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Nazista condenado por crime de guerra morre aos 100 anos

Alemão Erich Priebke estava cumprindo pena de prisão domiciliar em Roma após ter sido condenado à prisão perpétua

Erich Priebke: advogado de Priebke, Paolo Giachini, disse em comunicado que seu cliente deixou uma última entrevista gravada como seu "testamento humano e político" (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 14h19.

Roma - Erich Priebke, ex-oficial nazista condenado por participação em um dos piores massacres de guerra na história da Itália , morreu nesta sexta-feira em Roma, aos 100 anos, disse o advogado dele.

O alemão Priebke estava cumprindo pena de prisão domiciliar em Roma após ter sido condenado à prisão perpétua, em 1998, pela morte de 335 civis no massacre das Grutas Ardeatinas, perto de Roma, em março de 1944.

Em março de 1944, Priebke estava no comando de tropas nazistas que executaram os 335 em retaliação à morte de 33 soldados alemães por um grupo antifascista.

Depois da guerra, ele fugiu para a Argentina, mas foi deportado para a Itália após ser entrevistado por uma emissora de TV dos EUA e ter admitido seu envolvimento no massacre, que ele disse ter sido realizado contra "terroristas".

O advogado de Priebke, Paolo Giachini, disse em comunicado que seu cliente deixou uma última entrevista gravada como seu "testamento humano e político". Não foi informado quando será divulgada.

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Roma - Erich Priebke, ex-oficial nazista condenado por participação em um dos piores massacres de guerra na história da Itália , morreu nesta sexta-feira em Roma, aos 100 anos, disse o advogado dele.

O alemão Priebke estava cumprindo pena de prisão domiciliar em Roma após ter sido condenado à prisão perpétua, em 1998, pela morte de 335 civis no massacre das Grutas Ardeatinas, perto de Roma, em março de 1944.

Em março de 1944, Priebke estava no comando de tropas nazistas que executaram os 335 em retaliação à morte de 33 soldados alemães por um grupo antifascista.

Depois da guerra, ele fugiu para a Argentina, mas foi deportado para a Itália após ser entrevistado por uma emissora de TV dos EUA e ter admitido seu envolvimento no massacre, que ele disse ter sido realizado contra "terroristas".

O advogado de Priebke, Paolo Giachini, disse em comunicado que seu cliente deixou uma última entrevista gravada como seu "testamento humano e político". Não foi informado quando será divulgada.

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