Casual

Criador do desafio do balde de gelo é enterrado

Familiares e amigos se despediram de Corey Griffin, um dos promotores do desafio do balde de gelo pela pesquisa sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica


	Duas pessoas participam do desafio do balde de água gelada: Griffin morreu no sábado
 (Ross Kinnaird/AFP)

Duas pessoas participam do desafio do balde de água gelada: Griffin morreu no sábado (Ross Kinnaird/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2014 às 10h23.

Washington - Familiares e amigos se despediram nesta quinta-feira do jovem Corey Griffin, um dos promotores do desafio do balde de gelo pela pesquisa sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), que morreu sábado afogado depois de saltar ao mar de um edifício na ilha de Nantucket, em Massachusetts.

Griffin estava na ilha da costa leste dos EUA para arrecadar fundos em favor da campanha "Ice Bucket Challenge", iniciada há algumas semanas em Boston e transformada em um fenômeno no mundo todo.

A iniciativa dá 24 horas aos que recebam o desafio para se jogarem um balde de água gelada na cabeça ou doar dinheiro para uma organização que pesquisa a doença, e desafiar outras três pessoas.

Pouco antes de morrer Griffin tinha arrecadado US$ 100 mil para a campanha lançada em julho por seu amigo Pete Frates, ex-jogador de beisebol do Boston College, que sofre da doença.

"Griff trabalhou muito duro nas últimas semanas pela ELA. Trocamos mensagens todos os dias, planejando maneiras de arrecadar fundos e organizar eventos", escreveu Frates nas redes sociais após saber da morte do amigo.

Políticos, magnatas das novas tecnologias, atletas e artistas de todo o mundo se somaram à iniciativa, que já arrecadou US$ 30 milhões.

Segundo o relato do jornal "Boston Globe", Griffin pulou na água da loja Juice Guys, na zona do porto.

Fontes policiais disseram que seu corpo emergiu momentaneamente e voltou a afundar pouco depois.

Um socorrista fora de serviço que assistia a cena tentou resgatá-lo sem sucesso. A única coisa que pôde fazer foi tirar seu corpo da água.

"Era o menino mais feliz do mundo", disse o pai do jovem, Robert Griffin.

"Tinha me ligado na noite anterior e dito que estava no paraíso", acrescentou, segundo a imprensa local.

Acompanhe tudo sobre:DoaçõesDoençasInternetRedes sociais

Mais de Casual

"A Era das revoluções", de Fareed Zakaria, explica raízes do mundo contemporâneo; leia trecho

Do campo à xícara: saiba o caminho que o café percorre até chegar a sua mesa

Com sustentabilidade e legado, sempre teremos Paris

3,5 mil quartos e R$ 100 milhões em reformas: os planos da Meliá para o Brasil

Mais na Exame