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Parreira vira empresário e dá conselhos financeiros

Um ano e meio após se aposentar da carreira de técnico, Carlos Alberto Parreira associa-se a uma empresa de comércio exterior e dá conselhos financeiros a jogadores

"Resolvi ajudar colegas que viram sua renda cair após a aposentadoria", diz Parreira (Reginaldo Teixeira/Contigo)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 15h17.

São Paulo - Aos 69 anos, Carlos Alberto Parreira, o ex-técnico da seleção brasileira de futebol, decidiu investir em uma nova carreira . Há um ano e meio aposentado dos gramados, ele juntou-se a três sócios na Next Global, empresa de importação e exportação com sede no Rio de Janeiro.

Desde o final do ano passado, também atua em parceria com a XP Investimentos como consultor financeiro de jogadores.

"Resolvi ajudar colegas que viram sua renda cair após a aposentadoria", diz Parreira, que dirigiu a seleção brasileira três vezes e participou de seis Copas do Mundo — foi campeão com o Brasil em 1994.

Durante a carreira, morou em Gana, Emirados Árabes, Kuwait, Arábia Saudita, Espanha, Estados Unidos e África do Sul. Somando tudo, passou 20 anos no exterior.

O grande acerto da minha carreira foi ter definido muito cedo o que eu queria ser na vida. Quando vi o Brasil ganhar a Copa de 1958, tinha 14 anos. Quis ser preparador físico. Foi um sonho que trabalhei para tornar realidade. Quem faz o que gosta e gosta do que faz já dá um grande passo para ter sucesso.

Você não deve levar o sucesso em consideração, ele deve ser uma boa memória de um tempo da sua carreira. O sucesso é resultado de trabalho, muito esforço, muita luta e faz parte da sua história, do seu passado. Não há sucesso definitivo. Você sempre tem que buscar o melhor, se aprimorar. Sucesso uma vez não basta.

Vivi sob muita pressão na seleção. É preciso um controle emocional muito grande. Às vezes, é preciso criar uma armadura e ficar dentro dela.

As pessoas respeitam quem é correto, honesto, pontual, dedicado e tem capacidade. Mas, principalmente, elas respeitam as conquistas.

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Desde o final do ano passado, também atua em parceria com a XP Investimentos como consultor financeiro de jogadores.

"Resolvi ajudar colegas que viram sua renda cair após a aposentadoria", diz Parreira, que dirigiu a seleção brasileira três vezes e participou de seis Copas do Mundo — foi campeão com o Brasil em 1994.

Durante a carreira, morou em Gana, Emirados Árabes, Kuwait, Arábia Saudita, Espanha, Estados Unidos e África do Sul. Somando tudo, passou 20 anos no exterior.

O grande acerto da minha carreira foi ter definido muito cedo o que eu queria ser na vida. Quando vi o Brasil ganhar a Copa de 1958, tinha 14 anos. Quis ser preparador físico. Foi um sonho que trabalhei para tornar realidade. Quem faz o que gosta e gosta do que faz já dá um grande passo para ter sucesso.

Você não deve levar o sucesso em consideração, ele deve ser uma boa memória de um tempo da sua carreira. O sucesso é resultado de trabalho, muito esforço, muita luta e faz parte da sua história, do seu passado. Não há sucesso definitivo. Você sempre tem que buscar o melhor, se aprimorar. Sucesso uma vez não basta.

Vivi sob muita pressão na seleção. É preciso um controle emocional muito grande. Às vezes, é preciso criar uma armadura e ficar dentro dela.

As pessoas respeitam quem é correto, honesto, pontual, dedicado e tem capacidade. Mas, principalmente, elas respeitam as conquistas.

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