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Oxford prepara versões de vacina para novas variantes, diz jornal

Porta-voz da universidade disse está avaliando cuidadosamente o processo necessário para o rápido desenvolvimento de vacinas ajustadas contra a covid-19

Vacina AstraZeneca/Oxford (Paul Biris/Getty Images)

Mariana Martucci

Publicado em 20 de janeiro de 2021 às 19h57.

Cientistas da Universidade de Oxford estão se preparando para produzir rapidamente novas versões de sua vacina contra a covid-19 para combater as variantes do coronavírus que surgiram no Reino Unido, na África do Sul e no Brasil, afirmou o jornal britânico The Telegraph nesta quarta-feira.

A equipe por trás da vacina desenvolvida por Oxford com a AstraZeneca está realizando estudos de viabilidade para reconfigurar a tecnologia, disse o jornal, citando uma confirmação da Universidade de Oxford.

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Segundo a reportagem, os cientistas estão trabalhando para estimar o quão rapidamente poderão reconfigurar a plataforma de vacina ChAdOx.

Um porta-voz da universidade disse ao jornal que Oxford está avaliando cuidadosamente o impacto das novas variantes na imunidade gerada pela vacina e o processo necessário para o rápido desenvolvimento de vacinas ajustadas contra a covid-19.

A universidade não respondeu de imediato a um pedido da Reuters por comentários.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou nesta quarta-feira que o órgão regulador do país estará pronto e será capaz de aprovar novas versões de vacinas contra a covid-19 desenvolvidas para conter novas variantes do vírus que possam surgir.

Um estudo realizado pela farmacêutica americana Pfizer e pela companhia alemã BioNTech afirmou que a vacina contra o novo coronavírus das companhias funciona também contra a variante B.1.1.7., encontrada no Reino Unido no final do ano passado.

A pesquisa, que ainda não passou pela revisão dos pares, e foi publicada no site bioRxiv, mostrou que “nenhuma diferença biológica foi encontrada na atividade de neutralização do vírus” em testes realizados no laboratório com amostras da variante.

Apesar da boa notícia, os autores do estudo afirmaram que a evolução contínua do SARS-CoV-2 torna o monitoramento frequente necessário das vacinas autorizadas até o momento, com o objetivo de atualizá-las caso elas não sejam eficazes contra uma variante específica.

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