microsoft disse que, embora as variantes Ômicron e Delta do coronavírus sejam alguns dos vírus mais transmissivos já vistos, o mundo pode enfrentar um patógeno igualmente contagioso, mas com uma taxa de mortalidade muito maior.

Por isso, um dos homens mais ricos do mundo salientou como é necessário que os governos adotem medidas para prevenir os riscos potencialmente muito mais destrutivos de uma próxima pandemia com índice de letalidade mais agressivo que o da covid.

Gates pediu aos principais países que contribuam com bilhões de dólares para se preparar para a próxima epidemia global.

Segundo o Financial Times, Gates teria declarado que as prioridades do mundo são "estranhas" e que cabe a filantropos e governos ricos combater a desigualdade de vacinas.

"Quando se trata de gastar bilhões para salvar trilhões em danos econômicos e dezenas de milhões de vidas, eu diria que é uma apólice de seguro muito boa", disse Gates, observando como esforços aparentemente enormes, mesmo em termos econômicos, evitariam danos muito piores.

Ele acrescentou que grande parte da inovação para se preparar para uma futura pandemia também pode ser útil para lidar com outros problemas existentes de saúde globais.

Por exemplo, criando uma vacina para o HIV e melhores vacinas para tuberculose e malária.

A Fundação Bill & Melinda Gates e o Wellcome Trust do Reino Unido estão doando US$ 300 milhões para a Coalition for Epidemic Preparedness Innovations (Cepi), que ajudou a formar o programa Covax para fornecer vacinas a países de baixa e média renda.

A organização busca arrecadar US$ 3,5 bilhões com o objetivo de reduzir o tempo necessário para desenvolver uma nova vacina para apenas 100 dias.

O objetivo é que, se não prevenir novas e devastadoras pandemias, limitar seus efeitos sobre a população e a economia por meio de novas vacinas.

“Foi o dinheiro em risco que fez com que os testes ocorressem. Portanto, houve um enorme benefício global. Estamos todos muito mais inteligentes agora. E precisamos de mais capacidade para a próxima vez”, disse Gates.

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