Profissional mais disputado por Big Techs não precisa saber programar e ganha de R$11 a R$34 mil
Hoje, o profissional mais buscado por Big Techs e multinacionais para compor o time de tecnologia é responsável por cuidar do bem mais precioso de uma empresa, e não precisa ter anos de experiência em programação para isso; entenda
Da Redação
Publicado em 4 de janeiro de 2023 às 14h30.
Última atualização em 4 de janeiro de 2023 às 19h16.
Que o mercado de tecnologia , dominado pelas famosas Big Techs, se destaca quando o assunto é vagas sobrando e remunerações acima da média você já sabe. Hoje,segundo dados da Glassdoor, profissionais de nível júnior (aqueles que estão ainda nos primeiros anos de carreira), por exemplo, podem receber de R$ 5 mil a R$ 7,5 mil ao mês, aproximadamente 3,5x a média salarial nacional.
O que poucos sabem, no entanto, é que ingressar no mercado de tecnologia não é mais um bicho de sete cabeças. Isso porque conhecimento aprofundado em programação, experiência com códigos e familiaridade com sistemas complexos, que antes eram pré-requisitos para praticamente todas as vagas, se tornam apenas um “extra” conforme o leque de funções dentro das equipes de tecnologia se amplia.
Equipes que antes eram compostas, majoritariamente, por desenvolvedores e engenheiros de computação, agora contam também com profissionais de diferentes áreas para elevarem ao máximo a sua produtividade.
Hoje, o profissional mais buscado por Big Techs e multinacionais para compor o time de tecnologia é responsável por cuidar do bem mais precioso de uma empresa; aquele que pode ser a diferença entre o sucesso absoluto e o fracasso devastador, e que fez as maiores empresas do mundo serem o que são: os produtos.
O produto é a alma do negócio?
Essa não é apenas mais uma frase clichê. De fato, empresas só existem e dão lucro porque solucionam os problemas de seus clientes através de produtos. Um produto inovador, feito para o público certo e lançado no momento certo fez empresas que estavam ‘morrendo’ se tornarem as gigantes que conhecemos hoje.
A Apple, por exemplo, foi a grande precursora dos computadores pessoais, mas passou por grandes dificuldades nos anos 90 com a saída de Steve Jobs da companhia. Ao retornar, o fundador e então CEO da empresa lança o iPod, uma tecnologia inovadora que conquista os clientes e lança a empresa ao posto de maior do mundo.
Já a Starbucks, conhecida cadeia multinacional americana de cafés, viu sua rentabilidade ser destruída com a saída do seu então CEO, Howard Schultz, quando o sucessor ao cargo decidiu expandir em ritmo acelerado as franquias sem se preocupar com a qualidade do café oferecido. Quando Schultz resolve voltar à antiga posição, ele fechou todas as lojas da Starbucks temporariamente para ensinar os funcionários a fazer um bom café, tornando a rede rentável de novo.
O que estas empresas têm em comum?
Ambas alcançaram o sucesso através de bons produtos.
E essa história se repete em todas as grandes companhias que conhecemos hoje; Meta, Microsoft, Tesla, Netflix, BMW e outras investem bilhões de dólares para que os seus produtos sejam sempre melhores, mais inovadores e de maior qualidade para os clientes.
Aliás, os líderes de todas essas empresas que citamos são profissionais de produto. O diretor de tecnologia e o diretor de estratégia da Meta, por exemplo, começaram suas carreiras gerenciando o desenvolvimento de produtos. O mesmo ocorreu com Steve Jobs, fundador da Apple.
É por isso que, cada vez mais, a figura de um profissional que seja responsável por cuidar exclusivamente dos produtos de uma empresa tem se tornado tão popular dentro das organizações. Com salários atrativos e oportunidades em todos os setores, a esse profissional damos o nome de: Gerente de Produto.
Conheça a profissão Gerente de Produto: o que faz, quanto ganha e como se especializar
Embora os produtos existam desde que o mundo é mundo, o cargo de "gerente de produto" só começou a ganhar atenção há menos de 20 anos. Responsável por liderarprojetos, desenvolver produtos e pensar em soluções inovadoras para qualquer empresa do mercado, o Gerente de Produto atua como um equilibrista de 3 grandes áreas: negócios, experiência do usuário e tecnologia.
Juntamente com as equipes de design, desenvolvimento, marketing, vendas e sucesso do cliente, o especialista em produtos é responsável por:
- Entender as necessidades do usuário e traduzi-las para o produto;
- Criar novos produtos que inovem e tragam lucro para a empresa;
- Mapear o mercado no qual o negócio está inserido em busca de novas ideias;
- Intermediar debates entre as partes envolvidas no processo do desenvolvimento de um produto;
- Verificar constantemente as funções e recursos do produto;
Quanto ganha um Gerente de Produto?
Segundo recente levantamento divulgado no Guia Salarial Robert Half de 2023, um Gerente de Produto de pequena ou média empresa recebe de R$9.200 a R$16.400 ao mês; em grandes companhias, esse valor pode chegar aos R$20.400.
Contudo, ao se especializar em produtos digitais, o profissional Gerente de Produto pode receber de R$ 13.850 a R$ 24.500 ao mês, uma média quase 20% maior se comparado à versão convencional do cargo.
Conforme cresce na carreira, o profissional de produto pode chegar a cargos como Head e Diretor (CPO) e receber, em média, R$34.400 ao mês por seu serviço, segundo o Guia Salarial Robert Half de 2023.
Oportunidades dentro e fora do Brasil
É justamente por trabalhar com produtos, que o Gerente de Produtos encontra oportunidades em, literalmente, todas as empresas do mundo. Afinal, todas elas têm algo a vender - seja um curso, um produto físico, uma experiência etc.
Entretanto, ao passo que o profissional se especializa em produtos digitais e no mercado de tecnologia, as oportunidades - e remunerações - tendem a se multiplicar, já que as empresas do ramo costumam deter mais capital e investir mais recursos em inovações. C&A, Danone, Itaú Unibanco, Magazine Luíza e TOTVS são algumas das empresas que, neste exato momento, têm vagas abertas para esta posição.
Como se tornar um Gerente de Produto: série Gratuita para se especializar (com certificado)
De olho na enorme oportunidade que isso pode representar para profissionais de diferentes setores que buscam cargos e salários mais altos, a EXAME apresenta a sua nova série: Gerente de Produto: Profissional da Década.
Apresentada por Izabela Anholett, CTO da EXAME e professora do MBA em Digital Manager & Metaverso do Ibmec, a série será composta de 4 aulas, que irão ao ar entre os dias 16 a 24 de janeiro.
Quero garantir minha vaga na série gratuita Gerente de Produto: Profissional da Década
Durante os encontros, Izabella explicará porque o Gerente de Produto é o profissional da próxima década e como os profissionais podem aproveitar essa oportunidade para decolarem suas carreiras. Em detalhes, a especialista abordará temas como:
- O que faz, quanto ganha e por que o gerente de produto se tornou essencial para as empresas;
- Quais são os requisitos para a profissão;
- Quais são as oportunidades disponíveis para os profissionais interessados na carreira;
- O que um profissional de produto precisa saber e dominar para obter sucesso;
- Como dar os primeiros passos na carreira de produtos;
Vale ressaltar que não é preciso ter conhecimento prévio no tema para participar das aulas e que, ao final dos quatro encontros, todos os participantes receberão um certificado para incluir no currículo e ajudar em seu processo de transição de carreira para a aquecida área de tecnologia.
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