Estas tendências de marketing para 2020 podem inspirar sua carreira
Confira tendências-chave nas quais provavelmente todas as empresas precisarão se concentrar nos próximos meses e, consequentemente, os profissionais também
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2019 às 12h30.
Última atualização em 4 de novembro de 2019 às 13h30.
Consumo é comportamento e comportamento são pessoas, seus clientes. E o que seriam das empresas sem as pessoas por trás dela também, não é mesmo?
Uma forma dos profissionais se manterem atualizados e aptos a tomar decisões coerentes ao momento é se manterem atentos a assuntos diversos, que de alguma forma, impactam o seu cliente final – e que dita a forma dos profissionais trabalharem.
A primeira pesquisa Global Marketing Trends 2020 da Delloite revelou dados importantes sobre o que os consumidores esperam das empresas no próximo ano.
Conexão humana! O relatório Global aponta que esse é um ponto fundamental. De acordo com a pesquisa, muitas empresas, ainda, estão colocando energia apenas em novas tecnologias e esquecendo o lado humano, ou seja, das pessoas por trás da venda de produtos.
Por meio de entrevistas com mais de 80 especialistas no assunto em todo o mundo, o estudo identificou sete tendências-chave nas quais provavelmente todas as empresas precisarão se concentrar nos próximos 18 a 24 meses para continuarem evoluindo socialmente e com consciência humana.
Confira as tendências de marketing do próximo ano e abra o seu olhar para compreender como levar essas informações para a sua atuação profissional.
Quais são as principais tendências de marketing para 2020?
Propósito – por que a sua empresa existe?
Os consumidores estão em busca de transparência – fato também revelado na Pesquisa Carreira dos Sonhos 2019 – realizada pela Companhia de Talentos. Eles querem saber qual é o objetivo da empresa, o que, de fato, ela veio solucionar, como ela contribui com a sociedade e e onde ela quer chegar.
A pesquisa cita também que as empresas que contribuem mais com as comunidades no seu entorno e estimulam o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores estão alcançando mais resultados positivos. Ou seja, as equipes que estão olhando para o ser humano, não só para o consumidor, têm melhor desempenho.
Experiência humana – cuidados com a dívida de experiência
O estudo alerta que a crescente tecnologia, como os chatbots, está educando o público para ser cada vez mais exigente. Porém, as interações tecnológicas inibem cada vez mais as interações humanas, construindo comportamentos isolados e automatizados.
Dessa forma, a experiência humana em relação às empresas se torna ausente, gerando um déficit de conexão a longo prazo. Ou seja, a tecnologia manterá sua empresa ativa, porém, depender apenas dela pode afetar a fidelização dos clientes.
O relatório também convida os profissionais a investirem na empatia e na inclusão como valores essenciais para a humanização das marcas e conexão com os consumidores.
Você sabe construir confiança?
A Pesquisa Carreira dos Sonhos 2019 alertou que apenas 37% dos profissionais confiam nas empresas em que trabalham e dados recentes do neuroeconomista Paul Zak trazem a confiança como o elo primordial das relações humanas, e claro, do resultado econômico disso. De acordo com o neuroeconomista, os países com maior taxa de confiança na população têm uma economia mais saudável.
O relatório da Delloite reafirma essa necessidade. De acordo com o estudo, o público espera honestidade, coesão e políticas transparentes das corporações. E na era digital, agora os consumidores também exigem segurança no que diz respeito aos seus dados e informações movimentadas de forma online pelas companhias.
Participação do consumidor
Você já ouviu falar do termo pertencimento? É quando alguém se sente um agente pertencente a algum projeto ou ação. É assim que o público deseja se perceber daqui em diante em relação às empresas com as quais se relaciona. De acordo com o relatório, as marcas devem investir em trazer o público final para mais perto das decisões e ações da empresa.
O mesmo vale para o ambiente profissional. Líderes e gestores devem incentivar suas equipes a participarem mais das ações internas, descentralizando o poder e ampliando a rede de opiniões e sugestões para as equipes.
Talentos
O estudo convida empresas e suas equipes a olharem novamente para os talentos. São eles os responsáveis por manter sua empresa ativa e saudável economicamente. Sendo assim, líderes e gestores devem focar estimular, reconhecer e continuar desenvolvendo os talentos das corporações.
Porém, esse olhar deve romper as barreiras dos escritórios. O relatório também propõe que as empresas olhem para os embaixadores da marca - influencers, clientes fiéis e fãs - e criem mais conexão e incentivo de crescimento a essas personas.
Adapte essas informações para o seu mercado de atuação e garanta que sua empresa e equipe terminem o ano preparadas para a jornada do ano que vem.
Bom trabalho