Governo abre inscrição para proposta de cursos de Medicina
Instituições de ensino e mantenedoras têm até dia 23 de janeiro para apresentar suas propostas. O resultado final deverá ser divulgado em junho
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 20h23.
Brasília - Os ministérios da Saúde e da Educação abriram nesta segunda-feira, 29, as inscrições para apresentação de propostas para abertura de novos cursos de Medicina em 39 municípios considerados prioritários pelo governo federal.
Instituições de ensino e mantenedoras têm até dia 23 de janeiro para apresentar suas propostas. O resultado final deverá ser divulgado em junho.
"A expectativa é a de que sejam criadas cerca de 2.300 vagas nesta etapa", afirmou o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Heider Pinto.
A ampliação do número de vagas de Medicina é um dos braços do programa Mais Médicos.
A meta é chegar em 2018 com 11,5 mil vagas a mais de graduação.
Heider informou que uma novo chamamento público terá início no primeiro trimestre de 2015, com escolha de novas cidades candidatas a sediar cursos.
"A ênfase, na nova etapa, será para cidades nas regiões Norte e Nordeste."
Das 39 cidades escolhidas para abrigar novos cursos de medicina nesta primeira fase, 14 estão concentradas no estado de São Paulo.
Há apenas duas cidades na Região Norte. O secretário atribuiu a concentração no Sudeste ao formato do edital para escolha das cidades.
As candidatas não podiam ser capital de estado, mas tinham de apresentar pelo menos um hospital com 100 leitos e deveriam ter pelo menos 70 mil habitantes.
"Isso já limita a escolha. A ideia agora é tentar, no próximo edital, trabalhar com regiões", disse.
Uma das alternativas estudadas, de acordo com o secretário, é considerar não o número de leitos de apenas um hospital, mas de uma rede pública da cidade.
A estratégia de ampliação de vagas para o curso estabelece condicionantes para instituições e mantenedoras interessadas em participar da iniciativa. Elas têm, por exemplo, de fazer investimentos na rede de saúde da região do novo curso e a ofertar residência médica.
Entre os quesitos que serão avaliados para interessadas estão as condições financeiras da instituição, a nota no Ministério da Educação de cursos que já estejam em funcionamento e o volume de adesão ao FIES e ProUni.
Além analisar a proposta do curso, equipes do MEC deverão visitar a instituição, para verificar se há de fato condições para que ela possa abrir um curso de medicina.
Somente podem participar do processo seletivo mantenedoras legalmente constituídas e que tenham pelo menos uma instituição de ensino credenciada.
Das cidades consideradas prioritárias, 6 estão na Bahia, 4 em Minas, 2 no Rio, 4 no Paraná.
Até o momento, foram autorizadas a criação de 4.393 vagas de graduação de medicina. De acordo com ministério, o Brasil conta com 21.674 vagas autorizadas para cursos de medicina.
Brasília - Os ministérios da Saúde e da Educação abriram nesta segunda-feira, 29, as inscrições para apresentação de propostas para abertura de novos cursos de Medicina em 39 municípios considerados prioritários pelo governo federal.
Instituições de ensino e mantenedoras têm até dia 23 de janeiro para apresentar suas propostas. O resultado final deverá ser divulgado em junho.
"A expectativa é a de que sejam criadas cerca de 2.300 vagas nesta etapa", afirmou o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Heider Pinto.
A ampliação do número de vagas de Medicina é um dos braços do programa Mais Médicos.
A meta é chegar em 2018 com 11,5 mil vagas a mais de graduação.
Heider informou que uma novo chamamento público terá início no primeiro trimestre de 2015, com escolha de novas cidades candidatas a sediar cursos.
"A ênfase, na nova etapa, será para cidades nas regiões Norte e Nordeste."
Das 39 cidades escolhidas para abrigar novos cursos de medicina nesta primeira fase, 14 estão concentradas no estado de São Paulo.
Há apenas duas cidades na Região Norte. O secretário atribuiu a concentração no Sudeste ao formato do edital para escolha das cidades.
As candidatas não podiam ser capital de estado, mas tinham de apresentar pelo menos um hospital com 100 leitos e deveriam ter pelo menos 70 mil habitantes.
"Isso já limita a escolha. A ideia agora é tentar, no próximo edital, trabalhar com regiões", disse.
Uma das alternativas estudadas, de acordo com o secretário, é considerar não o número de leitos de apenas um hospital, mas de uma rede pública da cidade.
A estratégia de ampliação de vagas para o curso estabelece condicionantes para instituições e mantenedoras interessadas em participar da iniciativa. Elas têm, por exemplo, de fazer investimentos na rede de saúde da região do novo curso e a ofertar residência médica.
Entre os quesitos que serão avaliados para interessadas estão as condições financeiras da instituição, a nota no Ministério da Educação de cursos que já estejam em funcionamento e o volume de adesão ao FIES e ProUni.
Além analisar a proposta do curso, equipes do MEC deverão visitar a instituição, para verificar se há de fato condições para que ela possa abrir um curso de medicina.
Somente podem participar do processo seletivo mantenedoras legalmente constituídas e que tenham pelo menos uma instituição de ensino credenciada.
Das cidades consideradas prioritárias, 6 estão na Bahia, 4 em Minas, 2 no Rio, 4 no Paraná.
Até o momento, foram autorizadas a criação de 4.393 vagas de graduação de medicina. De acordo com ministério, o Brasil conta com 21.674 vagas autorizadas para cursos de medicina.