Se você encontrou este artigo ao procurar “como minha paixonite pode ajudar meu casamento ” no Google , parabéns, você acabou de encontrar o que estava buscando.
Um estudo publicado neste mês no periódico científico Journal of Sex Marital Therapy sugere que o fato de desejar outra pessoa quando se está comprometido provavelmente não mudará seu relacionamento e poderia até fortalecê-lo.
Os resultados, publicados por pesquisadores de saúde sexual da Universidade Columbia, da Universidade de Indiana e da Universidade de Kentucky-Lexington, poderiam ser interpretados como um sinal de que não deveríamos ser tão duros com nós mesmos por termos necessidades extracurriculares.
Os pesquisadores basearam as análises em uma pesquisa on-line realizada com cerca de 200 mulheres que estavam em um relacionamento há três anos ou mais.
As mulheres, em sua maioria, estavam casadas com homens, tinham um alto nível de escolarização e tinham entre 19 e 56 anos de idade.
Elas responderam a perguntas abertas sobre seus parceiros e sobre o que as atrai sexualmente.
Resultados da pesquisa
Talvez o resultado menos surpreendente tenha sido que a grande maioria das mulheres – 70 por cento – disse ter tido uma paixonite por outra pessoa enquanto saía com o parceiro atual.
Na maioria dos casos, as mulheres encontraram esse objeto de desejo no trabalho. Isso também não deveria causar espanto.
O trabalho é como a escola: quando se está trancado em um edifício durante oito horas fazendo a mesma coisa que todos ao redor, é necessário certo empenho para não se deixar distrair por pelo menos uma dessas pessoas.
Acontece que a maioria das mulheres não estava muito preocupada com os flertes.
A resposta mais comum à pergunta sobre o impacto dessa paixonite no relacionamento foi que não houve interferência.
Uma porção menor das mulheres disse que cobiçar outra pessoa fez com que elas se sentissem mais atraídas pelo parceiro de longa data.
As participantes não tiveram que medir o desejo que sentiram pelo parceiro durante ou depois da paixonite, o que poderia ter indicado de que modo os sentimentos delas mudaram.
No entanto, elas descreveram em detalhes o que sentiram pela outra pessoa e relataram se perceberam se esses desejos interferiram na dinâmica com o parceiro que as esperava em casa.
As mulheres explicaram que estar apaixonada por alguém estimula mais pensamentos sexuais e elas “disseram que transferiram a emoção da paixonite para o parceiro e agiram com o parceiro”.
Os autores concluíram que “muitas vezes, as mulheres canalizaram o aumento do desejo sexual provocado pela paixonite para o relacionamento primário”.
Talvez isso pareça uma racionalização – mas também parece algo possível – e pode ser bom para alguém com uma quedinha no escritório.
- 1. Um raio-X dos casamentos e divórcios
1 /8(ThinkStock)
São Paulo - Mais de um milhão de casais se casaram no país em 2013, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), alimentando um mercado que já movimenta mais de 15 bilhões de reais por ano. Veja, nas fotos, um raio-X de como
casamentos e
divórcios começam no Brasil.
2. Brasileiros estão (realmente) mais casamenteiros 2 /8(Fabio Moro Fotografia)
A impressão que mais gente está casando no Brasil não é apenas um sintoma da sua faixa etária. Segundo dados do IBGE, em 2000, aconteceram seis casamentos para cada mil habitantes. Em 2013, esta taxa já beirava os sete enlaces para cada mil habitantes.
Em números absolutos foram 1.052.477 matrimônios Brasil em 2013 – mais de onze mil novos casais com relação ao ano anterior.
Já os divórcios ...
2013 teve cerca de 16 mil divórcios a menos do que o ano anterior, segundo dados do IBGE. Ao todo, 324.921 casais se divorciaram em primeira instância.
3. Quase metade dos casamentos do Brasil acontece no Sudeste 3 /8(Thinkstock/LiudmylaSupynska)
A mais populosa região da federação é também a que mais foi palco de novos matrimônios em 2013. Cerca de 48,2% dos enlaces aconteceram nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A região Norte respondeu por apenas 7,2% do número de casamentos do ano.
Já os divórcios
Roraima, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul apresentaram as maiores taxas de divórcios em 2013. 4. Maioria dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo foi em SP 4 /8(Antoine Antoniol/Getty Images)
Dos 3,7 mil casamentos entre pessoas do mesmo sexo, 80% aconteceram em terras paulistas. No Acre, foi apenas um casamento. Neste caso, o enlace foi entre cônjuges do sexo masculino e o registro aconteceu em outubro.
5. Boa parte dos homens só se casa depois dos 30 anos 5 /8(ThinkStock)
Enquanto as mulheres sobem ao altar, em média, com 27 anos. Na maior parte dos casos, o homem é mais velho que a mulher. Mas de cada quatro casamentos realizados em 2013, em pelo menos um a mulher é mais velha que o marido.
Já os divórcios...
Em média, os divórcios no Brasil acontecem quando os homens têm 42 anos e as mulheres, 39 anos. . 6. Maio, definitivamente, não é o mês das noivas 6 /8(Damien Meyer/AFP)
Com as flores mais caras por causa do Dia das Mães, maio não é o mês preferido das noivas no Brasil. Ao que tudo indica, os casais brasileiros preferem os últimos meses do ano para subir ao altar. Dezembro é o campeão de casamentos – com mais de 123 mil enlaces.
7. Casamentos custam, em média, R$ 40 mil 7 /8(Divulgação)
Estima-se que o casamento da cantora Preta Gil, que subiu ao altar na semana passada, custou cerca de 1,7 milhão de reais. Mas os gastos médios das festas de casamento dos brasileiros são mais modestos. Em média, um casal desembolsa cerca de 40 mil reais em uma recepção para até 120 convidados. O
cálculo é da empresa Quem Casa Quer Site.
Já o divórcio ...
Os custos de um divórcio variam de acordo com o processo e nível de desacordo entre as partes. Na prática, “cada advogado pode cobrar o quanto quiser, segundo a lei da oferta e da procura, desde que não seja valor inferior ao mínimo fixado pela Tabela de Honorários da OAB”, afirma o professor Eduardo Tomasevinicius Filho, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Por exemplo, se for consensual e não tiver partilha de bens, o preço mínimo sugerido pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no estado de São Paulo é de R$1.793,33 para os honorários do advogado.
8. Casamento gay 8 /8(Fred Tanneau/AFP)