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Missão da SpaceX decola para a Estação Espacial Internacional

A decolagem aconteceu às 0h34 locais (2h34 de Brasília) do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, sudeste dos Estados Unidos, segundo uma transmissão ao vivo

A cápsula Dragon deve ser acoplada à ISS às 1h17 (3h17 de Brasília) de sexta-feira, após uma viagem de pouco mais de 24 horas (AFP/AFP Photo)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 2 de março de 2023 às 06h29.

Um foguete da SpaceX com dois astronautas americanos, um cosmonauta russo e um astronauta saudita decolou nesta quinta-feira, 2, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), depois que o lançamento previsto para segunda-feira foi cancelado no último momento.

A decolagem aconteceu às 0h34 locais (2h34 de Brasília) do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, sudeste dos Estados Unidos, segundo uma transmissão ao vivo.

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O lançamento de segunda-feira foi cancelado por um problema nos sistemas em solo. A Nasa (agência espacial americana) explicou na quarta-feira que o problema afetava o fornecimento do líquido usado para ativar os motores e que tinha sido provocado por um "filtro obstruído", que foi substituído.

A agência espacial americana afirmou no Twitter que o foguete SpaceX Dragon Endeavour decolou nesta quinta-feira "iluminando o céu enquanto a tripulação segue para a órbita".

A cápsula Dragon deve ser acoplada à ISS às 1H17 (3H17 de Brasília) de sexta-feira, após uma viagem de pouco mais de 24 horas. A equipe deve permanecer na estação por seis meses.

A tripulação multicultural, Crew-6, é formada pelos americanos Stephen Bowen e Warren Hoburg, pelo russo Andrei Fediayev e pelo emiradense Sultan Al Neyadi.

Sultan Al Neyadi, de 41 anos, é o quarto astronauta de um país árabe da história, e o primeiro de seu país que passará seis meses no espaço. Seu compatriota, Hazzaa Al Mansoori, realizou uma missão de oito dias em 2019.

- "Todos profissionais" -

A missão também inclui um cosmonauta russo, em um momento em que as tensões entre Washington e Moscou estão no ponto máximo, um ano depois da invasão russa da Ucrânia.

"Somos todos profissionais. Estamos concentrados na missão", declarou Bowen, um veterano com três missões espaciais. "Sempre tivemos uma relação fantástica com os cosmonautas quando estamos no espaço", acrescentou.

Já estava previsto antes da ofensiva de Moscou, que os russos viajariam na SpaceX e os americanos na nave espacial russa Soyuz, um programa de intercâmbio que foi mantido. A ISS é um dos últimos campos de cooperação entre os dois países.

A Nasa contrata os serviços da empresa americana para o envio de seus astronautas aproximadamente a cada seis meses para a estação orbital.

Os astronautas fazem experiências científicas e asseguram a manutenção da estação, tripulada há mais de 22 anos.

A Crew-6 substituirá os quatro membros da Crew-5 (dois americanos, um russo e um japonês), que chegaram em outubro de 2022 e que vão voltar à Terra a bordo de sua própria nave SpaceX.

Também estão a bordo da ISS outros três tripulantes (dois russos e um americano), que chegaram em uma nave espacial Soyuz.

O foguete russo sofreu um vazamento em dezembro. A agência espacial russa, Roscosmos, enviou uma nave de resgate, que se acoplou com sucesso à ISS no sábado.

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