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Templo Satânico pede US$ 150 mi à Netflix por plágio de estátua em série

Instituição afirma que empresas copiaram a estátua de Baphomet na nova série O Mundo Sombrio de Sabrina da plataforma

O Mundo Sombrio de Sabrina: entidade afirma que série usa imagem como "ponto central de uma escola associada ao mal", ferindo a imagem do templo (Netflix/Divulgação)

O Mundo Sombrio de Sabrina: entidade afirma que série usa imagem como "ponto central de uma escola associada ao mal", ferindo a imagem do templo (Netflix/Divulgação)

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EFE

Publicado em 9 de novembro de 2018 às 17h56.

Última atualização em 9 de novembro de 2018 às 17h56.

Nova York - O Templo Satânico, instituição que fica em Massachusetts, abriu um processo contra a Netflix por plagiar uma estátua sua para a série O Mundo Sombrio de Sabrina e pediu 150 milhões de dólares (560 milhões de reais) de indenização, informou a imprensa americana nesta sexta-feira, 9.

O grupo denunciou a Netflix e a Warner Bros ontem em um tribunal de Nova York alegando que as empresas copiaram a estátua de Baphomet - deus pagão símbolo da procriação e da fecundidade, representado por um ser metade homem e metade bode - para a nova série da plataforma.

De acordo com a defesa, a Netflix cometeu infração dos direitos autorais do grupo, violou uma marca registrada e prejudicou a imagem da organização.

"Entre outros aspectos, o Templo Satânico projetou e desenvolveu a estátua "Baphomet with two children" (Baphomet com duas crianças) como parte principal da sua campanha para promover os valores da Primeira Emenda, a de separação entre Igreja e Estado", explica o processo.

A questão, segundo o grupo, é que na série a imagem é usada no "ponto central de uma escola associada ao mal, ao canibalismo e ao assassinato, o que mancha e fere a estátua como marca do Templo Satânico".

O Templo Satânico, fundado em 2012, afirmou ainda que a série distorceu seus princípios fundamentais, que são, entre outros, "compaixão e empatia com todas as criaturas", "luta pela justiça" e o "melhor entendimento científico do mundo", e retrata Baphomet como uma representação do mal.

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