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Oscar da Ciência 2023 concede mais de US$ 15 milhões aos ganhadores

Este prêmio americano foi lançado por empresários do Vale do Silício no início de 2010

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"Os premiados hoje encarnam o incrível poder da ciência básica, tanto para revelar verdades profundas sobre o Universo quanto para melhorar a nossa vida" (AFP/AFP Photo)

"Os premiados hoje encarnam o incrível poder da ciência básica, tanto para revelar verdades profundas sobre o Universo quanto para melhorar a nossa vida" (AFP/AFP Photo)

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AFP

Publicado em 22 de setembro de 2022 às, 16h00.

Última atualização em 22 de setembro de 2022 às, 16h29.

Os pesquisadores ganhadores da edição 2023 do Prêmio Breakthrough, conhecido como o Oscar da Ciência, anunciados nesta quinta-feira, 22, vão compartilhar um total de mais de US$ 15 milhões, a maior dotação para um prêmio científico.

Este prêmio americano foi lançado por empresários do Vale do Silício no início de 2010 para recompensar avanços (breakthrough, em inglês) em pesquisas importantes. Um deles é o fundador do Facebook e atual diretor da Meta, Mark Zuckerberg.

Para a edição de 2023, foram concedidos três prêmios na categoria Ciências da Vida; um, em Física Fundamental; e outro, em Matemática. Cada prêmio é de US$ 3 milhões. Para efeitos de comparação, um ganhador de Nobel recebe menos de US$ 1 milhão.

"Os premiados hoje encarnam o incrível poder da ciência básica, tanto para revelar verdades profundas sobre o Universo quanto para melhorar a nossa vida", afirmou o empresário Yuri Milner, um dos primeiros investidores deste prêmio, em um comunicado de imprensa.

Entre os ganhadores estão o francês Emmanuel Mignot, professor da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e o japonês Masashi Yanagisawa.

Ambos compartilham um prêmio na categoria Ciências da Vida por terem descoberto a causa da narcolepsia, uma doença que faz as pessoas que sofrem dela adormecerem repentinamente no meio do dia. Graças à sua descoberta, fármacos promissores estão sendo desenvolvidos.

Outro prêmio em Ciências da Vida foi para Demis Hassabis e John Jumper, fundador e pesquisador, respectivamente, da DeepMind, subsidiária do Google especializada em inteligência artificial.

Os dois cientistas britânicos desenvolveram um sistema de "aprendizagem profunda" que pode prever a estrutura de milhões de proteínas. Este avanço deve permitir uma melhor compreensão dos processos celulares.

O terceiro prêmio nessa categoria foi para Clifford Brangwynne e Anthony Hyman, pela descoberta de um novo mecanismo de organização celular.

O prêmio de Física Fundamental foi concedido a quatro pioneiros em informação quântica: Charles Bennett, Gilles Brassard, David Deutsch e Peter Shor.

Daniel Spielman, professor da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, recebeu o prêmio de Matemática.

Além das distinções principais, foram concedidos seis prêmios de US$ 100 mil cada a 11 jovens cientistas que "tiveram um impacto substancial em seu campo", segundo o comunicado.

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