Metaverso na prática: Conheça 4 empresas brasileiras com vagas abertas que já lucram neste mercado
Apesar de ser conhecido pelas big techs, como Meta e Apple, o metaverso já é uma realidade lucrativa para dezenas de pequenas e microempresas no Brasil. Confira quais as oportunidades deste mercado no país e como se especializar.
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2022 às 09h58.
Última atualização em 8 de julho de 2022 às 11h12.
Que o metaverso está por toda parte, você já deve ter notado. Dominou as notícias, viralizou nas redes sociais e se tornou, até mesmo, a missão pessoal de personalidades como Mark Zuckerberg. Não é à toa que centenas de empresas especializadas em realidade virtual estão surgindo - e outras muitas estão mudando de foco para ingressar no metaverso.
No entanto, não são só as big techs, como Meta e Apple, que estão investindo pesado no metaverso. Mobilizando até as micro e pequenas empresas - inclusive as brasileiras - este mercado deve movimentar entre US$ 8 e US$13 trilhões em todo o mundo até 2030.
Mesmo assim, uma dúvida permanece para muitos: “Na prática, o que dá para fazer no Metaverso e como ganhar dinheiro por lá?” E por mais que essa dúvida seja comum, já que o Metaverso ainda parece futurista e abstrato para a maioria das pessoas, dezenas de empreendedores brasileiros já descobriram o metaverso na prática e entenderam como lucrar com essa ‘nova internet’.
Oportunidades fora da área de tecnologia
É inegável que o foco do trabalho está no mercado de tecnologia e de programação, que implementa novas funções e aprimora sistemas. Porém, empresas de outras áreas também conseguiram se destacar e lucrar no Brasil investindo no Metaverso.
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No setor audiovisual, por exemplo, que produz desde campanhas publicitárias, até feiras de exposição, existem quase 100 empresas atuando em experiências imersivas, de acordo com levantamento feito pelaUFSCar e pela UFRJ.
Confira, a seguir, 4 empresas brasileiras que já estão lucrando com o Metaverso e que estão em busca de novos talentos para compor suas equipes:
1. Pixit
Criada em 2009, a empresa paulistana de desenvolvimento de espaços virtuais em 3D atende desde o agro tradicional até as indústrias farmacêuticas. Um dos seus maiores projetos foi uma feira on-line com 140 expositores, equivalente a 12.000m² da vida real. E a equipe não para de crescer: 32 colaboradores em 2020, 80 em 2022 e mais de 40 vagas abertas para o próximo semestre.
2. Broders
Na área de entretenimento e educação, a Broders, uma produtora criada em 2016, já lançou projetos em mais de 20 países e produziu peças com holografia ao vivo para empresas como Ford, Samsung e Mastercard. Com profissionais do design gráfico, publicidade e propaganda e audiovisual, a Broders utiliza a tecnologia para contar histórias.
3. Druid Creative Gaming
Já no mercado publicitário, a Druid Creative Gaming surgiu como uma forma de unir influenciadores, grandes marcas e o público gamer. Com um faturamento próximo de R$ 58 milhões em 2021, a empresa já conta com 78 funcionários e 35 clientes - com nomes como Itaú, Boticário e Submarino. O trabalho mais recente da empresa foi no show do rapper Emicida dentro do game “Fortnite''.
4. Dacri Deviati
Dirigida pela empresária Olívia Merquior, a Dacri Deviati é uma empresa de consultoria para departamentos criativos da indústria focada em moda imersiva. Responsável pela primeira semana de moda imersiva do Brasil, a Brazil Immersive Fashion Week, a marca é referência quando o assunto é unir metaverso e moda.Sua ação mais recente foi no “NOSSO CAMAROTE”, um camarote do sambódromo do Rio, com uma réplica do espaço na plataforma Sandbox e looks digitais ativados por QR Code.
Quais as profissões mais requisitadas no Metaverso?
Assim como a internet revolucionou o modo de vida e de trabalho a partir dos anos 90, o metaverso promete mudar a forma como conversamos, jogamos, compramos e aprendemos - e, dessa vez, ainda mais rápido que a internet.
E com esse crescimento, uma demanda urgente: profissionais que entendam a tecnologia, sejam criativos e estejam dispostos a migrar para o metaverso.
As vagas são inúmeras e não é necessário trabalhar com tecnologia. Desde designer, até storyteller e gerente de operações, os salários para aqueles que aceitarem a missão de participar desta ‘revolução tecnológica’ começam em R$10.000 e já ultrapassam os R$20.000.
E apesar de estar apenas começando, o mercado do Metaverso já possui vagas abertas em áreas como: educação, design, segurança, análise de dados, gerenciamento de pessoas, storytelling etc. A previsão é de que, em alguns anos, o mercado de trabalho se adapte completamente à realidade virtual e passe a exigir que os profissionais tenham familiaridade com as tecnologias do metaverso.
Digital Manager
Hoje, uma das profissões mais requisitadas é a do Digital Manager, profissional fundamental para o processo de implementação do metaverso nas empresas. Ele é responsável por dar o primeiro passo e definir como será a experiência do usuário final no Metaverso, assim como definir os tipos de produtos que serão criados e a estratégia de monetização dessas iniciativas.
O Digital Manager não é o executor operacional, mas sim o responsável por coordenar um time. Ou seja, as suas habilidades comportamentais são muito mais importantes que suas habilidades técnicas.Ao assumir o cargo, o profissional pode ganhar de R$12 mil a R$29 mil por mês em empresas tradicionais como Itaú e Santander.
Como se tornar um Digital Manager do Metaverso?
Para se tornar um Digital Manager especializado em metaverso, a melhor opção é buscar uma especialização.
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