Os comportamentos que minam qualquer relação de trabalho
O coach Homero Reis cita os comportamentos que destroem a convivência no ambiente de trabalho fazendo com que o bom relacionamento vá por água abaixo
Camila Pati
Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h55.
São Paulo – “Hoje o que determina a qualidade da vida profissional e o alcance de resultados não são as competências técnicas e sim habilidades de relacionamentos”.
A afirmação vem do coach Homero Reis que, de dois anos para cá, percebeu que a maioria das demandas recebidas pela sua empresa de consultoria e cursos estava ligada a relacionamentos, sobretudo aqueles que se dão dentro das organizações.
“Pessoas boas tecnicamente, mas com baixa qualidade em seus relacionamentos não atingem resultados esperado”, diz Reis. Por esse motivo, ele passou a oferecer um curso que ajuda as pessoas a identificarem suas deficiências e desenvolverem uma gestão mais adequada dos seus relacionamentos.
Mas o que atrapalha tanto as relações de trabalho? Pedimos a ele que indicasse os motivos mais frequentes por que as pessoas falham na hora de se relacionar com as outras nas organizações. Confira os três comportamentos que mais destroem os relacionamentos profissionais:
1Achar que sua maneira de encarar a vida é a única possível
“Ah se todos fossem iguais a você”, cantou a dupla Vinícius de Moraes e Tom Jobim. Muita gente leva esse verso bem a sério, só que trocando o “você” por “mim”.“Muitas pessoas não conseguem perceber que o modo como veem a vida é apenas um modo, não é verdade absoluta”, diz Reis.
Quem cai nessa armadilha comportamental não percebe como legítimo o jeito de ser do outro, que pode ser seu colega de trabalho, subordinado ou chefe.Assim, vivem repetindo pra si e até para os outros que o mundo seria melhor se as pessoas fossem iguais a elas.
2Não escutar os outros
“Se eu não legitimo o outro, não o escuto e, se não o escuto, atuo de forma sarcástica ou tirana em relação a ele”, diz Homero Reis.
Algumas pessoas, simplesmente, não escutam o que os outros dizem. E estes péssimos ouvintes vão minando suas relações profissionais, por mais geniais que sejam ou que se considerem.
3Ser incapaz de conversar sobre assuntos que o incomodam
Para onde você foge quando precisa falar sobre temas que o incomodam no trabalho? Essa é uma das perguntas que Homero Reis faz aos seus alunos do curso de gestão de relacionamentos.
“Nesse aspecto é preciso trabalhar competências emocionais para que as pessoas entendam suas emoções para que sejam capazes de conversar sobre o que as incomoda”, diz Reis.
Quantas vezes os defeitos gerenciais de um chefe são postos à mesa do almoço pela equipe, sem que nunca reclamações cheguem ao seu ouvido?
Queixas e mais queixas que não chegam ao status de reclamação efetiva. Homero Reis faz a distinção entre os dois termos. “Queixa é dizer o que pensa do chefe, reclamação é estruturar o raciocínio e o discurso e ir conversar com ele para resolver a situação”, explica.
Ou seja, a reclamação só é possível em um cenário de equilíbrio emocional. “Grande parte dos colaboradores reclama de seus chefes não consegue construir reclamações efetivas”, diz Reis.
Conseguir elaborar uma reclamação efetiva não é certeza de resolver o problema, segundo o especialista, mas, definitivamente, o aproxima mais da solução, enquanto queixas o afastam cada vez mais.
São Paulo – “Hoje o que determina a qualidade da vida profissional e o alcance de resultados não são as competências técnicas e sim habilidades de relacionamentos”.
A afirmação vem do coach Homero Reis que, de dois anos para cá, percebeu que a maioria das demandas recebidas pela sua empresa de consultoria e cursos estava ligada a relacionamentos, sobretudo aqueles que se dão dentro das organizações.
“Pessoas boas tecnicamente, mas com baixa qualidade em seus relacionamentos não atingem resultados esperado”, diz Reis. Por esse motivo, ele passou a oferecer um curso que ajuda as pessoas a identificarem suas deficiências e desenvolverem uma gestão mais adequada dos seus relacionamentos.
Mas o que atrapalha tanto as relações de trabalho? Pedimos a ele que indicasse os motivos mais frequentes por que as pessoas falham na hora de se relacionar com as outras nas organizações. Confira os três comportamentos que mais destroem os relacionamentos profissionais:
1Achar que sua maneira de encarar a vida é a única possível
“Ah se todos fossem iguais a você”, cantou a dupla Vinícius de Moraes e Tom Jobim. Muita gente leva esse verso bem a sério, só que trocando o “você” por “mim”.“Muitas pessoas não conseguem perceber que o modo como veem a vida é apenas um modo, não é verdade absoluta”, diz Reis.
Quem cai nessa armadilha comportamental não percebe como legítimo o jeito de ser do outro, que pode ser seu colega de trabalho, subordinado ou chefe.Assim, vivem repetindo pra si e até para os outros que o mundo seria melhor se as pessoas fossem iguais a elas.
2Não escutar os outros
“Se eu não legitimo o outro, não o escuto e, se não o escuto, atuo de forma sarcástica ou tirana em relação a ele”, diz Homero Reis.
Algumas pessoas, simplesmente, não escutam o que os outros dizem. E estes péssimos ouvintes vão minando suas relações profissionais, por mais geniais que sejam ou que se considerem.
3Ser incapaz de conversar sobre assuntos que o incomodam
Para onde você foge quando precisa falar sobre temas que o incomodam no trabalho? Essa é uma das perguntas que Homero Reis faz aos seus alunos do curso de gestão de relacionamentos.
“Nesse aspecto é preciso trabalhar competências emocionais para que as pessoas entendam suas emoções para que sejam capazes de conversar sobre o que as incomoda”, diz Reis.
Quantas vezes os defeitos gerenciais de um chefe são postos à mesa do almoço pela equipe, sem que nunca reclamações cheguem ao seu ouvido?
Queixas e mais queixas que não chegam ao status de reclamação efetiva. Homero Reis faz a distinção entre os dois termos. “Queixa é dizer o que pensa do chefe, reclamação é estruturar o raciocínio e o discurso e ir conversar com ele para resolver a situação”, explica.
Ou seja, a reclamação só é possível em um cenário de equilíbrio emocional. “Grande parte dos colaboradores reclama de seus chefes não consegue construir reclamações efetivas”, diz Reis.
Conseguir elaborar uma reclamação efetiva não é certeza de resolver o problema, segundo o especialista, mas, definitivamente, o aproxima mais da solução, enquanto queixas o afastam cada vez mais.