E o mundo não acabou. Entenda por quê
Até hoje, a humanidade já tinha passado por diversas datas apocalípticas, como o cometa Halley, em 1910, as previsões de Nostradamus e a virada do milênio em 2000
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 14h16.
São Paulo - Conforme previsto pelos cientistas, o mundo não acabou nesta sexta-feira (21). Milhões de pessoas do mundo todo esperavam que o mundo realmente fosse acabar por causa da profecia do calendário maia.
Até hoje, a humanidade já tinha passado por diversas datas apocalípticas, como o cometa Halley, em 1910, as previsões de Nostradamus e a virada do milênio em 2000. O rumor atual envolvia a civilização maia.
Muitos justificam suas crenças de que o mundo acabaria no dia 21 de dezembro por ser a última data prevista pelos maias. O calendário Tzolkin, um dos 20 cálculos de tempo usados pelos maias, afirma que 2012 põe um fim ao que chamam de "a conta longa", um ciclo de tempo que começou em 3113 a.C.
Porém, desde os primeiros boatos, os cientistas se esforçavam na tentativa de acalmar a população. A Nasa, por exemplo, criou uma página na internet para responder perguntas de pessoas assustadas com o possível fim do mundo, fez conferências e até divulgou vídeos explicativos sobre porquê dia 21 não seria o fim dos tempos.
A Nasa justifica ainda que a civilização pré-colombiana surgiu no México há mais de três mil anos e é conhecida por suas habilidades astronômicas, o que inclui a divisão do calendário em 365 dias e a previsão de eventos como eclipses. Mas os cientistas esclarecem que da mesma forma que o calendário gregoriano chega ao fim no dia 31 de dezembro, não há motivo para pensar que com o calendário maia seria diferente.
Já para os que não entendem o fascínio da humanidade pelo fim do mundo alguns estudiosos importantes explicam. Para o sociólogo Edgar Morin, lidar com a mortalidade é um dos aspectos mais essenciais da existência humana. Por isso, esse é um dos temas que naturalmente mais chama a atenção da humanidade, ainda mais quando há uma data que prenuncia um final próximo.
O físico Marcelo Gleiser justifica em seu livro "O fim da Terra e do Céu: o apocalipse na ciência e na religião" que para aliviar o medo da morte e da dor de perder uma pessoa amada, as religiões transformam o fim da vida humana em um evento que vai além da capacidade de um corpo continuar a funcionar. Resta saber qual será a próxima data apocalíptica.
São Paulo - Conforme previsto pelos cientistas, o mundo não acabou nesta sexta-feira (21). Milhões de pessoas do mundo todo esperavam que o mundo realmente fosse acabar por causa da profecia do calendário maia.
Até hoje, a humanidade já tinha passado por diversas datas apocalípticas, como o cometa Halley, em 1910, as previsões de Nostradamus e a virada do milênio em 2000. O rumor atual envolvia a civilização maia.
Muitos justificam suas crenças de que o mundo acabaria no dia 21 de dezembro por ser a última data prevista pelos maias. O calendário Tzolkin, um dos 20 cálculos de tempo usados pelos maias, afirma que 2012 põe um fim ao que chamam de "a conta longa", um ciclo de tempo que começou em 3113 a.C.
Porém, desde os primeiros boatos, os cientistas se esforçavam na tentativa de acalmar a população. A Nasa, por exemplo, criou uma página na internet para responder perguntas de pessoas assustadas com o possível fim do mundo, fez conferências e até divulgou vídeos explicativos sobre porquê dia 21 não seria o fim dos tempos.
A Nasa justifica ainda que a civilização pré-colombiana surgiu no México há mais de três mil anos e é conhecida por suas habilidades astronômicas, o que inclui a divisão do calendário em 365 dias e a previsão de eventos como eclipses. Mas os cientistas esclarecem que da mesma forma que o calendário gregoriano chega ao fim no dia 31 de dezembro, não há motivo para pensar que com o calendário maia seria diferente.
Já para os que não entendem o fascínio da humanidade pelo fim do mundo alguns estudiosos importantes explicam. Para o sociólogo Edgar Morin, lidar com a mortalidade é um dos aspectos mais essenciais da existência humana. Por isso, esse é um dos temas que naturalmente mais chama a atenção da humanidade, ainda mais quando há uma data que prenuncia um final próximo.
O físico Marcelo Gleiser justifica em seu livro "O fim da Terra e do Céu: o apocalipse na ciência e na religião" que para aliviar o medo da morte e da dor de perder uma pessoa amada, as religiões transformam o fim da vida humana em um evento que vai além da capacidade de um corpo continuar a funcionar. Resta saber qual será a próxima data apocalíptica.