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Empresas podem lucrar capturando receitas que hoje são deixadas para bancos

Soluções capazes de descentralizar o sistema financeiro brasileiro, transformando qualquer empresa em um banco, colocam o RH como protagonista dessa transformação

Estande da Biz no CONARH: painel mostrou, em tempo real, quanto as empresas que visitaram o espaço poderiam economizar com a contratação das suas soluções (BIZ/Divulgação)
EXAME Solutions

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Publicado em 2 de setembro de 2024 às 12h00.

Última atualização em 2 de setembro de 2024 às 12h32.

Apaixonado pelo tema descentralização, o engenheiro de produção Douglas Barrochelo, CEO da Biz – techfin que entrega a empresas as ferramentas certas para que eles construam o próprio ecossistema financeiro – levou ao CONARH 2024, maior evento de RH da América Latina, o potencial da ferramenta para empoderar e dar protagonismo ao RH.

O movimento defendido por ele é o mesmo já abraçado por outros setores da economia, como o de energia, que já permite que as empresas instalem painéis solares, por exemplo, ou escolham seu distribuidor. “No final das contas, você não precisa de taxi; você precisa de mobilidade. Você não precisa de hotel; você precisa de hospedagem. E você também não precisa de um banco; você precisa de serviços financeiros”, diz Barrochelo.

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As soluções da Biz para RH

E é justamente isso que a Biz se propõe a entregar. Há 19 anos no mercado e autorizada pelo Banco Central para atuar como uma instituição de pagamento, a techfin entrega às empresas uma infraestrutura robusta, modular e white label para que elas não precisem mais depender de terceiros na hora de entregar benefícios, conceder empréstimos e financiamentos, ou fazer e receber pagamentos de colaboradores, clientes e fornecedores.

Quer um exemplo? Vamos supor uma empresa com 1.500 funcionários tenha uma média salarial de R$ 5.500 e ofereça em torno de R$ 1.400 em vale-alimentação e refeição para cada colaborador. Se ela passasse a pagar salários e vales por meio de uma conta digital e um cartão de benefícios próprios, além de economizar, teria uma receita anual superior a R$ 475 mil.

Essa receita, segundo o CEO da Biz, é calculada com base na previsão de rentabilidade sobre os valores que flutuam nas contas ( floating ) e sobre as taxas de intercâmbio ( interchange ) das operações. O funcionamento é parecido com o dos bancos tradicionais, com a diferença de que o lucro das operações fica para a própria empresa – e não mais para um terceiro.

“Enquanto os americanos contam com mais de 5.050 bancos e uma concentração de 36% do crédito nas mãos dos cinco maiores, no Brasil apenas 158 bancos controlam 81% do crédito”, diz Barrochelo. “A gente acredita que, por meio da descentralização, o RH pode capturar receitas que hoje estão sendo deixadas para outras empresas.”

Um novo ROI

Em sua apresentação no CONARH, o executivo elencou algumas das vantagens da hiperpersonalização oferecida pela Biz, que tem entre os seus clientes gigantes como 99, Ser Educacional, Pagol e Azul.

Segundo ele, benefícios ajustados às necessidades das pessoas ajudam a fortalecer a marca, bem como oferecer soluções mais justas, como o acesso facilitado ao crédito, além de reduzir custos relacionados à saúde mental dos colaboradores.


Outra vantagem, diz ele, está na atração e retenção de talentos – o chamado Return Over Individual (um outro tipo de ROI, neste caso focado no indivíduo; e não no lucro).

“Pesquisas apontam que mais de 80% das pessoas atribuem o estresse financeiro a uma queda na qualidade do trabalho. Isso mostra o quanto as empresas precisam estar atentas à saúde física, mental e financeira dos seus colaborares”, afirma Barrochelo.

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