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Pesquisadores podem ter descoberto novo órgão escondido no corpo humano

Um quarto par de glândulas salivares foi detectado acidentalmente por cientistas na Holanda. Esta pode ser a primeira descoberta deste tipo em 300 anos

Corpo humano: existência de mais um órgão pode ter sido confirmada (LEONELLO CALVETTI/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images)
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Rodrigo Loureiro

Publicado em 21 de outubro de 2020 às 14h21.

Última atualização em 21 de outubro de 2020 às 18h40.

O corpo humano pode ter mais órgãos do que se imaginava até então. Pesquisadores holandeses do Instituto do Câncer da Holanda analisaram tomografias cerebrais de alta resolução e descobriram um novo conjunto de órgãos, referente um par de glândulas salivares, escondido dentro da base do crânio humano. Cansaço? Estafa? Burnout? Faça da pandemia uma oportunidade de reset mental .

Conforme apontam os pesquisadores ao The New York Times , as glândulas salivares estão aninhadas próximas entre o topo da garganta e a cavidade nasal das pessoas. Até então, era certo que cada pessoa tinha apenas três pares de glândulas salivares. Para que se tenha noção do tamanho da descoberta, este pode ser o primeiro par de glândulas encontrado nos últimos 300 anos.

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O estudo, que ainda é bastante limitado, já foi publicado na revista científica Radiotherapy & Oncology. As análises iniciais foram feitas em dois cadáveres. Ainda é necessário analisar mais corpos para comprovar a existência dessas glândulas. “Parece que eles estão no caminho certo”, disse a Valery Fitzhugh, patologista da Rutgers University, ao ser consultada pelo The New York Times.

Este quarto par de glândulas é o mais escondido entre todos os outros e só foi detectado graças a imagens bastante sensíveis. Esta era uma tecnologia que não estava disponível décadas atrás.

As glândulas salivares, como o nome já deixa a dica, produzem saliva. Cada par é responsável por produzir cerca de 1 litro de saliva por dia. A saliva tem uma função importante para o corpo, lubrificando a boca e tornando mais fácil para que a pessoa possa falar e engolir alimentos, além de ajudar a acelerar o fechamento de feridas na boca.

O vídeo abaixo mostra mais detalhes da descoberta.

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