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Empresa comprada pela Dow vai investir no Brasil

A multinacional química Rohn and Haas anuncia novos investimentos para a ampliação da fábrica em Jacareí e espera um salto no faturamento dos países emergentes

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2008 às 15h54.

“Hoje, posso dizer com segurança que não existe um só computador no mundo que não contenha algum produto Rohm and Haas”, disse a EXAME sem falsa modéstia o presidente do grupo, o francês Pierre Brondeau. Em entrevista exclusiva a EXAME, a primeira desde maio, quando o grupo foi comprado pela gigante Dow por 18 bilhões de dólares (78 dólares por ação), Brondeau revelou que a Rohm and Haas vai investir 15 milhões de dólares na ampliação da fábrica de Jacareí (SP). “Nosso crescimento virá principalmente dos países emergentes nos próximos anos, em particular do Brasil, que parece ter uma das economias mais equipadas para lidar com a crise nesse momento”, disse Broundeau.

Especializada em tecnologia química refinada com aplicações que vão desde biocidas até materiais de construção, embalagens, produtos farmacêuticos e eletrônicos, a americana Rohm and Haas não teme os efeitos da crise econômica mundial nos países emergentes. No Brasil, o faturamento da empresa praticamente dobrou de 80 milhões de dólares em 2006 para 150 milhões de dólares estimados para 2008. Após o investimento de 15 milhões de dólares na ampliação da fábrica de Jacareí, a companhia espera obter retorno no aumento no faturamento anual para 200 milhões de dólares nos próximos dois anos.

Além do Brasil, a Rohm and Haas também pretende investir na modernização e ampliação das fábricas da Índia, México, Rússia, Turquia, e Vietnã. “Vamos continuar agressivos nessas economias onde, segundo a nossa expectativa, a crise global não vai chegar tão forte, em particular no Brasil, que vem apresentando um crescimento sólido e consistente”, disse Brondeau. “Nossa meta é que até 2010 aumente de 25% para 35% a participação desses países no faturamento total da Rohm and Haas”. Em 2007 a empresa faturou 8,9 bilhões de dólares globalmente. “Se eu fosse uma companhia química, eu teria medo de concorrer com a Rohm and Haas”, disse Brondeau.

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