ABC defende participação de pesquisadores estrangeiros em instituições do Brasil
Remuneração oferecida aos pesquisadores estrangeiros poderia alcançar R$ 7,5 mil por mês com bolsas de estudo
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2011 às 21h47.
Rio de Janeiro – A Academia Brasileira de Ciências (ABC) defende que o Brasil abra as portas para jovens pesquisadores de todo o mundo, em nível de pós-doutorado. Projeto nesse sentido foi encaminhado ao governo federal pela entidade, visando a atrair novos talentos, mas, segundo o presidente da entidade, Jacob Palis, ainda não há resposta se houve receptividade para a proposta.
“Nós [o Brasil] podemos fazer isso muito bem. Acho que isso oxigenaria as nossas instituições de pesquisa. Está na hora de promovermos a imigração de cientistas”.
Palis sugeriu que a remuneração oferecida aos pesquisadores estrangeiros poderia alcançar R$ 7,5 mil por mês com bolsas de estudo.
“Com essa remuneração, nós vamos competir com a Europa inteira. Isso dá mais de 3 mil euros. E, lá fora, os novos cientistas estão ganhando em torno de 2 mil a 2,3 mil euros por mês. Se nós dermos o enxoval em pesquisa, vamos longe”.
A ABC promove, amanhã (2) e na terça-feira (3) sua Reunião Magna anual, onde serão empossados os membros eleitos para o próximo mandato. No evento, será entregue o Prêmio Nacional de Ciência e Tecnologia do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (CNPq). Este ano, o prêmio vai distinguir o neurocientista Iván Izquierdo, membro da diretoria da ABC.
De acordo com Palis, para difundir suas atividades por todo o país, a ABC criou as vice-diretorias do Norte, Nordeste, Rio de Janeiro, São Paulo, Sul e Minas/Centro-Oeste.
Este ano, a academia completa 95 anos de existência e os preparativos para a comemoração do centenário já foram iniciados. O governo do estado cedeu um prédio tombado próximo à Igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro, para abrigar a sede da entidade.
Como o prédio precisa de reformas, Palis iniciou uma campanha de sensibilização do empresariado privado para firmar uma parceria, que resulte em investimentos nas obras e na manutenção do edifício. Segundo ele, a meta é dar à ABC uma sede compatível com o desenvolvimento da ciência no país, a exemplo do que ocorre inclusive em países emergentes como o Brasil, caso da China.
“Todos têm uma sede que honra a ciência do país. Aqui, nós estamos em um modesto andar, em um prédio comercial, no centro da cidade”.
Rio de Janeiro – A Academia Brasileira de Ciências (ABC) defende que o Brasil abra as portas para jovens pesquisadores de todo o mundo, em nível de pós-doutorado. Projeto nesse sentido foi encaminhado ao governo federal pela entidade, visando a atrair novos talentos, mas, segundo o presidente da entidade, Jacob Palis, ainda não há resposta se houve receptividade para a proposta.
“Nós [o Brasil] podemos fazer isso muito bem. Acho que isso oxigenaria as nossas instituições de pesquisa. Está na hora de promovermos a imigração de cientistas”.
Palis sugeriu que a remuneração oferecida aos pesquisadores estrangeiros poderia alcançar R$ 7,5 mil por mês com bolsas de estudo.
“Com essa remuneração, nós vamos competir com a Europa inteira. Isso dá mais de 3 mil euros. E, lá fora, os novos cientistas estão ganhando em torno de 2 mil a 2,3 mil euros por mês. Se nós dermos o enxoval em pesquisa, vamos longe”.
A ABC promove, amanhã (2) e na terça-feira (3) sua Reunião Magna anual, onde serão empossados os membros eleitos para o próximo mandato. No evento, será entregue o Prêmio Nacional de Ciência e Tecnologia do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (CNPq). Este ano, o prêmio vai distinguir o neurocientista Iván Izquierdo, membro da diretoria da ABC.
De acordo com Palis, para difundir suas atividades por todo o país, a ABC criou as vice-diretorias do Norte, Nordeste, Rio de Janeiro, São Paulo, Sul e Minas/Centro-Oeste.
Este ano, a academia completa 95 anos de existência e os preparativos para a comemoração do centenário já foram iniciados. O governo do estado cedeu um prédio tombado próximo à Igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro, para abrigar a sede da entidade.
Como o prédio precisa de reformas, Palis iniciou uma campanha de sensibilização do empresariado privado para firmar uma parceria, que resulte em investimentos nas obras e na manutenção do edifício. Segundo ele, a meta é dar à ABC uma sede compatível com o desenvolvimento da ciência no país, a exemplo do que ocorre inclusive em países emergentes como o Brasil, caso da China.
“Todos têm uma sede que honra a ciência do país. Aqui, nós estamos em um modesto andar, em um prédio comercial, no centro da cidade”.