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Entidades internacionais vão investigar morte de ciclista

Iraniano Bahman Golbarnezhad caiu no quilômetro 35, na Estrada da Guanabara, no Pontal, e bateu a cabeça. Ele não resistiu aos ferimentos

Golbarnezhad: ciclista iraniano de 48 anos sofreu acidente na Rio-2016 e morreu (Gareth Copley/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2016 às 23h51.

Rio - O Rio-2016, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) e a União Ciclística Internacional (UCI) informaram que abriram investigação para apurar as causas do acidente que levou à morte do ciclista iraniano Bahman Golbarnezhad, de 48 anos, ocorrido na manhã deste sábado.

Ele caiu no quilômetro 35, na Estrada da Guanabara, no Pontal, e bateu a cabeça. O iraniano sofreu parada cardíaca e precisou ser reanimado várias vezes até chegar ao hospital, quando sofreu nova parada cardíaca e faleceu.

O acidente aconteceu numa descida em curva às 10h35. Segundo o diretor de esportes da UCI, Piers Jones, as condições de disputa eram adequadas. "A prova ocorreu num circuito que estava nas condições corretas. Não havia nada na pista, mas estamos investigando as circunstâncias", afirmou.

"O circuito é feito para ser competitivo, todos os atletas são experientes. Há vários circuitos que foram usados para os Jogos Paralímpicos e todos atendiam as diferentes necessidades", completou Jones, dizendo ainda que o local onde aconteceu o acidente não é o trecho mais veloz da pista.

Entre o momento do acidente e a chegada ao hospital se passaram quase 1 hora e 30 minutos. Isso porque a ambulância que conduziu o atleta precisou seguir o mesmo sentido dos demais ciclistas, sob o risco de colidir com algum deles caso fosse no sentido contrário.

Apesar disso, o Rio-2016 assegura que todos os procedimentos tomados fora adequados. "O atleta foi resgatado no momento correto e recebeu atendimento médico na ambulância, que tem capacidade de atendimento de UTI de acordo com os padrões internacionais", afirmou João Grangeiro, diretor médico do Comitê Organizador dos Jogos Paralímpicos.

Presidente do IPC, Philip Craven lamentou a morte e descartou com veemência que os cortes pelos quais passou a organização dos Jogos possam ter afetado a segurança da pista ou o atendimento médico de Bahman.

"Não houve cortes que pudessem afetar pista ou tratamento médico. A ambulância chegou em dois minutos, era a mais moderna possível, com todo tipo de UTI. No Brasil não é somente paramédico. Tinha também um médico e uma enfermeira. Estava tudo de acordo e tudo foi feito", insistiu Craven.

Masoud Ashrafi, secretário-geral do Comitê Paralímpico do Irã, explicou que na ambulância foi feito um procedimento de ressuscitação por 45 minutos. "Infelizmente não foi suficiente. A família está extremamente abalada", revelou. "Ele era nosso melhor ciclista e um atleta ativo. Esperamos que o corpo chegue logo à sua família para que possa confortá-la."

As autoridades estão se esforçando para liberar o corpo do ciclista. O luto foi decretado e a bandeira do Irã está à meio-mastro na Vila dos Atletas, assim como a bandeira Paralímpica. Na cerimônia de encerramento, no Maracanã, será feito um minuto de silêncio.

"É uma notícia muito triste para o esporte e o movimento Paralímpico", afirmou Carlos Artuhr Nuzman, presidente do Comitê Rio-2016. "Nossos corações e nossas orações estão com a família de Bahman, seus colegas e com todas as pessoas do Irã".

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Rio - O Rio-2016, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) e a União Ciclística Internacional (UCI) informaram que abriram investigação para apurar as causas do acidente que levou à morte do ciclista iraniano Bahman Golbarnezhad, de 48 anos, ocorrido na manhã deste sábado.

Ele caiu no quilômetro 35, na Estrada da Guanabara, no Pontal, e bateu a cabeça. O iraniano sofreu parada cardíaca e precisou ser reanimado várias vezes até chegar ao hospital, quando sofreu nova parada cardíaca e faleceu.

O acidente aconteceu numa descida em curva às 10h35. Segundo o diretor de esportes da UCI, Piers Jones, as condições de disputa eram adequadas. "A prova ocorreu num circuito que estava nas condições corretas. Não havia nada na pista, mas estamos investigando as circunstâncias", afirmou.

"O circuito é feito para ser competitivo, todos os atletas são experientes. Há vários circuitos que foram usados para os Jogos Paralímpicos e todos atendiam as diferentes necessidades", completou Jones, dizendo ainda que o local onde aconteceu o acidente não é o trecho mais veloz da pista.

Entre o momento do acidente e a chegada ao hospital se passaram quase 1 hora e 30 minutos. Isso porque a ambulância que conduziu o atleta precisou seguir o mesmo sentido dos demais ciclistas, sob o risco de colidir com algum deles caso fosse no sentido contrário.

Apesar disso, o Rio-2016 assegura que todos os procedimentos tomados fora adequados. "O atleta foi resgatado no momento correto e recebeu atendimento médico na ambulância, que tem capacidade de atendimento de UTI de acordo com os padrões internacionais", afirmou João Grangeiro, diretor médico do Comitê Organizador dos Jogos Paralímpicos.

Presidente do IPC, Philip Craven lamentou a morte e descartou com veemência que os cortes pelos quais passou a organização dos Jogos possam ter afetado a segurança da pista ou o atendimento médico de Bahman.

"Não houve cortes que pudessem afetar pista ou tratamento médico. A ambulância chegou em dois minutos, era a mais moderna possível, com todo tipo de UTI. No Brasil não é somente paramédico. Tinha também um médico e uma enfermeira. Estava tudo de acordo e tudo foi feito", insistiu Craven.

Masoud Ashrafi, secretário-geral do Comitê Paralímpico do Irã, explicou que na ambulância foi feito um procedimento de ressuscitação por 45 minutos. "Infelizmente não foi suficiente. A família está extremamente abalada", revelou. "Ele era nosso melhor ciclista e um atleta ativo. Esperamos que o corpo chegue logo à sua família para que possa confortá-la."

As autoridades estão se esforçando para liberar o corpo do ciclista. O luto foi decretado e a bandeira do Irã está à meio-mastro na Vila dos Atletas, assim como a bandeira Paralímpica. Na cerimônia de encerramento, no Maracanã, será feito um minuto de silêncio.

"É uma notícia muito triste para o esporte e o movimento Paralímpico", afirmou Carlos Artuhr Nuzman, presidente do Comitê Rio-2016. "Nossos corações e nossas orações estão com a família de Bahman, seus colegas e com todas as pessoas do Irã".

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