Madri - A Fifa ameaçou neste sábado a Associação Suíça de Futebol (ASF) de suspensão a partir do próximo dia 13 de janeiro caso não puna o Sion, que descumpriu uma determinação da entidade máxima do futebol, contratou novos jogadores e os inscreveu na Liga Europa.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) confirmou na quinta-feira em sua sede em Lausanne, a decisão da Uefa de rejeitar o pedido do clube suíço de reingressar no torneio continental.

Depois de ser expulso da Liga Europa, o Sion apresentou vários processos na Justiça comum, batendo de frente com o Comitê Executivo da Fifa.

A entidade máxima do futebol mundial emitiu neste sábado um comunicado no qual afirma que, se o Sion não sofrer uma punição, o castigo será diretamente aplicado sobre a ASF.

'Devido aos últimos eventos no caso do Sion e em particular a decisão da CAS, tomada em 15 de dezembro de 2011, a Executiva decidiu dar um prazo à ASF até o dia 13 de janeiro para cumprir a punição imposta ao clube suíço pelo Gabinete de Resolução de Disputas da Fifa e confirmada pela Corte Federal Suíça, assim como punir a atitude do clube por tentar descumprir a penalização de forma legalmente abusiva', diz o texto.

'Como consequência, todos os jogos em que os jogadores cujas contratações fizeram surgir o conflito serão anulados, e o Sion perderá os três pontos do duelo', acrescenta o comunicado.

O Basel está nas oitavas de final da Liga dos Campeões, e a seleção suíça tem um amistoso programado para fevereiro contra a Argentina.

A Associação Suíça afirmou conhecer a ameaça de suspensão por parte da Fifa devido ao assunto com o Sion. No entanto, ao mesmo tempo em que afirma que fará o que estiver a seu alcance para evitar a suspensão, a entidade também disse que não acredita que tenha violado nenhuma regulamentação e, se for necessário, defenderá sua posição diante da CAS.

'O presidente da ASF, Peter Gillieron, está convencido de que não violou nenhuma norma da Fifa. Obviamente, faremos tudo que pudermos para nos garantir que nenhuma suspensão seja aplicada. Se não for assim, avaliaremos nossas possibilidades e recorreremos da decisão da Fifa na Corte Arbitral do Esporte, em Lausanne', disse a entidade suíça em comunicado.