Yoko Ono pede controle de armas nos 40 anos do assassinato de John Lennon
Há exatos 40 anos, no dia 8 de dezembro, o mundo ficou perplexo com o brutal assassinato do ex-Beatle John Lennon
AFP
Publicado em 8 de dezembro de 2020 às 16h26.
Última atualização em 8 de dezembro de 2020 às 16h32.
A viúva de John Lennon, Yoko Ono, aproveitou nesta terça-feira, 8, o 40º aniversário do assassinato do músico lendário para pedir um maior controle das armas.
"A morte de um ente querido é uma experiência que deixa uma forte marca", tuitou a artista de 87 anos, que ainda vive no edifício Dakota, em Manhattan, às portas do qual Lennon foi vítima de um disparo.
"Depois de 40 anos, Sean, Julian e eu ainda sentimos saudades dele. ' Imagine all the people living life in peace '", acrescentou, citando um verso da canção Imagine, de 1971, que escreveu junto com Lennon e que se tornou o single mais vendido da carreira solo do ex-Beatle.
Ono, que presenciou o assassinato do marido de perto, também postou uma imagem dos óculos destruídos e ensanguentados de Lennon, com a seguinte legenda: "Mais de 1.436.000 pessoas morreram por armas de fogo nos Estados Unidos desde que John Lennon foi assassinado a tiros em 8 de dezembro de 1980".
Após o assassinato, Ono se dedicou a preservar a memória de Lennon, financiando a construção do memorial Strawberry Fields de Nova York, local de peregrinação para os seguidores do ex-Beatle de todo o mundo.
Na manhã desta terça-feira, um santuário com flores, fotos e uma pequena árvore apareceram no mosaico "Imagine" localizado no memorial do Central Park.
Em seu tuíte para relembrar a morte do esposo, Ono incluiu várias hashtags, como #guncontrol (controle de armas) e #end gun violence (fim da violência com armas).
Julian, de 57 anos, o filho mais velho de Lennon, prestou homenagem ao pai, postando uma foto no Twitter, com a mensagem As Time Goes By. ("Com o passar do tempo", canção do filme Casablanca ).