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Brasil terá vacina contra covid-19 no 1º semestre de 2021, estima Anvisa

Na semana passada, diretor negou que a Anvisa possa passar por influências externas nos processos de avaliação das vacinas contra a covid-19

Plano de imunização deve contemplar todos os estados de forma proporcional (Paul Biris/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de outubro de 2020 às 18h50.

O diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ), Antonio Barra Torres, espera ter uma vacina contra a covid-19 aprovada e em campanha no País no primeiro semestre de 2021. Apesar de ter evitado falar em prazos e datas, Barra tem essa "esperança". A informação foi repassada pela assessoria de imprensa da Anvisa.

Na semana passada, Barra negou que a autarquia possa passar por influências externas nos processos de avaliação de eficácia das vacinas contra a covid-19. "Nosso dever constitucional é fornecer a resposta de que esses produtos têm ou não têm qualidade, segurança e eficácia", disse. "Processo [de avaliação] não sofre nenhuma alteração, influência ou ação de qualquer outra situação que não a ciência e o apego à boa técnica. Não há influência externa nesse sentido", respondeu ainda ao ser questionado sobre as declarações de Bolsonaro de que não vai comprar a "vacina chinesa".

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Dias depois, após cobrança pública do Instituto Butantã, a agência liberou a importação de 6 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com a instituição brasileira.

A agência, porém, ainda não deu parecer final sobre o pedido de importação da matéria-prima para a fabricação de outras 40 milhões de doses. Pelo acordo entre Sinovac e Butantã, 6 milhões de doses seriam entregues prontas ainda em outubro e o restante teria a produção finalizada no Brasil até dezembro, com envase e rotulagem realizadas na fábrica do instituto paulista.

 

 

 

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