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Andy García promove filme independente no Festival de Cinema Latino de Nova York

O "Magic City Memoirs" traz o astro de Hollywood em uma produção de baixo custo

Filme será exibido no Festival Internacional de Cinema Latino de Nova York (Kevin Winter/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2011 às 23h48.

Nova York - O ator Andy García considera um dever apoiar a nova geração de atores latinos que abre caminho no mundo do cinema, um compromisso que o levou a produzir o filme independente "Magic City Memoirs", que será exibido no Festival Internacional de Cinema Latino de Nova York.

"Para mim é um dever e um privilégio transmitir para os mais jovens o conhecimento que conquistei dando cabeçadas a longo dos anos e essa relação me estimula e me enche de orgulho", disse o ator cubano em entrevista para à Agência Efe em Nova York, onde promove sua nova aventura como produtor-executivo.

O ator, que será homenageado nesta quinta-feira no festival, decidiu colaborar com a produção de baixo custo, depois de visitar uma das filmagens. A trama narra a história de três jovens amigos que levam uma vida desenfreada em Miami. A atriz Dominik García-Lorido, filha de García, faz parte do elenco.

"Vi que tinham captado uma geração de maneira extremamente real e honesta, além de passar a importante mensagem sobre o que pode acontecer quando se vive de maneira irresponsável", disse o ator sobre sua decisão de produzir um longa que mostra uma vida de festa, sexo e dinheiro fácil na cidade americana.

"Magic City Memoirs" é dirigido por Aaron J. Salgado, filho de imigrantes peruanos que, como Andy García, cresceu na cidade de Miami, onde se passa a história dos três estudantes Mikey, Ángel e Stok que vivem perigosamente.

"Todas as gerações ao longo do tempo tiveram essa dinâmica, inclusive a minha, mas acho que a situação de hoje em dia está muito mais perigosa, e se o filme puder salvar uma vida, só uma, já significa muito", argumentou o ator, que compartilha pela quarta vez um projeto com a filha Dominik.

"O cinema independente é importantíssimo por ser uma voz original que sempre nasce da paixão de uma história. Conseguir um filme fora do sistema e que consiga distribuição é um grande sucesso dos rapazes", afirmou García à Efe.

Durante esses dias em Nova York o ator também promove "5 Days of War", do conhecido diretor finlandês Renny Harlin, no qual interpreta o presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, e que chegará ao circuito americano na sexta-feira.


O longa narra o conflito gerado quando a Rússia invadiu a pequena república da Geórgia em 2008, sob a visão de um jornalista americano Thomas Anders (Rupert Friend) e seu cinegrafista, que ficaram no meio do fogo-cruzado.

"O personagem era um desafio que me estimulava demais, o roteiro tinha potencial e o diretor é uma referência neste gênero", disse o ator sobre Harlin, que dirigiu "Duro de Matar 2", "Risco Total", "A Ilha da Garganta Cortada" e "Do Fundo do Mar", entre outros.

Harlin contou que escolheu García a pedido do próprio presidente georgiano, que disse que o intérprete cubano era o seu favorito.

"Disse a ele que isso era fantástico já que é parecido com Andy. Foi o primeiro e único ator sobre o qual conversamos", argumentou o diretor, que afirmou que o longa foi uma grande oportunidade para contar uma história "que pode acontecer em qualquer país com um povo que luta por democracia e liberdade".

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Nova York - O ator Andy García considera um dever apoiar a nova geração de atores latinos que abre caminho no mundo do cinema, um compromisso que o levou a produzir o filme independente "Magic City Memoirs", que será exibido no Festival Internacional de Cinema Latino de Nova York.

"Para mim é um dever e um privilégio transmitir para os mais jovens o conhecimento que conquistei dando cabeçadas a longo dos anos e essa relação me estimula e me enche de orgulho", disse o ator cubano em entrevista para à Agência Efe em Nova York, onde promove sua nova aventura como produtor-executivo.

O ator, que será homenageado nesta quinta-feira no festival, decidiu colaborar com a produção de baixo custo, depois de visitar uma das filmagens. A trama narra a história de três jovens amigos que levam uma vida desenfreada em Miami. A atriz Dominik García-Lorido, filha de García, faz parte do elenco.

"Vi que tinham captado uma geração de maneira extremamente real e honesta, além de passar a importante mensagem sobre o que pode acontecer quando se vive de maneira irresponsável", disse o ator sobre sua decisão de produzir um longa que mostra uma vida de festa, sexo e dinheiro fácil na cidade americana.

"Magic City Memoirs" é dirigido por Aaron J. Salgado, filho de imigrantes peruanos que, como Andy García, cresceu na cidade de Miami, onde se passa a história dos três estudantes Mikey, Ángel e Stok que vivem perigosamente.

"Todas as gerações ao longo do tempo tiveram essa dinâmica, inclusive a minha, mas acho que a situação de hoje em dia está muito mais perigosa, e se o filme puder salvar uma vida, só uma, já significa muito", argumentou o ator, que compartilha pela quarta vez um projeto com a filha Dominik.

"O cinema independente é importantíssimo por ser uma voz original que sempre nasce da paixão de uma história. Conseguir um filme fora do sistema e que consiga distribuição é um grande sucesso dos rapazes", afirmou García à Efe.

Durante esses dias em Nova York o ator também promove "5 Days of War", do conhecido diretor finlandês Renny Harlin, no qual interpreta o presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, e que chegará ao circuito americano na sexta-feira.


O longa narra o conflito gerado quando a Rússia invadiu a pequena república da Geórgia em 2008, sob a visão de um jornalista americano Thomas Anders (Rupert Friend) e seu cinegrafista, que ficaram no meio do fogo-cruzado.

"O personagem era um desafio que me estimulava demais, o roteiro tinha potencial e o diretor é uma referência neste gênero", disse o ator sobre Harlin, que dirigiu "Duro de Matar 2", "Risco Total", "A Ilha da Garganta Cortada" e "Do Fundo do Mar", entre outros.

Harlin contou que escolheu García a pedido do próprio presidente georgiano, que disse que o intérprete cubano era o seu favorito.

"Disse a ele que isso era fantástico já que é parecido com Andy. Foi o primeiro e único ator sobre o qual conversamos", argumentou o diretor, que afirmou que o longa foi uma grande oportunidade para contar uma história "que pode acontecer em qualquer país com um povo que luta por democracia e liberdade".

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